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DIA DA MENTIRA

1º de abril dia Mundial da mentira


O 1º de abril é universalmente consagrado à mentira ou, para os mais lights, à pegadinha dos bobos? Vamos lá: reza a lenda que a tradição surgiu na França. Até o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de março, data que marcava a chegada da primavera (e não 22,23 como atualmente). As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1ºde abril. Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1º de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1º de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los e a enviar presentes esquisitos e convites para festas “de réveillon” que não existiam, troca de presentes, etc. E no dia seguinte, a gozação: ha! ha! caiu no primeiro de abril! Isso, hoje, pode parecer estranho, mas imaginem para os cidadãos das zonas rurais, numa época em que as notícias viajavam lentamente e alguns “caipiras” ficavam sem saber “notícias de Paris” durante meses, ou anos. Por volta de 1800, essa tradição se espalhou por toda a Inglaterra e, a seguir, para todo o mundo. No Brasil, o primeiro Estado a aderir ao “espírito da coisa” foi Pernambuco, onde uma barriga foi publicada e desmentida no dia seguinte. Um jornal noticiou em 1º de abril de 1848, o falecimento de D. Pedro II. O Imperador tirou de letra: soube, filosofou sobre a morte e jantou em Petrópolis, com a família, tranquilamente. Canja e uma taça de vinho. (D. Pedro II comia moderadamente, rompendo a tradição glutã dos Braganças, formidáveis comilões...) Mas, e para frear essa glamourização da mentira, primeiro um escritor italiano chamado Carlo Collodi escreveu um conto – As Aventuras de Pinocchio, em 1883 –no qual um personagem de ficção, feito de madeira por um entalhador chamado Geppetto, sonhava ser um menino de verdade e, para isso, aprendeu a não mentir, ser correto, etc. Quase 60 anos depois, Walt Disney produziu um clássico do cinema – Pinóquio -- personagem do filme de 1940 de mesmo nome. E o enredo é o mesmo: ele é uma marionete viva que deve provar-se digno de se tornar um menino de verdade, com a ajuda do Grilo Falante como sua consciência. Walt Disney e sua equipe utilizaram um modelo de marionete e um ator mirim, Dickie Jones (que deu voz a Pinóquio no filme), para animar o personagem, uma versão construtiva da verdade e uma lição para a garotada. Mais quarenta anos e aqui no Brasil outro mestre do discurso infantil dirigido para o adulto – ou vice-versa – o grande Ziraldo, também criou em 1980 “o seu Pinóquio tropical” – O Menino Maluquinho, hoje em versão online na internet. Também ele combate a mentira e descobre o mal que provoca nos outros fingir, trapacear, mentir em suma. Numa versão light, certos povos não chamam de Dia da Mentira e sim de Dia do Bobo, ou tolo. Na Inglaterra é chamado de Noodle Day (pateta). Na França, de poisson d'avril (peixe de abril); na Escócia, de april gowk (tolo de abril); nos Estados Unidos, de april fool.
Vai por aí. Porque talvez e no fundo, no fundo, que tem razão é o Mário Quintana, quando diz que “a mentira é uma verdade que se esqueceu de acontecer”.
(Jornal do Brasil)

Neto Oliveira

Aqui a notícia é fato!

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