Doris, de 20 anos, e Leandro, de 18, namorados há um ano e oito meses, postaram uma selfie na rede social, que gerou 30 mil acessos e diversos comentários racistas.
Os dois registraram queixa formal e pediram a abertura de investigação na 4ª Delegacia Regional de Muriaé.
O delegado Eduardo Freitas da Silva informou à Agência Efe que pedirá ao Facebook os IPs dos computadores e celulares de onde foram feitas as agressões.
"Com o novo Marco Civil da internet, com o qual conta o país, se tornará mais fácil investigar os IP dos acusados para poder investigar o caso em todo o país", explicou Silva.
Em um dos comentários feito na página da jovem na rede social, um internauta escreve: "Onde você comprou essa escrava?", para em seguida pedir: "Me vende ela". A estes seguiram outros comentários: "Parece até que estão.... na senzala"; "Seu dono?"; "um branco e uma negosa (sic)"; "Tipo assim tia eu acho que vc roubou o branco pra tirar foto (sic)".
De acordo com o delegado, os ataques mais pesados partiram de outros estados, em particular São Paulo.
Em entrevista ao UOL, a moça afirmou que quer que sua atitude sirva de exemplo para outras pessoas. "Achei muito triste. Na hora, fiquei surpresa com tudo o que estava acontecendo, mas depois meu namorado e minha família me deram força. Foi uma atitude corajosa minha mesmo, porque muitas pessoas não têm coragem de denunciar esse tipo de crime. Acho que todo mundo deve denunciar", afirmou, pedindo também punição aos que postaram as mensagens de cunho racista. "Eu acho que toda pessoa sofreu algum tipo de preconceito, seja qual for, tem de denunciar à polícia. Não pode ficar impune. Eu quero que seja descoberto quem foi e que paguem pelo que fizeram comigo", afirmou.
A jovem desativou sua conta, mas antes escreveu: "Haverá racismo enquanto as pessoas não entenderem que por dentro somos todos iguais".
O delegado lembrou que o crime por injúria racial está no artigo 140 parágrafo terceiro do Código Penal, que prevê pena de um a três anos.
Os dois registraram queixa formal e pediram a abertura de investigação na 4ª Delegacia Regional de Muriaé.
O delegado Eduardo Freitas da Silva informou à Agência Efe que pedirá ao Facebook os IPs dos computadores e celulares de onde foram feitas as agressões.
"Com o novo Marco Civil da internet, com o qual conta o país, se tornará mais fácil investigar os IP dos acusados para poder investigar o caso em todo o país", explicou Silva.
Em um dos comentários feito na página da jovem na rede social, um internauta escreve: "Onde você comprou essa escrava?", para em seguida pedir: "Me vende ela". A estes seguiram outros comentários: "Parece até que estão.... na senzala"; "Seu dono?"; "um branco e uma negosa (sic)"; "Tipo assim tia eu acho que vc roubou o branco pra tirar foto (sic)".
De acordo com o delegado, os ataques mais pesados partiram de outros estados, em particular São Paulo.
Em entrevista ao UOL, a moça afirmou que quer que sua atitude sirva de exemplo para outras pessoas. "Achei muito triste. Na hora, fiquei surpresa com tudo o que estava acontecendo, mas depois meu namorado e minha família me deram força. Foi uma atitude corajosa minha mesmo, porque muitas pessoas não têm coragem de denunciar esse tipo de crime. Acho que todo mundo deve denunciar", afirmou, pedindo também punição aos que postaram as mensagens de cunho racista. "Eu acho que toda pessoa sofreu algum tipo de preconceito, seja qual for, tem de denunciar à polícia. Não pode ficar impune. Eu quero que seja descoberto quem foi e que paguem pelo que fizeram comigo", afirmou.
A jovem desativou sua conta, mas antes escreveu: "Haverá racismo enquanto as pessoas não entenderem que por dentro somos todos iguais".
O delegado lembrou que o crime por injúria racial está no artigo 140 parágrafo terceiro do Código Penal, que prevê pena de um a três anos.
Informações extraída Exame
Nenhum comentário: