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A exposição excessiva às telas pode resultar em atrasos no desenvolvimento da fala e linguagem em crianças. Esse é o principal alerta que o Departamento de Foniatria da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) faz em nota técnica publicada nesta segunda-feira (09/10), no site da entidade médica.
No documento, que também pode ser acessado pelo link, especialistas trazem recomendações sobre o uso de dispositivos eletrônicos, como celular, tablets, televisão e equipamentos afins, durante a infância e a adolescência.
A Fonitaria é uma sub-área da Otorrinolaringologia responsável por diagnosticar distúrbios de linguagem humana e comunicação. De acordo com os especialistas da área, a linguagem, considerada o sistema mais complexo dos seres humanos, é moldada desde os primeiros anos de vida por padrões universais de percepção e produção de fala, por exemplo. Além disso, as experiências sociais e sensoriais também ajudam a formar o desenvolvimento cognitivo e linguístico de bebês e crianças.
As crianças observam, rastreiam, imitam e analisam as pistas sensoriais, quanto a forma como os pais ou cuidadores interagem, incluindo a quantidade e a qualidade da fala, das brincadeiras e da leitura para a criança. Tudo isso afeta diretamente o desenvolvimento da linguagem nos primeiros três anos de vida.
Diante das telas, as crianças têm menos oportunidades de interagir com as pessoas. Isso reduz o tempo que deveria ser dedicado a brincadeiras e a atividades físicas, seja em casa, na escola ou ao ar livre. Essas atividades, quando realizadas sozinhas, com pais, amigos ou na escola, são fundamentais e estão de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
“A percepção auditiva das crianças menores de cinco anos difere dos adultos, devido à imaturidade do sistema auditivo. Este período inicial é crítico para o desenvolvimento da linguagem, sendo fundamental a exposição sem ruídos de fundo para a construção eficaz de "mapas" cerebrais dos sons das palavras”, informa a coordenadora do Departamento de Foniatria da ABORL-CCF, Dra. Mônica Elisabeth Simons Guerra.
A nota técnica ressalta que o uso excessivo de dispositivos eletrônicos e a luz emitida pelas telas podem acarretar em uma série de problemas de saúde e no desenvolvimento, incluindo sedentarismo, obesidade, isolamento social, distúrbios do sono, ansiedade, depressão e afeto à produção de melatonina, provocando problemas de concentração e memória.
Adolescência
Os adolescentes que ficam em exposição prolongada às telas têm interferência na fase de desenvolvimento crítico, influenciando comportamentos como busca por sensações, aumento da sexualidade e impulsividade. As recomendações da Associação Americana de Psiquiatria (APA) e outras organizações destacam a necessidade de equilíbrio no uso de telas nesta fase.
O que começa como uma distração na tela ou simples experimentação de um jogo de videogame pode interferir no sono, na atividade física, no desempenho escolar e nas interações sociais presentes, além de levar a frustrações, isolamento, distorções da realidade e sentimentos perturbadores com os quais os adolescentes ainda não conseguem lidar, podendo ser gatilhos para transtornos psíquicos mais graves.
“Até os 2 anos de idade, não é recomendado o uso de telas. Entre 3 e 6 anos de idade, esse tempo não deve exceder 1 hora por dia e deve ser reservado para atividades que envolvam interação com os pares, pais e cuidadores. E acima de 6 anos de idade e no caso dos adolescentes, deve-se pôr limites para garantir um equilíbrio saudável entre o tempo gasto em atividades físicas, sociais, sono e educacionais”, finaliza Dra. Mônica.
No documento, que também pode ser acessado pelo link, especialistas trazem recomendações sobre o uso de dispositivos eletrônicos, como celular, tablets, televisão e equipamentos afins, durante a infância e a adolescência.
A Fonitaria é uma sub-área da Otorrinolaringologia responsável por diagnosticar distúrbios de linguagem humana e comunicação. De acordo com os especialistas da área, a linguagem, considerada o sistema mais complexo dos seres humanos, é moldada desde os primeiros anos de vida por padrões universais de percepção e produção de fala, por exemplo. Além disso, as experiências sociais e sensoriais também ajudam a formar o desenvolvimento cognitivo e linguístico de bebês e crianças.
As crianças observam, rastreiam, imitam e analisam as pistas sensoriais, quanto a forma como os pais ou cuidadores interagem, incluindo a quantidade e a qualidade da fala, das brincadeiras e da leitura para a criança. Tudo isso afeta diretamente o desenvolvimento da linguagem nos primeiros três anos de vida.
Diante das telas, as crianças têm menos oportunidades de interagir com as pessoas. Isso reduz o tempo que deveria ser dedicado a brincadeiras e a atividades físicas, seja em casa, na escola ou ao ar livre. Essas atividades, quando realizadas sozinhas, com pais, amigos ou na escola, são fundamentais e estão de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
“A percepção auditiva das crianças menores de cinco anos difere dos adultos, devido à imaturidade do sistema auditivo. Este período inicial é crítico para o desenvolvimento da linguagem, sendo fundamental a exposição sem ruídos de fundo para a construção eficaz de "mapas" cerebrais dos sons das palavras”, informa a coordenadora do Departamento de Foniatria da ABORL-CCF, Dra. Mônica Elisabeth Simons Guerra.
A nota técnica ressalta que o uso excessivo de dispositivos eletrônicos e a luz emitida pelas telas podem acarretar em uma série de problemas de saúde e no desenvolvimento, incluindo sedentarismo, obesidade, isolamento social, distúrbios do sono, ansiedade, depressão e afeto à produção de melatonina, provocando problemas de concentração e memória.
Adolescência
Os adolescentes que ficam em exposição prolongada às telas têm interferência na fase de desenvolvimento crítico, influenciando comportamentos como busca por sensações, aumento da sexualidade e impulsividade. As recomendações da Associação Americana de Psiquiatria (APA) e outras organizações destacam a necessidade de equilíbrio no uso de telas nesta fase.
O que começa como uma distração na tela ou simples experimentação de um jogo de videogame pode interferir no sono, na atividade física, no desempenho escolar e nas interações sociais presentes, além de levar a frustrações, isolamento, distorções da realidade e sentimentos perturbadores com os quais os adolescentes ainda não conseguem lidar, podendo ser gatilhos para transtornos psíquicos mais graves.
