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No período 2006-2021, a prevalência de diabetes aumentou em mais de 60% para as faixas etárias 25 a 34 anos (aumentou de 1,1% para 1,8%) e 35 a 44 anos (aumentou de 3% para 4,9%). Já considerando pontos percentuais, o maior aumento ocorreu para a população de 65 anos ou mais, que saiu de um patamar de 18,7% de prevalência em 2006 para 28,4% em 2021, o que corresponde ao aumento de 9,7 pontos percentuais. 

Também aumentou em 21,5% o número de pessoas com diabetes e obesidade: de 27,4% em 2006 para 33,3% no ano passado. Metade das pessoas com diabetes tem também hipertensão e o número de pessoas com as duas doenças cresceu 8,4% em 15 anos: de 46,4% para 50,3%.

O diabetes é uma doença silenciosa que possui números cada vez maiores. Segundo dados do Atlas do Diabetes, divulgado em 2021 pela Federação Internacional de Diabetes, o número de pacientes com a doença no Brasil cresceu cerca de 30% em dez anos. Atualmente, o país ocupa a sexta posição mundial dos países com mais número de diabéticos, com previsão de chegar a 643 milhões de pessoas com a doença em 2030.

Se não tratado adequadamente, o diabetes se torna uma das principais causas de amputação de dedos, pés ou pernas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 70% das amputações dos membros inferiores que ocorreram em 2020 foram em razão das complicações do chamado pé diabético.

“O pé diabético é causado por uma série de alterações que podem ocorrer nos pés de pessoas com diabetes não controlada. Infecções ou problemas na circulação dos membros inferiores estão entre as complicações mais comuns, provocando o surgimento de feridas que não cicatrizam. Esses casos podem levar à amputação”, explica o médico André Vianna, endocrinologista especializado em diabetes.

Cuidado e prevenção

Alimentação balanceada e atividades físicas são os principais fatores de prevenção do diabetes. Uma vez adquirida, a doença não tem cura, porém é possível controlar os índices glicêmicos no sangue para ter qualidade de vida e evitar complicações.

“Além dos hábitos saudáveis, é fundamental que a pessoa com diabetes faça um acompanhamento médico para melhor adesão ao tratamento medicamentoso e evitar que as taxas de glicemia aumentem, incluindo o uso de insulina, quando necessário. O especialista ajudará também na identificação de feridas e na forma mais adequada de combatê-la”, finaliza o especialista.

Com o aumento da população idosa, cresce também o número de fraturas ósseas relacionadas à osteoporose a osteopenia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o número de casos dessas doenças deve crescer três vezes até 2050, chegando a cerca de 6,3 milhões de diagnósticos no mundo. No Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde, 10 milhões de brasileiros são afetados pela doença.

A osteopenia é uma redução da massa óssea que, quando não tratada, pode evoluir para osteoporose, que aumenta consideravelmente o risco de fraturas devido à fragilidade dos ossos. Segundo a médica radiologista, Dra. Angela Soares, exames de imagem são fundamentais para acompanhar a evolução da doença. “Por meio da densitometria óssea, é possível avaliar as chances de fraturas e checar a medida quantitativa da perda da massa óssea. A partir deste diagnóstico, o especialista vai definir o tratamento mais adequado para evitar que a doença evolua”, comenta.

Um levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) -- gestora de serviços de diagnóstico por imagem na rede pública -- aponta que, entre o segundo semestre de 2021 e o primeiro semestre de 2022, foram realizados cerca de 22 mil exames de densitometria óssea -- o mais utilizado para diagnosticar osteoporose e osteopenia. Desses, 90% foram realizados em mulheres e apenas 10% em homens.

Para o especialista, a doença atinge mais mulheres porque o estrogênio é o hormônio que ajuda a equilibrar a saúde dos ossos em pessoas do sexo feminino. Após a menopausa, os níveis desse hormônio caem, deixando as estruturas ósseas mais finas e frágeis, o que pode levar a osteoporose em mulheres

“A osteoporose e a osteopenia não têm cura, mas ambas podem ser minimizadas com o aumento da qualidade de vida, exercícios e alimentação balanceada, com dieta rica em cálcio. Para pacientes com alto risco de fraturas, é recomendado o tratamento medicamentoso, geralmente com remédios via oral e, caso haja alguma restrição, injetáveis”, conclui o Dra. Angela.

Um novo caso de "Monkeypox", doença conhecida como varíola dos macacos, nesta sexta-feira (26) na Bahia. O novo caso foi confirmado na cidade de Maracás, no Vale do Jiquiriçá no sudoeste baiano

Com isso, o estado chega a 45 pacientes infectados, de acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). Os sintomas apresentados mais recorrentes são: febre, inchaço nos gânglios (adenomegalia), erupção cutânea, dor de cabeça (cefaleia) e nas costas. 

