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Dois pacientes passaram por cirurgias para implante de marcapasso cardíaco. "O Serviço de Cirurgia Cardíaca é responsável por procedimentos como cirurgias endovasculares, de aorta, cirurgias cardíacas convencionais, cirurgias cardíacas minimamente invasivas e implante de dispositivos cardíacos artificiais, que são os marcapassos cardíacos", explicou o coordenador médico do Serviço, Douglas Barbosa.
Cirurgias de maior complexidade estão programadas para os próximos dias. "A região precisava de um hospital com estrutura desse porte, que atenda todas as subespecialidades para dar um atendimento por completo não só voltado à cirurgia cardíaca, como às outras especialidades. Todas são muito importantes para a população", afirmou o profissional.
Com 216 leitos, sendo 30 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o HECB realiza diagnósticos e tratamentos nas especialidades de clínica geral, ortopedia, cardiologia e angiologia, além de urologia, mastologia, cirurgia torácica, cirurgia vascular, neurocirurgia e oncologia.
Também integram o parque tecnológico do Hospital Estadual Costa das Baleias: centro de bioimagem, ressonância magnética e tomografia computadorizada; ultrassonografia, eletroencefalograma (EEG), mamografia, eletrocardiograma (ECG), endoscopia e raio-x. Para ser atendido em um dos serviços, é necessário que o paciente seja encaminhado via Central Estadual de Regulação ou Sistema Lista Única.
Ascom/HECB
As mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 são as causas mais comuns de câncer de mama hereditário, mas outros genes também podem ser afetados, como é o caso do PALB2, que aumenta em cerca de 33% o risco de uma mulher desenvolver câncer de mama até os 70 anos de idade. Esse risco pode ser ainda maior se houver histórico familiar significativo da doença. As mutações também aumentam o risco de desenvolver câncer de ovário e outros tipos de tumor.
Segundo a mastologista Daniela Rios, o risco é determinado por meio de testes genéticos específicos. “O manejo de risco em pacientes com mutação genética deve ser personalizado e envolver uma equipe multidisciplinar, incluindo oncologistas, cirurgiões, conselheiros genéticos e outros especialistas. A educação do paciente e o apoio psicológico também são aspectos fundamentais para lidar com o risco aumentado de câncer de mama”, destacou.
De acordo com o mastologista e cirurgião oncoplástico Leonardo Pires Novais Dias, pacientes com mutações genéticas confirmadas devem ser monitoradas com regularidade e submetidas a métodos de redução de risco, os quais podem incluir “mamografias, ressonâncias magnéticas e, em casos específicos, a mastectomia profilática bilateral, ou seja, cirurgia para retirada das duas mamas”, explicou.
Além dessas medidas, mudanças no estilo de vida com foco na prevenção precisam acontecer na vida dessas pacientes. Alimentar-se bem, manter um peso saudável, praticar atividade física regularmente, limitar o consumo de álcool, não fumar, amamentar, evitar ou limitar o uso de terapia de reposição hormonal e realizar exames de rastreamento são ações que complementam o cuidado preventivo.
Ainda segundo Leonardo Dias, é importante entender a diferença entre risco familiar e risco genético de câncer de mama. “O risco familiar é resultado da combinação de fatores genéticos e ambientais, enquanto o risco genético é exclusivamente relacionado a mutações genéticas hereditárias. O risco familiar é determinado com base na história de câncer de mama na família, enquanto o risco genético é determinado por meio de testes genéticos específicos, que permitem determinar a necessidade de intervenções preventivas mais direcionadas”, destacou.
Para filhas de pacientes com câncer de mama, o especialista ressalta a necessidade de conhecer bem a história familiar, realizar avaliações de risco e, se necessário, testes genéticos. “Antes de realizá-los, é importante que a mulher receba aconselhamento genético de um especialista, que apresentará tanto seus riscos e benefícios quanto as opções de prevenção e tratamento disponíveis”, pontuou.
Antes da cirurgia de mastectomia profilática, indicada para mulheres com alto risco de desenvolver câncer de mama, devem ser realizados exames clínicos, mamografias e ressonâncias magnéticas para avaliar a extensão do tecido mamário e planejar a intervenção. Durante o procedimento, o cirurgião remove completamente o tecido mamário, muitas vezes preservando a pele e o mamilo para uma reconstrução mamária posterior.