“Até os 2 anos de idade, não é recomendado o uso de telas. Entre 3 e 6 anos de idade, esse tempo não deve exceder 1 hora por dia e deve ser reservado para atividades que envolvam interação com os pares, pais e cuidadores. E acima de 6 anos de idade e no caso dos adolescentes, deve-se pôr limites para garantir um equilíbrio saudável entre o tempo gasto em atividades físicas, sociais, sono e educacionais”, finaliza Dra. Mônica.
O deputado municipalista Hassan (PP), ao lado do governador Jerônimo Rodrigues, da secretária estadual da Saúde, Roberta Santana e do prefeito Zé Cocá, participou na tarde desta sexta-feira (6) da inauguração da Unacon Jequié (Unidade de Alta Complexidade em Oncologia), implantada no Hospital Prado Valadares (HGPV). “É a realização de um sonho. Com esse importante equipamento Jequié se transforma num polo regional de referência em tratamento oncológico”, disse Hassan, agradecendo ao empenho e sensibilidade do governador e da secretária da Saúde.
Emocionado, Hassan comemorou: “Chegou o grande dia da inauguração da Unacon Jequié”, E assinalou que “após muitos anos de espera, viagens cansativas por estradas muitas vezes perigosas, que testaram a força e a coragem do nosso povo na busca dos tratamentos oncológicos fora de nossa região, vencemos a luta!” Ele destacou que houve muito trabalho e muita gente comprometida nessa grande conquista. “Nessa caminhada, contamos com o apoio da amiga Stela Souza, presidente do Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde (Cosems-Ba) e com a imensa sensibilidade do nosso governador Jerônimo Rodrigues e da secretária de Saúde e coordenadora da CIB/Ba, Roberta Santana”, disse agradecido o parlamentar.
O parlamentar, que reivindicava a implantação da Unacon Jequié desde 2017, quando era secretário de Saúde de Jequié, frisou que “essa vitória é de toda região, é de todos nós”, e citou a prefeitura municipal, os prefeitos da região, o Rotary, Universidade Estadual do Sul da Bahia, Câmara dos Vereadores, Conselho Municipal de Saúde e Lojas Maçônicas”, e destacou a “fundamental participação da sociedade organizada dos municípios dos territórios do Vale do Jiquiriçá e Médio Rio de Contas”.
Realçando o impacto da unidade, Hassan frisou que “a Unacon Jequié vai propiciar mais qualidade no tratamento de saúde para milhares de pacientes que não mais precisarão se deslocar para Salvador ou Itabuna para terem atendimento especializado”, Convicto, afirmou que “é dessa forma que avançamos nas políticas públicas, auxiliando na construção de uma Bahia melhor para a população do nosso Médio Rio das Contas, Vale do Jiquiriçá e para todos os baianos e baianas”. A expectativa é que sejam realizadas na Unacon cerca de 650 cirurgias em oncologia e 5.300 sessões de quimioterapia por ano.
O prefeito de Jequié, Zé Cocá, vibrou com a inauguração da unidade, e agradeceu ao governador Jerônimo e à secretária Roberta Santana pela decisão de implantar a Unacon no HPV. Ele afirmou que “a Unacon Jequié não é uma vitória de A, B ou C, é uma vitória de toda a nossa região, principalmente dos pacientes que agora não precisarão se deslocar para outras cidades para enfrentar um tratamento doloroso e cansativo, viajando de madrugada e retornando somente à noite”.
Ao discursar, o governador Jerônimo Rodrigues destacou a importância da unidade especializada e disse que “viemos aqui abraçar vocês e entregar a Unacon, equipamento de saúde que chega para agilizar o tratamento oncológico para a população dos municípios da região”.
A secretária Roberta Santana informou que “o serviço, que conta com 12 poltronas para quimioterapia, está organizado para oferecer condições técnicas, instalações físicas, equipamentos e recursos humanos para investigação e confirmação diagnóstica, tratamento cirúrgico, tratamento quimioterápico, cuidados paliativos e possíveis intercorrências clínicas. Ela destacou que a Unacon Jequié conseguirá ofertar todos os outros serviços de alta complexidade que dão anteparo à assistência em oncologia.
A Unacon Jequié conta com cinco consultórios médicos, dez leitos de internação clínica, dez leitos de internação cirúrgica e três leitos de UTI, além de todo aparato de apoio diagnóstico como radiologia convencional, ressonância magnética, ultrassonografia, endoscopia digestiva alta, colonoscopia, endoscopia urinária, anatomia patológica e patologia clínica.
Também participaram da solenidade de inauguração a presidente do Território de Identidade Médio Rio de Contas, Rita Rodrigues, prefeitos da região, deputados estaduais e federais, e vereadores.
Emocionado, Hassan comemorou: “Chegou o grande dia da inauguração da Unacon Jequié”, E assinalou que “após muitos anos de espera, viagens cansativas por estradas muitas vezes perigosas, que testaram a força e a coragem do nosso povo na busca dos tratamentos oncológicos fora de nossa região, vencemos a luta!” Ele destacou que houve muito trabalho e muita gente comprometida nessa grande conquista. “Nessa caminhada, contamos com o apoio da amiga Stela Souza, presidente do Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde (Cosems-Ba) e com a imensa sensibilidade do nosso governador Jerônimo Rodrigues e da secretária de Saúde e coordenadora da CIB/Ba, Roberta Santana”, disse agradecido o parlamentar.
O parlamentar, que reivindicava a implantação da Unacon Jequié desde 2017, quando era secretário de Saúde de Jequié, frisou que “essa vitória é de toda região, é de todos nós”, e citou a prefeitura municipal, os prefeitos da região, o Rotary, Universidade Estadual do Sul da Bahia, Câmara dos Vereadores, Conselho Municipal de Saúde e Lojas Maçônicas”, e destacou a “fundamental participação da sociedade organizada dos municípios dos territórios do Vale do Jiquiriçá e Médio Rio de Contas”.
