Dados
estatísticos comprovam que mais de 16.000.000 de pessoas passam fome no
Brasil. Segundo o IBGE 46% dessa população está na região Nordeste.
64
anos se passaram da publicação do livro Geografia da Fome, de autoria
do jornalista, professor e político pernambucano Josué de Castro
(1908-1973), o livro continua atual: a insegurança alimentar, a falta de
nutrientes na alimentação diária dos habitantes do norte e nordeste
brasileiro, principalmente no interior, bem como as poucas áreas de
terra que dispõem para cultivar, já que a grande maioria das terras está
em poder de poucos.
Devo
assinalar que muito antes de Josué de Castro, o economista e professor
inglês Thomas Malthus (1766-1834), já previa a dificuldade na produção
de alimentos suficientes que acompanhasse o crescimento da população.
A
teoria Malthusiana afirmava que: a população cresce em progressão
geométrica enquanto a produção de alimentos cresce somente em progressão
aritmética.
Tenho
certeza que a falta de políticas públicas consistentes por parte do
governo federal tem contribuído para retratar o atual quadro da fome no
Brasil.
O
tão falado programa de combate a pobreza preconizado pelo governo
federal deve ser implementado logo para que possa aliviar o sofrimento
dos mais carentes, e que traga esperança em dias melhores para as
famílias não dependerem tanto do paliativo e homeopático “Bolsa
Família”.



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