Quase uma década após o início da distribuição da pílula do dia seguinte no SUS, o acesso ao contraceptivo de emergência é precário. Além da escassez, as unidades de saúde exigem receita para liberar a droga, que só previne a gravidez se ingerida até 72 horas após o ato sexual. Muitas vezes, porém, não há médico para fazer a prescrição e uma consulta com um ginecologista pode demorar até dois meses.
A pílula do dia seguinte pode agir de duas formas: a primeira é evitar a liberação do óvulo. Isso se a mulher ainda não estiver ovulado. Dependendo do ciclo menstrual a mulher tem um período para que a ovulação aconteça. Ao impedir que o óvulo seja liberado, o remédio faz com que o espermatozóide não o encontre e assim não haverá fecundação.A outra forma que esse medicamento age é fazendo com que o útero fique hostil interrompendo o percurso do espermatozóide que não conseguem chegar até as trompas. Isso acontece quando a secreção vaginal é alterada, agindo no muco cervical e no endométrio. Se conseguir chegar às trompas os espermatozóides morrerão no meio do caminho, sem fecundar.



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