Realçando o impacto da unidade, Hassan frisou que “a Unacon Jequié vai propiciar mais qualidade no tratamento de saúde para milhares de pacientes que não mais precisarão se deslocar para Salvador ou Itabuna para terem atendimento especializado”, Convicto, afirmou que “é dessa forma que avançamos nas políticas públicas, auxiliando na construção de uma Bahia melhor para a população do nosso Médio Rio das Contas, Vale do Jiquiriçá e para todos os baianos e baianas”. A expectativa é que sejam realizadas na Unacon cerca de 650 cirurgias em oncologia e 5.300 sessões de quimioterapia por ano.
O prefeito de Jequié, Zé Cocá, vibrou com a inauguração da unidade, e agradeceu ao governador Jerônimo e à secretária Roberta Santana pela decisão de implantar a Unacon no HPV. Ele afirmou que “a Unacon Jequié não é uma vitória de A, B ou C, é uma vitória de toda a nossa região, principalmente dos pacientes que agora não precisarão se deslocar para outras cidades para enfrentar um tratamento doloroso e cansativo, viajando de madrugada e retornando somente à noite”.
Ao discursar, o governador Jerônimo Rodrigues destacou a importância da unidade especializada e disse que “viemos aqui abraçar vocês e entregar a Unacon, equipamento de saúde que chega para agilizar o tratamento oncológico para a população dos municípios da região”.
A secretária Roberta Santana informou que “o serviço, que conta com 12 poltronas para quimioterapia, está organizado para oferecer condições técnicas, instalações físicas, equipamentos e recursos humanos para investigação e confirmação diagnóstica, tratamento cirúrgico, tratamento quimioterápico, cuidados paliativos e possíveis intercorrências clínicas. Ela destacou que a Unacon Jequié conseguirá ofertar todos os outros serviços de alta complexidade que dão anteparo à assistência em oncologia.
A Unacon Jequié conta com cinco consultórios médicos, dez leitos de internação clínica, dez leitos de internação cirúrgica e três leitos de UTI, além de todo aparato de apoio diagnóstico como radiologia convencional, ressonância magnética, ultrassonografia, endoscopia digestiva alta, colonoscopia, endoscopia urinária, anatomia patológica e patologia clínica.
Também participaram da solenidade de inauguração a presidente do Território de Identidade Médio Rio de Contas, Rita Rodrigues, prefeitos da região, deputados estaduais e federais, e vereadores.
Vem da Índia a nova ameaça à saúde global. Ela atende pelo nome de Nipah. Trata-se de um vírus transmitido de animais para humanos. A infecção se dá pelo contato com alimentos contaminados e de humano para humano. Morcegos que comem frutas são os principais reservatórios do vírus, mas a doença também pode ser transmitida por outros animais contaminados. Os sintomas incluem grave encefalite (inflamação no cérebro), o sistema nervoso central pode ser afetado, alterando o nível de consciência, convulsão, febre, dor de cabeça, náuseas e vômitos. Além disso, quadros de pneumonia podem surgir.
A terceira idade costuma ser acompanhada de determinadas doenças e complicações de saúde, que se tornam mais frequentes à medida em que envelhecemos. E uma das doenças que necessitam de maior cuidado e atenção durante o processo de envelhecimento é a trombose, termo utilizado para indicar a obstrução de qualquer vaso sanguíneo do organismo humano a partir da formação de um coágulo, chamado de trombo.
“O coágulo pode afetar tanto o sistema arterial quanto o venoso, dando origem a diferentes variações da trombose. O tipo mais comum é a trombose venosa profunda (TVP), que ocorre quando o trombo se forma em uma veia profunda localizada nas pernas, causando dor e inchaço dos membros”, afirma Erich de Paula, médico hematologista e professor associado da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Segundo o Dr. Erich, o coágulo formado pode acabar se soltando e chegar até os pulmões por meio da circulação sanguínea, caracterizando a embolia pulmonar, uma das complicações mais graves da trombose – a embolia causa lesão grave nos pulmões e pode ser fatal. Ele explica que os sintomas da embolia pulmonar incluem dor no peito, falta de ar e aumento da pressão arterial. Por fim, outro tipo de trombose, que são as arteriais, se formam mais comumente nos próprios órgãos, sendo as mais conhecidas o infarto do miocárdio e o AVC.
O médico hematologista ressalta que a trombose atinge pessoas de ambos os sexos e em qualquer faixa etária, porém é mais prevalente em idosos, uma vez que estes têm o risco aumentado de desenvolver a doença devido aos fatores de risco. “Ganho de peso progressivo, sedentarismo e mobilidade reduzida são fatores inerentes ao indivíduo mais idoso que contribuem para a ocorrência de trombose”, afirma Dr. Erich. “Outro elemento importante é o câncer, que também é uma doença mais frequente em idosos, e que aumenta bastante o risco de trombose”. Além disso, ele diz ser importante estar atento a outros hábitos e condições que favorecem o desenvolvimento da doença como o tabagismo, tendência familiar, cirurgias e internações prolongadas. Já para as tromboses arteriais, os fatores de risco são um pouco diferentes, e incluem principalmente o diabetes, hipertensão e elevação dos níveis de colesterol.
Segundo o especialista, no caso de idosos dependentes e acamados, também é recomendável que seus acompanhantes fiquem atentos a sintomas como falta de ar, desconforto respiratório e inchaço dos membros. “Além disso, é importante ressaltar que conhecer os fatores de risco e informá-los aos profissionais de saúde no caso de suspeita de trombose é essencial, pois pode auxiliar no diagnóstico rápido e preciso”, diz o Dr. Erich.
De forma geral, a prevenção das complicações relacionadas a trombose inclui a adoção de um estilo de vida saudável e dieta equilibrada, com controle de peso e prática de exercícios, sendo o uso de medicamentos preventivos de indicação restrita a pacientes com perfis muito especiais, de risco mais elevado. Nos casos em que a prevenção não impede a ocorrência da trombose, o tratamento é feito com base no uso de anticoagulantes, sempre com acompanhamento médico. Após o tratamento, que costuma durar em torno de seis meses, o paciente deve passar por uma nova avaliação médica para avaliar os riscos de desenvolvimento de novas tromboses e a melhor estratégia preventiva.
