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O Senado aprovou hoje (10) o projeto de lei (PL) 1.941/2022 que reduz de 25 para 21 anos a idade mínima para a que a mulher opte pela esterilização voluntária. Além disso, o texto retira a obrigatoriedade do consentimento expresso dos cônjuges para realização da esterilização. O projeto teve origem na Câmara dos Deputados e agora segue para sanção presidencial.

O projeto torna obrigatória a disponibilização de quaisquer métodos e técnicas de contracepção previstas em lei, reduz de 25 para 21 anos a idade mínima para a realização de esterilização voluntária em mulheres e homens, com capacidade civil plena; além de permitir a laqueadura da mulher durante o período do parto.

O texto aprovado hoje derruba a obrigatoriedade de autorização expressa do cônjuge para esterilização que estava prevista em lei de 1996. “Reconhecemos que facilitar o acesso da população aos métodos contraceptivos é uma forma de garantir os direitos à vida, à liberdade, à liberdade de opinião e de expressão; ao trabalho e à educação”, disse a relatora do projeto, senadora Nilda Gondim (MDB-PB), em seu parecer.

O senador Guaracy Silveira (Avante-TO) ainda protestou contra o fim da autorização obrigatória do cônjuge, mas o artigo que revoga a previsão legal de 1996 foi mantido.

Presidente da sessão hoje, a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) destacou o avanço na legislação para equiparar a mulher ao homem nos direitos conquistados.

“A história das mulheres no Brasil tem evoluído. Há um tempo, a mulher precisava de autorização do marido para votar, ser votada, para abrir uma empresa, para ir na universidade. E hoje precisa da autorização para fazer uma laqueadura. É inimaginável que, em pleno século 21, ainda tenhamos uma legislação dessa natureza. Isso [o projeto aprovado] é um avanço para as mulheres do Brasil”.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que o uso adequado de métodos anticoncepcionais contribui para a prevenção dos riscos à saúde relacionados à gravidez indesejada, sobretudo em adolescentes. Além disso, a OMS afirma que tais métodos contribuem ainda para a redução da mortalidade infantil, e, do ponto de vista socioeconômico, também contribui para um crescimento populacional sustentável.


Municípios brasileiros sofrem com desabastecimento de mais de 60 medicamentos. Na lista da escassez, estão remédios importantes para controle de diabetes, pressão alta e também antibióticos. Faltam ainda medicamentos mais complexos, como por exemplo quetiapina, desonida, usados no tratamento de leucemia.
 
O Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) solicitou ações urgentes ao Governo Federal, com objetivo de sanar os problemas de falta de medicamentos. Em maio, foram registradas irregularidades de abastecimento, dificuldade de garantia de estoque e elevação dos preços praticados. 
Há impasse na compra de Dipirona Sódica, Neostigmina, Ocitocina e até soro fisiológico. De acordo com ofício do Conselho, os serviços de saúde já reportam dificuldades em manter seu funcionamento. 

“Esses medicamentos faltantes são essenciais e o desabastecimento representa um sério risco a vida”, afirma o CONASEMS. 

As justificativas para as faltas são: impactos na logística de importação após pandemia de Covid-19, atual lockdown na China e guerra entre Rússia e Ucrânia. Os conflitos entre russos e ucranianos atingiram diretamente a disponibilidade de produtos IFAs (Consumo Farmacêutico Ativo) e outros componentes para fabricação de medicamentos. 

“Se não houver uma regulação efetiva dos preços, corre-se risco de legitimar um patamar de preços inadequados ao mercado e insustentáveis ao SUS”, complementa o CONASEMS. 

Um raio-x feito pela Confederação Nacional dos Municípios confirma essa escassez em todo o país: 80,4% das prefeituras responderam que estão sem remédios e insumos básicos para atender à população mais desprotegida, que depende de medicamentos fornecidos pelo governo. 

 

Levantamento do Conselho Regional de Farmácia aponta desabastecimento de medicamentos. Segundo a entidade, houve um aumento na procura por determinados medicamentos para dor, antibióticos e antialérgicos, principalmente infantis. As farmácias registram falta de remédios não só em São Paulo mas em quase todo país. 

A fabricação foi impactada principalmente pelo lockdown na China e pela guerra na Ucrânia, que afetam a logística de importação de insumos.  Uma pesquisa sobre desabastecimento foi feita em São Paulo com 1.152 farmacêuticos de todo o estado.

 
Poções tem 68 pessoas com o vírus ativo da Covid-19, segundo dados divulgados às 19h desta segunda-feira (13), pela Secretaria Municipal de Saúde. Somente nas últimas 24h, foram registrados 36 casos conhecidos da doença.

De acordo o site Poções Notícias  dados do boletim epidemiológico, dos 6055 casos confirmados desde o início da pandemia, 5902 já são considerados recuperados e 85 tiveram óbito confirmado. O boletim contabiliza ainda 16898 casos descartados e 02 em investigação.

Os dados representam notificações oficiais compiladas pela Vigilância Epidemiológica, em conjunto com as Unidade de Saúde do município, até as 18h desta segunda-feira.

Foto Poções Notícias

O Dia Nacional da Imunização, celebrado em 9 de junho, busca incentivar a vacinação no país. Mas dados recentes mostram queda nas taxas de cobertura vacinal no Brasil. A campanha contra o sarampo este ano atingiu apenas 35% das crianças de 6 meses a 5 anos incompletos e 22% dos profissionais de saúde, segundo o LocalizaSus.

