De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB), Rui Oliveira, a paralisação da categoria não tem previsão de acabar. Na programação do movimento está prevista para esta quinta-feira (3), às 9h, a “Feira da Sobrevivência”, na Piedade. O ato pretende chamar a atenção da sociedade para o corte dos salários dos trabalhadores.
“Venderemos tomate, cebola, pimentão para protestar contra o que estão querendo fazer com a gente. Estamos passando por muitas dificuldades, mas a paralisação permanecerá”, garantiu Rui Oliveira.
O presidente da APLB também informou ao Bocão News que a próxima assembleia da categoria para definir os rumos da greve será realizada na próxima segunda-feira (7), às 9h, na Assembleia Legislativa da Bahia, no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
A existência de um documento, construído por iniciativa do sindicato, para fazer campanha contra os deputados que votaram a favor do projeto aprovado na Assembleia Legislativa foi negada por Rui Costa. “Não existe. Em nome da APLB não existe nada disso”, garantiu.
O departamento jurídico do sindicato deu entrada em um pedido de liminar à Justiça na tentativa de derrubar a ordem que estabelece multa diária de R$ 50 mil até encerramento da greve. “Se houver corte dos salários, os professores não vão repor as aulas perdidas durante a paralisação”, declarou Oliveira.
O estado já soma 22 dias sem aulas nas escolas da rede pública de ensino. A estimativa é que cerca de um milhão de alunos esteja sem estudar.
Foto: Roberto Viana// Bocão News
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