“O coágulo pode afetar tanto o sistema arterial quanto o venoso, dando origem a diferentes variações da trombose. O tipo mais comum é a trombose venosa profunda (TVP), que ocorre quando o trombo se forma em uma veia profunda localizada nas pernas, causando dor e inchaço dos membros”, afirma Erich de Paula, médico hematologista e professor associado da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Segundo o Dr. Erich, o coágulo formado pode acabar se soltando e chegar até os pulmões por meio da circulação sanguínea, caracterizando a embolia pulmonar, uma das complicações mais graves da trombose – a embolia causa lesão grave nos pulmões e pode ser fatal. Ele explica que os sintomas da embolia pulmonar incluem dor no peito, falta de ar e aumento da pressão arterial. Por fim, outro tipo de trombose, que são as arteriais, se formam mais comumente nos próprios órgãos, sendo as mais conhecidas o infarto do miocárdio e o AVC.
O médico hematologista ressalta que a trombose atinge pessoas de ambos os sexos e em qualquer faixa etária, porém é mais prevalente em idosos, uma vez que estes têm o risco aumentado de desenvolver a doença devido aos fatores de risco. “Ganho de peso progressivo, sedentarismo e mobilidade reduzida são fatores inerentes ao indivíduo mais idoso que contribuem para a ocorrência de trombose”, afirma Dr. Erich. “Outro elemento importante é o câncer, que também é uma doença mais frequente em idosos, e que aumenta bastante o risco de trombose”. Além disso, ele diz ser importante estar atento a outros hábitos e condições que favorecem o desenvolvimento da doença como o tabagismo, tendência familiar, cirurgias e internações prolongadas. Já para as tromboses arteriais, os fatores de risco são um pouco diferentes, e incluem principalmente o diabetes, hipertensão e elevação dos níveis de colesterol.
Segundo o especialista, no caso de idosos dependentes e acamados, também é recomendável que seus acompanhantes fiquem atentos a sintomas como falta de ar, desconforto respiratório e inchaço dos membros. “Além disso, é importante ressaltar que conhecer os fatores de risco e informá-los aos profissionais de saúde no caso de suspeita de trombose é essencial, pois pode auxiliar no diagnóstico rápido e preciso”, diz o Dr. Erich.
De forma geral, a prevenção das complicações relacionadas a trombose inclui a adoção de um estilo de vida saudável e dieta equilibrada, com controle de peso e prática de exercícios, sendo o uso de medicamentos preventivos de indicação restrita a pacientes com perfis muito especiais, de risco mais elevado. Nos casos em que a prevenção não impede a ocorrência da trombose, o tratamento é feito com base no uso de anticoagulantes, sempre com acompanhamento médico. Após o tratamento, que costuma durar em torno de seis meses, o paciente deve passar por uma nova avaliação médica para avaliar os riscos de desenvolvimento de novas tromboses e a melhor estratégia preventiva.
“A trombose é uma doença perigosa, figurando entre as principais causas de morte do mundo. Por isso, iniciativas como o Dia Mundial da Trombose, data lembrada anualmente em 13 de outubro para alertar e informar a população sobre a doença, são muito importantes para conscientizar as pessoas sobre os riscos da trombose e como se prevenir, auxiliando a salvar vidas”, conclui o professor-doutor.
Cientistas japoneses afirmam que, no futuro próximo, os humanos devem ser capazes de produzir novos dentes, numa espécie de “terceira dentição”. Levando em conta as descobertas do estudo publicado em 2021 na revista científica Scientific Reports, os pesquisadores criaram um remédio que atua na proteína sintetizada pelo gene USAG-1, que impede o surgimento de dentes nos adultos. Eles já preparam um ensaio clínico desse medicamento em 2024 e esperam colocar no mercado em 2030.
“A ideia de desenvolver novos dentes é o sonho de todo dentista. Tenho trabalhado nisso desde que era estudante de pós-graduação. Sempre estive confiante de que seria capaz de fazer isso acontecer”, comenta o pesquisador Katsu Takahashi, do Instituto de Pesquisa Médica Kitano, em Osaka, no Japão, citado pelo portal Yahoo!. “Esperamos chegar a um momento em que os remédios para regeneração dentária sejam uma opção, ao lado de dentaduras e implantes”, completa.
Takahashi passou anos pesquisando o potencial de crescimento dos dentes e concentrou-se no papel dos genes. “O número de dentes variou devido à mutação de apenas um gene. Se fizermos disso o alvo da nossa pesquisa, devemos ter uma maneira de alterar o número de dentes que as pessoas têm”, diz o cientista.
Sua equipe descobriu que a proteína associada ao gene USAG-1 tinha capacidade para limitar o crescimento de dentes em camundongos. Bloqueando essa proteína, por meio do remédio, foi possível ver novos dentes se desenvolvendo nas cobaias.
Citado pelo Yahoo!, Katsu Takahashi diz que sua pesquisa anterior mostra que os humanos têm o indício de uma terceira dentição embutido na boca. Isso pode ser observado no 1% dos humanos que sofrem de hiperdontia, crescimento de mais de 32 dentes permanentes. O cientista japonês acredita que a ativação dessa terceira dentição, por meio da manipulação genética, pode ser uma saída para quem usa dentaduras ou precisa fazer implantes.
“A ideia de desenvolver novos dentes é o sonho de todo dentista. Tenho trabalhado nisso desde que era estudante de pós-graduação. Sempre estive confiante de que seria capaz de fazer isso acontecer”, comenta o pesquisador Katsu Takahashi, do Instituto de Pesquisa Médica Kitano, em Osaka, no Japão, citado pelo portal Yahoo!. “Esperamos chegar a um momento em que os remédios para regeneração dentária sejam uma opção, ao lado de dentaduras e implantes”, completa.
Takahashi passou anos pesquisando o potencial de crescimento dos dentes e concentrou-se no papel dos genes. “O número de dentes variou devido à mutação de apenas um gene. Se fizermos disso o alvo da nossa pesquisa, devemos ter uma maneira de alterar o número de dentes que as pessoas têm”, diz o cientista.
Sua equipe descobriu que a proteína associada ao gene USAG-1 tinha capacidade para limitar o crescimento de dentes em camundongos. Bloqueando essa proteína, por meio do remédio, foi possível ver novos dentes se desenvolvendo nas cobaias.
