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O placar final da eleição ficou assim:
Davi Alcolumbre (União-AP): 73 votos – eleito
Marcos Pontes (PL-SP): 4 votos
Eduardo Girão (Novo-CE): 4 votos
Alcolumbre retornará ao comando do Senado após um intervalo de quatro anos. O senador foi eleito após uma disputa acirrada, vencendo os concorrentes Eduardo Girão (Novo) e Marcos Pontes (PL), com uma expressiva maioria de votos.
Logo após a proclamação do resultado, imagens feitas no plenário do Senado mostraram os senadores Randolfe Rodrigues (PT-AP) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ) repassando ligações ao recém-eleito presidente da Casa. Os parlamentares confirmaram à GloboNews que as ligações eram do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-presidente Jair Bolsonaro, respectivamente.
Além disso, a primeira vice-presidência da Casa ficou com o senador Eduardo Gomes (PL), como parte de um acordo na composição da Mesa Diretora, garantindo uma distribuição de cargos entre as diferentes forças políticas do Senado.
Ao apresentar sua solicitação, através de indicação protocolada na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), o deputado destacou que “a cidade enfrenta desafios no que tange à segurança pública e está adotando medidas para combater o crime organizado”, e explicou que “nesse sentido, a presença da Rondesp em Jequié se justificaria pela necessidade de uma abordagem diferenciada na prevenção e combate à criminalidade”.
Hassan entende que “a Rondesp, conhecida por sua atuação especializada e estratégica, pode responder de forma rápida e eficaz às situações de crise e realizar operações voltadas ao policiamento ostensivo e repressivo qualificado, essenciais para desestimular e coibir delitos, com a presença policial mais forte e estruturada”. Para o deputado, o aumento da presença policial no município teria múltiplos benefícios, dentre eles a redução dos índices de criminalidade, promovendo ambiente mais seguro e estável tanto para os moradores quanto para os investidores e visitantes. O parlamentar frisa que “a melhoria na segurança pública contribui diretamente para o fortalecimento da economia local, atraindo negócios e fomentando o comércio através do aumento da confiança na região”.
O legislador defende que a Rondesp pode também atuar de forma integrada com outras forças de segurança e instituições públicas, promovendo campanhas educativas, sociais e de conscientização voltadas para a inclusão social, a educação e o desenvolvimento comunitário. “Um ambiente seguro é essencial para que os cidadãos exerçam plenamente seus direitos civis, políticos, sociais e econômicos”, afirma Hassan.
Ubiratan Moraes, que conquistou a vitória nas urnas com um apoio significativo da prefeita Lorenna, assume a administração municipal em janeiro, marcando a continuidade de um grupo político que desempenhou papel destacado no cenário local. A contribuição da prefeita durante a campanha foi amplamente reconhecida, fortalecendo sua influência política no município.
Embora os adesivos indiquem uma movimentação em torno do nome de Lorenna para disputar uma vaga no legislativo estadual em 2026, a gestora ainda não se manifestou publicamente sobre seu futuro político. Não há, até o momento, confirmação oficial sobre seus planos após a conclusão de seu segundo mandato.
A circulação desse material, no entanto, gerou especulações na comunidade e no meio político local, sugerindo que Lorenna pode estar sendo posicionada para representar Itiruçu em um cenário político mais amplo. Com seu histórico de liderança e uma gestão reconhecida na cidade, sua eventual candidatura pode vir a ser um passo natural para ampliar sua atuação no estado da Bahia.
Enquanto isso, a prefeita segue concentrada nas atividades finais de seu governo, sem dar indícios concretos sobre suas pretensões políticas para os próximos anos. A indefinição mantém as expectativas em aberto, alimentando o debate sobre o impacto que sua eventual candidatura poderia ter na política regional.
Hassan destacou a importância de Jequié como cidade polo e enfatizou a necessidade de ações coletivas para impulsionar o progresso regional. “Este é um passo essencial para discutir e viabilizar melhorias que beneficiarão não apenas a nossa população, mas todos os municípios do Médio Rio de Contas e do Vale do Jiquiriçá. Afinal de contas, avançar deve ser sempre um trabalho coletivo”, ressaltou.
Demandas prioritárias para o desenvolvimento regional
Durante a reunião, representantes das entidades empresariais assinaram um documento com as principais demandas para o crescimento regional. Entre os pedidos apresentados estão:
Criação de um novo distrito industrial, com foco em atrair grandes empresas e fomentar a implementação de um Polo Intermodal, cujo Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica já foi protocolado na Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).
Implantação de um aeroporto regional para melhorar a logística e acessibilidade.
Requalificação do projeto de macrodrenagem do distrito industrial.
Inclusão de Jequié na reestruturação do Plano Logístico da Bahia, para otimizar o transporte de cargas e pessoas.
Implantação de um polo de beneficiamento de pedras ornamentais, aproveitando o potencial mineral da região.