Os casos confirmados da varíola dos macacos na Bahia são em: Salvador 35, Santo Antônio de Jesus 2,
Cairu 1, Conceição do Jacuípe1, Feira de Santana 1, Ilhéus 1, Juazeiro 1, Mutuípe 1, Xique-Xique 1 e Maracás 1.
Além dos confirmados, a Bahia tem 87 casos suspeitos notificados que aguardam diagnóstico laboratorial, segundo a Sesab.

O Senado aprovou hoje (10) o projeto de lei (PL) 1.941/2022 que reduz de 25 para 21 anos a idade mínima para a que a mulher opte pela esterilização voluntária. Além disso, o texto retira a obrigatoriedade do consentimento expresso dos cônjuges para realização da esterilização. O projeto teve origem na Câmara dos Deputados e agora segue para sanção presidencial.

O projeto torna obrigatória a disponibilização de quaisquer métodos e técnicas de contracepção previstas em lei, reduz de 25 para 21 anos a idade mínima para a realização de esterilização voluntária em mulheres e homens, com capacidade civil plena; além de permitir a laqueadura da mulher durante o período do parto.

O texto aprovado hoje derruba a obrigatoriedade de autorização expressa do cônjuge para esterilização que estava prevista em lei de 1996. “Reconhecemos que facilitar o acesso da população aos métodos contraceptivos é uma forma de garantir os direitos à vida, à liberdade, à liberdade de opinião e de expressão; ao trabalho e à educação”, disse a relatora do projeto, senadora Nilda Gondim (MDB-PB), em seu parecer.

O senador Guaracy Silveira (Avante-TO) ainda protestou contra o fim da autorização obrigatória do cônjuge, mas o artigo que revoga a previsão legal de 1996 foi mantido.

Presidente da sessão hoje, a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) destacou o avanço na legislação para equiparar a mulher ao homem nos direitos conquistados.

“A história das mulheres no Brasil tem evoluído. Há um tempo, a mulher precisava de autorização do marido para votar, ser votada, para abrir uma empresa, para ir na universidade. E hoje precisa da autorização para fazer uma laqueadura. É inimaginável que, em pleno século 21, ainda tenhamos uma legislação dessa natureza. Isso [o projeto aprovado] é um avanço para as mulheres do Brasil”.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que o uso adequado de métodos anticoncepcionais contribui para a prevenção dos riscos à saúde relacionados à gravidez indesejada, sobretudo em adolescentes. Além disso, a OMS afirma que tais métodos contribuem ainda para a redução da mortalidade infantil, e, do ponto de vista socioeconômico, também contribui para um crescimento populacional sustentável.


Municípios brasileiros sofrem com desabastecimento de mais de 60 medicamentos. Na lista da escassez, estão remédios importantes para controle de diabetes, pressão alta e também antibióticos. Faltam ainda medicamentos mais complexos, como por exemplo quetiapina, desonida, usados no tratamento de leucemia.
 
O Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) solicitou ações urgentes ao Governo Federal, com objetivo de sanar os problemas de falta de medicamentos. Em maio, foram registradas irregularidades de abastecimento, dificuldade de garantia de estoque e elevação dos preços praticados. 
Há impasse na compra de Dipirona Sódica, Neostigmina, Ocitocina e até soro fisiológico. De acordo com ofício do Conselho, os serviços de saúde já reportam dificuldades em manter seu funcionamento. 

“Esses medicamentos faltantes são essenciais e o desabastecimento representa um sério risco a vida”, afirma o CONASEMS. 

As justificativas para as faltas são: impactos na logística de importação após pandemia de Covid-19, atual lockdown na China e guerra entre Rússia e Ucrânia. Os conflitos entre russos e ucranianos atingiram diretamente a disponibilidade de produtos IFAs (Consumo Farmacêutico Ativo) e outros componentes para fabricação de medicamentos. 

“Se não houver uma regulação efetiva dos preços, corre-se risco de legitimar um patamar de preços inadequados ao mercado e insustentáveis ao SUS”, complementa o CONASEMS. 

Um raio-x feito pela Confederação Nacional dos Municípios confirma essa escassez em todo o país: 80,4% das prefeituras responderam que estão sem remédios e insumos básicos para atender à população mais desprotegida, que depende de medicamentos fornecidos pelo governo. 

 

Levantamento do Conselho Regional de Farmácia aponta desabastecimento de medicamentos. Segundo a entidade, houve um aumento na procura por determinados medicamentos para dor, antibióticos e antialérgicos, principalmente infantis. As farmácias registram falta de remédios não só em São Paulo mas em quase todo país. 

A fabricação foi impactada principalmente pelo lockdown na China e pela guerra na Ucrânia, que afetam a logística de importação de insumos.  Uma pesquisa sobre desabastecimento foi feita em São Paulo com 1.152 farmacêuticos de todo o estado.

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