Citado pelo Yahoo!, Katsu Takahashi diz que sua pesquisa anterior mostra que os humanos têm o indício de uma terceira dentição embutido na boca. Isso pode ser observado no 1% dos humanos que sofrem de hiperdontia, crescimento de mais de 32 dentes permanentes. O cientista japonês acredita que a ativação dessa terceira dentição, por meio da manipulação genética, pode ser uma saída para quem usa dentaduras ou precisa fazer implantes.
A milésima cirurgia robótica minimamente invasiva realizada pelo urologista baiano Nilo Jorge Leão foi realizada nesta quarta-feira (2). O procedimento de retirada da próstata para tratamento oncológico beneficiou um paciente negro, cujo pai e avô também tiveram este tipo de câncer. Embora, por serem fatores de risco da doença, a cor da pele e a herança genética tenham aumentado a chance de desenvolvimento do tumor e possam influenciar em sua gravidade, as perspectivas são bastante positivas, já que no paciente de 59 anos a doença foi diagnosticada em fase inicial. “É um caso totalmente passível de cura, com grandes chances de preservação da função sexual e urinária no pós-operatório”, afirmou o médico.
A marca de mil cirurgias robóticas realizadas por um único cirurgião revela o crescimento dessa modalidade cirúrgica na Bahia. Do total, 910 procedimentos foram realizados em Salvador, sendo 65% no Hospital Santa Izabel, 20% no Hospital Mater Dei (inaugurado há um ano), 13% no Hospital São Rafael e 2% no Hospital Aliança. Segundo o coordenador do Instituto Baiano de Cirurgia Robótica (IBCR), Nilo Jorge Leão, mais de 80% das cirurgias foram oncológicas, sendo a maioria voltada para o tratamento do câncer de próstata (650). “O tempo médio de internação dos pacientes que operei em plataforma robótica é de 24 horas”, destacou.
Além da alta hospitalar mais rápida, a cirurgia robótica minimamente invasiva agrega outras vantagens em relação às técnicas cirúrgicas tradicionais, tais como maior precisão, incisões menores, tempo de recuperação pós-operatório mais curto, menor perda de sangue, menor risco de infecção e menos complicações pós-operatórias. “Devido à precisão dos movimentos robóticos e à visualização 3D em alta definição, a manutenção da continência urinária e a preservação da função erétil no pós-cirúrgico são possíveis para muitos pacientes”, explicou o médico, que coordena o serviço de cirurgia robótica do Hospital Mater Dei e o núcleo de uro-oncologia do Hospital Santo Antônio - Obras Sociais Irmã Dulce.
Em parceria com outros cirurgiões robóticos do IBCR, Nilo Jorge Leão realizou mais de 40 cirurgias robóticas em crianças na Bahia. Além de protagonizar a primeira cirurgia robótica em criança no estado e de tratar a criança mais leve do Norte-Nordeste submetida à cirurgia robótica oncológica (6,8 quilos), o cirurgião participou de diversas cirurgias multidisciplinares para tratamento de endometriose em parceria com os cirurgiões Marcos Travessa (ginecológico), Ramons Mendes (coloproctológico) e Leonardo Calazans (urológico).
Nilo Jorge soma mais de 10 cistectomias radicais robóticas com derivações urinárias intracorpóreas para tratamento de câncer de bexiga, a mais complexa cirurgia da urologia, e a primeira cirurgia robótica com o ultrassom intracorpóreo BK 5.000, um marco no avanço tecnológico do estado. As primeiras linfadenectomias inguinais iniciadas e encerradas por robótica para tratar câncer de pênis também foram realizadas por equipes coordenadas pelo médico baiano. “Através de uma parceria importante entre os Hospitais Santa Izabel e Mater Dei, o serviço de urologia das Obras Sociais Irmã Dulce e do Hospital Municipal de Salvador, o Grupo Oncoclínicas e outras empresas privadas, conseguimos operar sete pacientes com câncer de pênis pelo Sistema Único de Saúde (SUS) com auxílio robótico”, lembrou o cirurgião.
Em todas as 999 cirurgias robóticas já realizadas por ele, não houve caso de conversão de urgência para cirurgia aberta ou necessidade de transfusão de sangue. “Contudo, como essa possibilidade existe, costumo ensinar aos urologistas que estão sob minha supervisão o que fazer nesses casos”, concluiu Nilo Jorge Leão, que também atua como proctor e treina mais de 30 cirurgiões não só da Bahia, mas também de Sergipe, São Paulo e Minas Gerais.
A marca de mil cirurgias robóticas realizadas por um único cirurgião revela o crescimento dessa modalidade cirúrgica na Bahia. Do total, 910 procedimentos foram realizados em Salvador, sendo 65% no Hospital Santa Izabel, 20% no Hospital Mater Dei (inaugurado há um ano), 13% no Hospital São Rafael e 2% no Hospital Aliança. Segundo o coordenador do Instituto Baiano de Cirurgia Robótica (IBCR), Nilo Jorge Leão, mais de 80% das cirurgias foram oncológicas, sendo a maioria voltada para o tratamento do câncer de próstata (650). “O tempo médio de internação dos pacientes que operei em plataforma robótica é de 24 horas”, destacou.
Além da alta hospitalar mais rápida, a cirurgia robótica minimamente invasiva agrega outras vantagens em relação às técnicas cirúrgicas tradicionais, tais como maior precisão, incisões menores, tempo de recuperação pós-operatório mais curto, menor perda de sangue, menor risco de infecção e menos complicações pós-operatórias. “Devido à precisão dos movimentos robóticos e à visualização 3D em alta definição, a manutenção da continência urinária e a preservação da função erétil no pós-cirúrgico são possíveis para muitos pacientes”, explicou o médico, que coordena o serviço de cirurgia robótica do Hospital Mater Dei e o núcleo de uro-oncologia do Hospital Santo Antônio - Obras Sociais Irmã Dulce.
Em parceria com outros cirurgiões robóticos do IBCR, Nilo Jorge Leão realizou mais de 40 cirurgias robóticas em crianças na Bahia. Além de protagonizar a primeira cirurgia robótica em criança no estado e de tratar a criança mais leve do Norte-Nordeste submetida à cirurgia robótica oncológica (6,8 quilos), o cirurgião participou de diversas cirurgias multidisciplinares para tratamento de endometriose em parceria com os cirurgiões Marcos Travessa (ginecológico), Ramons Mendes (coloproctológico) e Leonardo Calazans (urológico).