Após a cirurgia, são necessários cuidados intensivos, incluindo acompanhamento médico regular, controle da dor, prevenção de infecções e suporte emocional para lidar com as mudanças físicas e emocionais decorrentes da intervenção. A fisioterapia também pode ser recomendada para auxiliar na recuperação da mobilidade.
Informações Cinthya Brandão
E para garantir que toda a estrutura da saúde esteja preparada para atender possíveis demandas, a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana realizou, na última segunda-feira (15), uma série de inspeções no Hospital Clériston Andrade (HGCA), Hospital Estadual da Criança (HEC), na Policlínica Regional de Saúde e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município. Durante a festa, as unidades que fazem parte da rede estadual de saúde funcionarão em esquema especial para reforçar o atendimento e garantir que baianos e turistas possam curtir com toda a estrutura necessária.
No Hospital Geral Clériston Andrade, a secretária analisou de perto o fluxo de atendimento, buscando garantir que a demanda decorrente da Micareta não comprometa a qualidade dos serviços prestados. A unidade terá um aumento de 20% no efetivo para garantir a assistência durante o período festivo.
“Temos investimento de cerca de R$ 800 mil na Micareta. Nós estamos assegurando o atendimento através do reforço nas equipes médicas, de enfermagem e administrativa, além da elevação do estoque de medicamentos e insumos. Esse reforço vai acontecer no Clériston e em todas as unidades da rede estadual no município. Temos consciência do tamanho da Micareta, da quantidade de baianos e turistas que irão curtir a festa e da nossa responsabilidade com a saúde de todos. O Governo do Estado e a Sesab não estão medindo esforços para que o folião possa aproveitar a festa com tranquilidade, sabendo que, se precisar, terá assistência à saúde qualificada à sua disposição", destaca.
Durante a folia, o Clériston também contará com o plantão do Centro de Atendimento a Múltiplas Vítimas, com equipe de plantão que será acionada em caso de desastres ou emergência, além de uma UTI móvel e duas ambulâncias básicas que estarão de prontidão para realizar a transferência de pacientes para hospitais na capital.
Ao todo, 470 plantões planejados irão reforçar a assistência, acompanhar e atender a população durante os dias da festa. A Vigilância à Saúde vai manter um estande de testagem rápida para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e distribuir 500 mil preservativos, além de materiais informativos, para prevenir a propagação de doenças e a gravidez indesejada.
“São dois municípios com epidemia alta e é importante esse trabalho conjunto com o Ministério da Saúde, para que possamos contar com a experiência da equipe vinda de Brasília e também ter um olhar exterior para construirmos novos caminhos e seguirmos com as ações que vêm dando certo. Tudo isso com foco na população e na prevenção de novos óbitos pela Dengue em nosso estado”, explica a superintendente de Proteção e Vigilância em Saúde, Rívia Barros.
Em Feira de Santana, a avaliação é que o trabalho do MS possa auxiliar numa melhor resposta do município nas ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor de Dengue, Chikungunya e Zika, na prevenção das doenças e num suporte mais adequado na atenção básica. Equipes da Sesab detectaram uma subnotificação de casos e necessidade de maior ajuda da gestão de saúde municipal. A organização da rede de atenção básica é fundamental para conter a Dengue e evitar novos casos graves e óbitos, de acordo com Morgana Caraciolo, epidemiologista da Coordenação Geral de Vigilância das Arboviroses do Ministério da Saúde.
“Cada município é uma realidade, um gestor. Existe uma diversidade de cenários e sabemos o que tem sido feito na Bahia porque temos realizado esse monitoramento não só aqui como nos demais estados. Estamos aqui para avaliar e apoiar o estado com ações e orientações do Centro de Operações de Emergências do ministério”, analisa Morgana.
Na avaliação do ministério, o aumento da temperatura por conta das mudanças climáticas e o cenário pandêmico da covid-19, que comprometeu ações de controle vetorial das arboviroses e a mobilização de equipes nos anos mais recentes, vêm contribuindo para o aumento de casos de Dengue, sobretudo, em todo o país.
As equipes do MS e da Sesab reconhecem que, além do trabalho nas esferas federal, estadual e municipal, é preciso que a população entre de vez no combate e na prevenção à doença. “É preciso que as pessoas se apropriem desse conhecimento sobre a Dengue, Chikungunya e Zika e combatam possíveis focos do mosquito dentro de suas residências. A falta de cuidado cria um ambiente favorável às doenças”, afirma Rívia Barros.