Conclusão do semi-anel rodoviário, conectando a BR-116 à avenida César Borges e, posteriormente, à BR-330.
Crescimento sob nova gestão
Hassan também enalteceu o trabalho realizado nos últimos quatro anos sob a gestão do prefeito Zé Cocá, que, segundo ele, colocou Jequié de volta na rota do desenvolvimento. “O desafio para os próximos anos é intensificar ainda mais o processo de melhoria da infraestrutura, criando um cenário propício para novos investimentos e elevando os indicadores econômicos e sociais”, avaliou.
O parlamentar reforçou o compromisso de atuar como ponte entre as entidades empresariais e o governo estadual. Representantes da CDL, Acij e Sicomércio manifestaram interesse em recepcionar o governador em Jequié para aprofundar o debate sobre essas demandas, mostrando a força e a união da sociedade civil organizada em prol do futuro da região.
Em conversas telefônicas obtidas pela Polícia Judiciária, em janeiro deste ano, Kaliane se dirigia a Alex Parente - sócio da Allpha e um dos principais investigados da Overclean junto ao irmão, Fábio Rezende Parente -, cobrando o pagamento por suas operações no esquema. Ela relata que estaria sem receber desde outubro, cerca de três meses, e relata que, segundo ela, teria conseguido liberar mais de R$ 580 mil reais em pagamentos à Allpha Pavimentações.
Na conversa à qual a Polícia teve acesso, a servidora cita que ainda haveria quatro notas da empresa “travadas” no Executivo. Elas estariam sobre o controle de Kleber Ramos de Jesus, Controlador Geral do Município de Jequié. Para dar seguimento a suas atividades junto ao grupo formado por Alex Parente; Lucas Maciel Lobão, ex-Coordenador Estadual do Dnocs; e Anderson Gomes dos Reis, também ligado a Allpha Pavimentações, Kaliane Bastos pede o pagamento de R$ 15 mil reais em uma conta sugerida por ela, no nome de Henrique Pires Bastos.
Após a liberação de mais notas para a empresa Allpha, a servidora municipal recebeu três pagamentos que somaram mais de R$ 8 mil. Além disso, membros da família foram identificados como beneficiários de valores, incluindo Kaliane Bastos, que recebeu em nome de Amauri Sampaio, engenheiro fiscal de obras da Prefeitura de Mirante, cidade vizinha a Jequié. Amauri confirmou o repasse através de um áudio transcrito pela PF: “Valeu, Pedro [codinome utilizado por Clebson], vou encaminhar pra ela aqui, viu? O pessoal lá de Jequié, viu? Valeu, brigado, tchau, tchau”.
Mensagens trocadas por Kaliane Bastos e Alex Parente revelam discussões sobre contratos, pagamentos de propinas e a necessidade de “reequilíbrio” dos valores dos contratos com a Prefeitura. Nesse contexto, o prefeito Zé Cocá é mencionado por Kaliane como opositor à liberação de novos recursos para empresas contratadas e por cobrar a conclusão das obras da Allpha nos bairros Vila Aeroporto e Mandacaru.
A confusão surgiu após a venda da empresa privada Mineração Taboca S.A., que atua na região da mina de Pitinga, para a estatal chinesa China Nonferrous Trade Co. Ltd. A mineradora explora minerais como estanho, nióbio e tântalo, mas não possui autorização para explorar urânio. Apesar de a área conter resíduos ricos nesse elemento, a separação do material não é viável com a tecnologia atual, e sua exploração segue restrita ao Estado brasileiro.
Veículos de comunicação inicialmente divulgaram informações incorretas, posteriormente corrigidas. A venda da empresa foi um acordo comercial privado, sem envolvimento do governo ou mudanças nas leis sobre mineração de urânio.
A desinformação ganhou força ao ser relacionada a 37 acordos bilaterais firmados entre Brasil e China durante a visita do presidente Xi Jinping a Brasília, em novembro. Nenhum dos acordos tratou da comercialização de urânio, reafirmando que o mineral continua sendo considerado estratégico para o país.
“A ideia é simples: se todos os feriados fossem aos domingos, evitaríamos constantes interrupções na escala produtiva, o que beneficiaria a economia”, explicou Pollon.
O parlamentar argumenta que a paralisação das atividades econômicas durante feriados e pontos facultativos resulta em prejuízos significativos para diversos setores. “Empresas deixam de operar, o comércio fecha as portas, e a produção é interrompida. Isso gera impactos diretos no PIB e na geração de empregos”, afirmou.
Pollon defende que a medida contribuiria para um aumento na eficiência econômica, reduzindo perdas no desempenho dos setores produtivos e promovendo maior estabilidade no mercado de trabalho. O projeto ainda está em fase inicial, com a coleta de assinaturas necessárias para sua tramitação no Congresso Nacional.