Nilo Jorge soma mais de 10 cistectomias radicais robóticas com derivações urinárias intracorpóreas para tratamento de câncer de bexiga, a mais complexa cirurgia da urologia, e a primeira cirurgia robótica com o ultrassom intracorpóreo BK 5.000, um marco no avanço tecnológico do estado. As primeiras linfadenectomias inguinais iniciadas e encerradas por robótica para tratar câncer de pênis também foram realizadas por equipes coordenadas pelo médico baiano. “Através de uma parceria importante entre os Hospitais Santa Izabel e Mater Dei, o serviço de urologia das Obras Sociais Irmã Dulce e do Hospital Municipal de Salvador, o Grupo Oncoclínicas e outras empresas privadas, conseguimos operar sete pacientes com câncer de pênis pelo Sistema Único de Saúde (SUS) com auxílio robótico”, lembrou o cirurgião.
Em todas as 999 cirurgias robóticas já realizadas por ele, não houve caso de conversão de urgência para cirurgia aberta ou necessidade de transfusão de sangue. “Contudo, como essa possibilidade existe, costumo ensinar aos urologistas que estão sob minha supervisão o que fazer nesses casos”, concluiu Nilo Jorge Leão, que também atua como proctor e treina mais de 30 cirurgiões não só da Bahia, mas também de Sergipe, São Paulo e Minas Gerais.
Dormir bem faz toda a diferença no meu dia, e se dependesse de mim, eu dormiria ainda mais", afirmam 77% dos 1270 participantes brasileiros da recente pesquisa "Saúde do Sono Brasileiro". O estudo realizado pela Hibou - empresa de pesquisa e análise de mercado, comportamento e consumo - revelou insights valiosos sobre os hábitos de sono da população.
De acordo com recomendações médicas, os adultos com mais de 18 anos devem desfrutar de pelo menos 7 horas de sono por noite. Surpreendentemente, os brasileiros estão cumprindo essa meta, e 6 em cada 10 pessoas dormem 7 horas ou mais durante os dias úteis. Aos finais de semana e feriados, esse número aumenta para 8 em cada 10 indivíduos, dos quais 60% ultrapassam a média de horas de sono e alcançam a marca de 8 horas. Impressionantemente, 3% dos brasileiros afirmam dormir até 11 horas, superando as expectativas médicas.
"Sabemos que aqueles que priorizam uma noite de sono reparadora colhem os benefícios de uma menor incidência de doenças, redução do estresse, melhora do humor, facilidade de concentração e um desempenho educacional ou profissional aprimorado", observa Ligia Mello, coordenadora da pesquisa e sócia da Hibou. "No entanto, nem sempre é viável desfrutar de um sono tranquilo, seja devido a fatores internos ou externos que nos afetam."
Companhias indesejadas... o peso da preocupação durante o sono
1 em cada 4 brasileiros divide a cama com a ansiedade, tornando os momentos de descanso um desafio constante. A hora de dormir nem sempre é um refúgio tranquilo, pois muitos indivíduos lutam para desligar os pensamentos diurnos, sendo atormentados por preocupações pessoais ou familiares (21%), prazos estressantes no trabalho (14%) ou memórias indesejadas que assombram a mente (9%).
Além das preocupações mentais, há também a presença física de diferentes "acompanhantes". Os dados revelam que 55% dos brasileiros dividem a cama com um parceiro, enquanto 38% têm a companhia de um adorável pet - seja um cachorro (38%) ou um gato (15%). No entanto, 24% optam por dormir sozinhos, encontrando paz no silêncio da noite. E não podemos esquecer daqueles que encontram conforto em objetos como almofadas ou bichos de pelúcia (10%), controle remoto da TV (11%) ou até mesmo um livro (5%). Cada um encontra sua forma única de companhia durante as horas de descanso.
Quartos tecnológicos: a invasão dos dispositivos
Os aparelhos eletrônicos conquistaram um lugar de destaque nos quartos dos brasileiros, e o campeão indiscutível é o carregador de celular, presente em 65% dos ambientes de descanso. As telas também ganharam espaço significativo: 59% dos quartos possuem televisão, 17% computador e 2% um sistema de home theater.
Para garantir um entretenimento pré-sono completo, 9% dos entrevistados possuem caixa de TV a cabo ou set-top box, 6% contam com dispositivo de streaming chromecast ou similar, 5% aparelho de som, 4% possuem aparelho de DVD ou Blu-ray, e 2% se entregam aos videogames. Surpreendentemente, 7% ainda mantêm um telefone fixo no quarto, enquanto 14% dos brasileiros afirmam não possuir nenhuma das opções mencionadas.
Além disso, a pesquisa revelou que 3 em cada 10 brasileiros já baixaram aplicativos dedicados à melhoria ou controle do sono, buscando soluções tecnológicas para otimizar suas noites.
Celular: o fiel companheiro de sono dos brasileiros
Será que o celular tem um lugar especial nos quartos dos brasileiros? 93% dos entrevistados confirmaram que o aparelho faz parte integral de sua rotina de sono. No entanto, para evitar interferências no descanso, 7 em cada 10 indivíduos optam por colocar seus smartphones no modo silencioso.
“Para garantir uma noite tranquila, os brasileiros estão adotando medidas conscientes para minimizar as distrações tecnológicas. O celular pode ser um aliado e, ao mesmo tempo, um desafio para uma boa qualidade de sono”, completa Lígia.
Os rituais pré-sono: uma jornada entre telas, conversas e momentos de relaxamento
No conforto da cama, antes de adormecer, os brasileiros têm uma rotina diversificada e repleta de escolhas. 66% dos entrevistados não resistem à tentação de conferir seus celulares antes de dormirem, enquanto 43% recorrem à televisão como companhia noturna. No entanto, a interação humana também desempenha um papel significativo, com 25% das pessoas aproveitando esse momento para conversar com seus parceiros e 9% abrindo espaço para receber os filhos em sua cama, criando laços familiares na hora de dormir.