A Secretaria da Saúde do Estado tem alertado os municípios para a necessidade de ampliação do horário de funcionamento de unidades básicas de saúde (UBS). De acordo com a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, estão sendo enviados ofícios para as prefeituras pontuando a importância de as unidades básicas estarem prontas para dar assistência àqueles com sintomas de Dengue e em horário estendido. "O tratamento da Dengue é relativamente simples, mas é importante que profissionais acompanhem o paciente e que a pessoa busque uma unidade de saúde assim que apresentar algum sinal ou sintoma da doença", afirmou.
Ao todo, o Governo do Estado já investiu mais de R$ 19 milhões no combate à Dengue, através da aquisição de novos carros de fumacês, distribuição de aproximadamente 12 mil kits para os agentes de Combate às Endemias, além de apoio para intensificação dos mutirões de limpeza com o auxílio das forças de segurança e emergência e aquisição de medicamentos e insumos.
A Sesab ainda tem promovido ações de teleconsultoria para auxiliar o manejo clínico dos pacientes na atenção básica. "Temos monitorado os casos, dando suporte às gestões municipais e às unidades de saúde, e precisamos dos baianos ao nosso lado, combatendo os focos e também se vacinando contra a Dengue", reitera Roberta Santana, reforçando que a imunização contra a doença ainda está em ritmo lento. "Precisamos de um maior empenho da nossa população para que os adolescentes possam receber as doses da vacina. É de fácil acesso, de graça e protege uma faixa etária que, de acordo com os estudos do Ministério da Saúde, tem sido a mais afetada nos últimos anos".
Casos
De acordo com os dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Sesab, 272 municípios da Bahia estão em estado de epidemia de Dengue. Outros 34 estão em risco e 7 em alerta. São 62.478 casos prováveis da doença até o dia 16 de março de 2024. No mesmo período de 2023, foram notificados 12.479 casos prováveis, o que representa um incremento de 400,7%.
A Bahia possui um dos menores índices de letalidade por Dengue em todo o país, girando em torno de 1,47%, enquanto a média nacional é de 3,09%. O cálculo é feito com base nos casos notificados que evoluem para a forma grave da doença. Ao todo, 17 óbitos por Dengue foram confirmados pela Câmara Técnica Estadual de Análise de Óbito da Sesab nas cidades Jacaraci (4), Piripá (3), Vitória da Conquista (3), Barra do Choça (1), Campo Formoso (1), Feira de Santana (1), Ibiassucê (1), Irecê (1), Santo Antônio de Jesus (1), Santo Estêvão (1). Em 2024, foram registrados dois óbitos por Chikungunya, nos municípios de Teixeira de Freitas e Ipiaú. Nenhum óbito por Zika foi confirmado.
Também, em 2024, até o dia 16 de fevereiro, foram notificados 5.186 casos prováveis de Chikungunya no estado. Já os casos prováveis de Zika são 654.
Na TV, Putin disse que “estamos muito perto de criar as chamadas vacinas contra o câncer e drogas imunomoduladoras de nova geração”.
A fala foi dita em fórum de futuras tecnologias, em Moscou (Rússia). Putin disse, ainda, que “espero que, em breve, elas serão usadas, de forma eficaz, como métodos de terapia individual”.
Contudo, o presidente russo não informou quais tipos de câncer, efetivamente, serão englobados pela vacina.
Vacinas contra o câncer
Vários países e empresas vêm trabalhando em vacinas contra a doença;
No ano passado, o Reino Unido assinou um acordo com a BioNTech visando realizar testes clínicos com “tratamentos personalizados contra o câncer”;
Eles almejam alcançar dez mil pacientes até 2030;
Já a Moderna e a Merck estão desenvolvendo uma vacina experimental que, em estudo de meio-estágio, mostrou que pode diminuir as chances de morte por melanoma pela metade após três anos de tratamento.
Além disso, hoje em dia, existem seis vacinas licenciadas contra o HPV, que pode desenvolver câncer de colo de útero e outros tumores, bem como vacinas contra a Hepatite B, que leva ao câncer de fígado.
Na pandemia de Covid-19, a Rússia desenvolveu sua própria vacina contra o SARS-CoV-2, a Sputnik V, e a vendeu para vários países, apesar de ter lutado internamente contra a falta de vontade do povo russo de se vacinar. À época, o próprio Putin afirmou ter tomado-a, de modo a mostrar sua eficácia e segurança