Além disso, outras atividades também encontram espaço nesse pré-sono variado. Cerca de 17% preferem mergulhar nas páginas de livros ou revistas, seja em formato físico ou digital. Para aqueles em busca de paz interior, a meditação ganha destaque, com 10% dedicando esse momento para relaxar a mente.
A música também tem seu lugar especial, sendo uma opção para 9% dos brasileiros como uma trilha sonora para a transição do dia para a noite. E, para completar, 7% não resistem à tentação de desfrutar de petiscos ou bebidas na cama, criando uma atmosfera diferenciada antes do sono reparador.
Os segredos de uma noite de sono perfeita
Quando se trata de garantir uma noite de sono revigorante, os brasileiros têm algumas estratégias em mente. Estabelecer uma rotina consistente, com horários regulares para dormir e acordar, é considerado fundamental para 82%. Evitar cochilos prolongados durante o dia também é uma prática adotada por 54% das pessoas, reconhecendo a importância de manter a coerência nos padrões de sono.
Além disso, cuidar da saúde mental e encontrar momentos de meditação são valorizados por 30% dos brasileiros, reconhecendo que o bem-estar mental é um elemento crucial para uma noite revigorante. Desconectar-se das telas pelo menos 30 minutos antes de deitar é uma prática seguida por 49% dos entrevistados, enquanto 48% enfatizam a importância de criar um ambiente propício para o sono, garantindo conforto e tranquilidade.
Em relação à alimentação, a maioria dos brasileiros está ciente do impacto que ela tem no sono. 79% concordam que evitar álcool e cigarro é essencial para dormir bem. Da mesma forma, a mesma quantidade de pessoas reconhece a importância de evitar ingredientes estimulantes, como café, canela, pimentas e excesso de açúcar. Um equilíbrio na alimentação é valorizado por 75% dos entrevistados, entendendo que uma dieta balanceada contribui para uma boa noite de descanso.
Quando trocar o colchão?
A qualidade do colchão desempenha um papel crucial na qualidade do sono. Especialistas recomendam sua substituição periódica, já que sua vida útil varia entre 7 e 10 anos, dependendo do material de fabricação. No entanto, a pesquisa revela que a rotina de compra e uso de colchões não é devidamente planejada.
84% dos brasileiros trocaram seus colchões nos últimos 10 anos. Por outro lado, 6% realizaram a substituição entre 10 e 15 anos, 2% há mais de 15 anos, e 9% não se recordam quando foi a última vez que trocaram. Quando se trata das marcas, 37% conseguem lembrar quais estão utilizando, sendo que as mais citadas são Ortobom, Probel e Castor.
Antes de decidirem pela troca do produto, alguns brasileiros adotam a prática de virar o colchão periodicamente. Para 10% dos entrevistados, o sinal de que é hora de virar o colchão é quando começam a sentir desconforto ao deitar. 32% realizam o giro, mas não sabem exatamente em qual intervalo de tempo. Entre os demais, 20% fazem a rotação a cada 3 meses, 10% a cada 6 meses, e 6% realizam essa tarefa uma vez por ano. Curiosamente, 22% dos brasileiros não costumam virar seus colchões.
Hora de trocar o travesseiro: a validade do conforto
Assim como o colchão, o travesseiro também tem um prazo de validade e é essencial substituí-lo a cada dois anos. Isso se deve ao acúmulo de substâncias como suor, saliva, resíduos de maquiagem e outros elementos que afetam sua higiene e eficácia.
A pesquisa aponta que a maioria dos brasileiros segue um cronograma razoável para a troca de travesseiros: 35% realizaram a substituição há menos de um ano, garantindo um apoio fresco e higiênico para suas noites de sono. Dentro do período de 1 a 3 anos, 28% optaram por trocar o travesseiro, mantendo-se em sintonia com a importância da renovação regular. Por outro lado, 17% estenderam o uso de seus companheiros de sono por um período de 3 a 5 anos, enquanto 10% mantêm o mesmo travesseiro por mais de 5 anos, ultrapassando o prazo recomendado. Surpreendentemente, 10% dos entrevistados não se recordam da última vez que realizaram a troca.
De acordo com recomendações médicas, os adultos com mais de 18 anos devem desfrutar de pelo menos 7 horas de sono por noite. Surpreendentemente, os brasileiros estão cumprindo essa meta, e 6 em cada 10 pessoas dormem 7 horas ou mais durante os dias úteis. Aos finais de semana e feriados, esse número aumenta para 8 em cada 10 indivíduos, dos quais 60% ultrapassam a média de horas de sono e alcançam a marca de 8 horas. Impressionantemente, 3% dos brasileiros afirmam dormir até 11 horas, superando as expectativas médicas.
"Sabemos que aqueles que priorizam uma noite de sono reparadora colhem os benefícios de uma menor incidência de doenças, redução do estresse, melhora do humor, facilidade de concentração e um desempenho educacional ou profissional aprimorado", observa Ligia Mello, coordenadora da pesquisa e sócia da Hibou. "No entanto, nem sempre é viável desfrutar de um sono tranquilo, seja devido a fatores internos ou externos que nos afetam."
Companhias indesejadas... o peso da preocupação durante o sono
1 em cada 4 brasileiros divide a cama com a ansiedade, tornando os momentos de descanso um desafio constante. A hora de dormir nem sempre é um refúgio tranquilo, pois muitos indivíduos lutam para desligar os pensamentos diurnos, sendo atormentados por preocupações pessoais ou familiares (21%), prazos estressantes no trabalho (14%) ou memórias indesejadas que assombram a mente (9%).
Além das preocupações mentais, há também a presença física de diferentes "acompanhantes". Os dados revelam que 55% dos brasileiros dividem a cama com um parceiro, enquanto 38% têm a companhia de um adorável pet - seja um cachorro (38%) ou um gato (15%). No entanto, 24% optam por dormir sozinhos, encontrando paz no silêncio da noite. E não podemos esquecer daqueles que encontram conforto em objetos como almofadas ou bichos de pelúcia (10%), controle remoto da TV (11%) ou até mesmo um livro (5%). Cada um encontra sua forma única de companhia durante as horas de descanso.
Quartos tecnológicos: a invasão dos dispositivos
Os aparelhos eletrônicos conquistaram um lugar de destaque nos quartos dos brasileiros, e o campeão indiscutível é o carregador de celular, presente em 65% dos ambientes de descanso. As telas também ganharam espaço significativo: 59% dos quartos possuem televisão, 17% computador e 2% um sistema de home theater.
Para garantir um entretenimento pré-sono completo, 9% dos entrevistados possuem caixa de TV a cabo ou set-top box, 6% contam com dispositivo de streaming chromecast ou similar, 5% aparelho de som, 4% possuem aparelho de DVD ou Blu-ray, e 2% se entregam aos videogames. Surpreendentemente, 7% ainda mantêm um telefone fixo no quarto, enquanto 14% dos brasileiros afirmam não possuir nenhuma das opções mencionadas.
Além disso, a pesquisa revelou que 3 em cada 10 brasileiros já baixaram aplicativos dedicados à melhoria ou controle do sono, buscando soluções tecnológicas para otimizar suas noites.
Celular: o fiel companheiro de sono dos brasileiros
Será que o celular tem um lugar especial nos quartos dos brasileiros? 93% dos entrevistados confirmaram que o aparelho faz parte integral de sua rotina de sono. No entanto, para evitar interferências no descanso, 7 em cada 10 indivíduos optam por colocar seus smartphones no modo silencioso.
“Para garantir uma noite tranquila, os brasileiros estão adotando medidas conscientes para minimizar as distrações tecnológicas. O celular pode ser um aliado e, ao mesmo tempo, um desafio para uma boa qualidade de sono”, completa Lígia.
Os rituais pré-sono: uma jornada entre telas, conversas e momentos de relaxamento
No conforto da cama, antes de adormecer, os brasileiros têm uma rotina diversificada e repleta de escolhas. 66% dos entrevistados não resistem à tentação de conferir seus celulares antes de dormirem, enquanto 43% recorrem à televisão como companhia noturna. No entanto, a interação humana também desempenha um papel significativo, com 25% das pessoas aproveitando esse momento para conversar com seus parceiros e 9% abrindo espaço para receber os filhos em sua cama, criando laços familiares na hora de dormir.
Além disso, outras atividades também encontram espaço nesse pré-sono variado. Cerca de 17% preferem mergulhar nas páginas de livros ou revistas, seja em formato físico ou digital. Para aqueles em busca de paz interior, a meditação ganha destaque, com 10% dedicando esse momento para relaxar a mente.
A música também tem seu lugar especial, sendo uma opção para 9% dos brasileiros como uma trilha sonora para a transição do dia para a noite. E, para completar, 7% não resistem à tentação de desfrutar de petiscos ou bebidas na cama, criando uma atmosfera diferenciada antes do sono reparador.
Os segredos de uma noite de sono perfeita
Quando se trata de garantir uma noite de sono revigorante, os brasileiros têm algumas estratégias em mente. Estabelecer uma rotina consistente, com horários regulares para dormir e acordar, é considerado fundamental para 82%. Evitar cochilos prolongados durante o dia também é uma prática adotada por 54% das pessoas, reconhecendo a importância de manter a coerência nos padrões de sono.
Além disso, cuidar da saúde mental e encontrar momentos de meditação são valorizados por 30% dos brasileiros, reconhecendo que o bem-estar mental é um elemento crucial para uma noite revigorante. Desconectar-se das telas pelo menos 30 minutos antes de deitar é uma prática seguida por 49% dos entrevistados, enquanto 48% enfatizam a importância de criar um ambiente propício para o sono, garantindo conforto e tranquilidade.
Em relação à alimentação, a maioria dos brasileiros está ciente do impacto que ela tem no sono. 79% concordam que evitar álcool e cigarro é essencial para dormir bem. Da mesma forma, a mesma quantidade de pessoas reconhece a importância de evitar ingredientes estimulantes, como café, canela, pimentas e excesso de açúcar. Um equilíbrio na alimentação é valorizado por 75% dos entrevistados, entendendo que uma dieta balanceada contribui para uma boa noite de descanso.
Quando trocar o colchão?
A qualidade do colchão desempenha um papel crucial na qualidade do sono. Especialistas recomendam sua substituição periódica, já que sua vida útil varia entre 7 e 10 anos, dependendo do material de fabricação. No entanto, a pesquisa revela que a rotina de compra e uso de colchões não é devidamente planejada.
84% dos brasileiros trocaram seus colchões nos últimos 10 anos. Por outro lado, 6% realizaram a substituição entre 10 e 15 anos, 2% há mais de 15 anos, e 9% não se recordam quando foi a última vez que trocaram. Quando se trata das marcas, 37% conseguem lembrar quais estão utilizando, sendo que as mais citadas são Ortobom, Probel e Castor.
Antes de decidirem pela troca do produto, alguns brasileiros adotam a prática de virar o colchão periodicamente. Para 10% dos entrevistados, o sinal de que é hora de virar o colchão é quando começam a sentir desconforto ao deitar. 32% realizam o giro, mas não sabem exatamente em qual intervalo de tempo. Entre os demais, 20% fazem a rotação a cada 3 meses, 10% a cada 6 meses, e 6% realizam essa tarefa uma vez por ano. Curiosamente, 22% dos brasileiros não costumam virar seus colchões.
Hora de trocar o travesseiro: a validade do conforto
Assim como o colchão, o travesseiro também tem um prazo de validade e é essencial substituí-lo a cada dois anos. Isso se deve ao acúmulo de substâncias como suor, saliva, resíduos de maquiagem e outros elementos que afetam sua higiene e eficácia.
A pesquisa aponta que a maioria dos brasileiros segue um cronograma razoável para a troca de travesseiros: 35% realizaram a substituição há menos de um ano, garantindo um apoio fresco e higiênico para suas noites de sono. Dentro do período de 1 a 3 anos, 28% optaram por trocar o travesseiro, mantendo-se em sintonia com a importância da renovação regular. Por outro lado, 17% estenderam o uso de seus companheiros de sono por um período de 3 a 5 anos, enquanto 10% mantêm o mesmo travesseiro por mais de 5 anos, ultrapassando o prazo recomendado. Surpreendentemente, 10% dos entrevistados não se recordam da última vez que realizaram a troca.