Já o número de casos de sarampo aumentou em 79% em todo o mundo, nos dois primeiros meses de 2022, na comparação com o mesmo período do ano passado. O alerta foi feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Em 2016, o Brasil recebeu o certificado de erradicação do sarampo da OMS, mas, em 2018, voltou a registrar a circulação do vírus no território nacional. Só até a 12ª semana epidemiológica de 2022, o Ministério da Saúde confirmou 8.448 casos.

Apesar do aumento das notificações, Outra preocupação das autoridades de saúde é a poliomielite, ou paralisia infantil. A doença foi erradicada do país em 1994, mas, desde 2015, o Brasil não atinge a meta de 95% do público-alvo vacinado. A infectologista Lessandra Michelin alerta sobre a baixa cobertura vacinal no país.

“O motivo do retorno de tantas enfermidades é a baixa cobertura vacinal. Nós precisamos de uma cobertura vacinal de 95% em média para conseguirmos controlar as doenças. Então, nós estamos vendo várias doenças como sarampo, poliomielite, caxumba, rubéola, varicela, febre amarela, diversas doenças que são imunopreveníveis, até mesmo doenças bacterianas como pneumonias pneumocócicas e doenças meningocócicas invasivas, estamos vendo essas doenças voltarem, porque as coberturas estão muito baixas.”

Na página da Sociedade Brasileira de Imunizações, é possível conferir a orientação vacinal para cada faixa etária, inclusive com todas as doses disponibilizadas gratuitamente na rede pública de saúde. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destaca as vacinas disponíveis gratuitamente em todos os 50 mil postos de vacinação espalhados pelo Brasil.

"As vacinas estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde e nas salas de vacinação. Seja as vacinas contra a gripe, seja a vacina tríplice viral, que [protege contra] sarampo, caxumba, rubéola, e a vacina da pólio. Então, há um pacote de vacinas que são disponibilizadas à população brasileira, como uma política pública. 

Há aquela fase em que nós fazemos uma campanha, que é para fazer um chamamento à população para que busque essas vacinas, que são importantes. No caso da gripe, para diminuir síndromes respiratórias agudas.”

Uma pesquisa encomendada pelo Ministério da Saúde aponta o receio e a desinformação como causas para a queda da cobertura vacinal: 18% das famílias entrevistadas afirmam ter medo de reações ao imunizante e 14% dizem que vacinas para doenças que não existem mais são desnecessárias.  

“Podemos pensar que o próprio sucesso das políticas de vacinação no Brasil, considerado um modelo no passado, seja paradoxalmente responsável pela redução do estado de alerta das pessoas em relação a algumas doenças. Como convencer pessoas a se vacinarem contra uma doença de que nunca ouviram falar?”, ressalta o médico e gestor em uma operadora de saúde Gustavo Landsberg.

Gustavo Landsberg afirma que a queda da cobertura vacinal no Brasil se agravou durante a pandemia, mas é um fenômeno observado desde 2015.

“Fomos de 95%, em 2015, para 59%, em 2021. Temos atualmente, taxas semelhantes àquelas observadas na década de 80. É um retrocesso evidente que traz o risco real de observarmos o ressurgimento de diversas doenças graves, que já haviam sido declaradas eliminadas ou controladas no país.”

Segundo a infectologista Lessandra Michelin, a pandemia da Covid-19 acendeu o alerta da população sobre a importância das vacinas. “Mas como nós não vemos tantas doenças imunopreveníveis com frequência, muitas vezes não nos lembramos da importância da prevenção. Então, é muito importante que nós tenhamos a carteira de vacinação em dia”, ressalta.

São Paulo confirmou, nesta quarta-feira (8), o primeiro caso de varíola dos macacos no país. Trata-se de um homem de 41 anos que viajou para Espanha e Portugal há pouco tempo.

O paciente está em isolamento no hospital Emílio Ribas, na zona oeste da capital. A informação foi publicada, primeiramente, pela Globo e confirmada pela reportagem por integrantes do governo estadual. Segundo essas fontes, as autoridades estudam como anunciar oficialmente o diagnóstico sem provocar pânico na população.

Em notas divulgadas nesta quarta, as secretarias da Saúde do Estado e da prefeitura dizem ainda aguardar a conclusão de análises, que estão sendo feitas pelo Instituto Adolfo Lutz, para confirmar o caso.

O secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, disse que, além do histórico de viagem, o quadro clínico e epidemiológico sugere que se trata de um caso de varíola dos macacos. "Porém, para a confirmação precisamos receber o sequenciamento genético do Instituto Adolfo Lutz. Algo que deve ficar pronto dentro das próximas 24 horas", explicou à reportagem.

As autoridades ainda investigam a possibilidade de outra pessoa estar infectada na cidade. Nesse caso, é uma mulher de 26 anos que, segundo investigação preliminar, não tem histórico recente de viagem. Ela também não teve contato conhecido com outras pessoas infectadas.

O estado de saúde da mulher é estável. Ela está internada em isolamento em um hospital público da cidade, de acordo com a Covisa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde) da Secretaria Municipal da Saúde.

Segundo a secretaria municipal, o caso do primeiro paciente foi notificado no dia 7 de junho e o da mulher no dia 4 de junho. "A Unidade de Vigilância em Saúde (Uvis) da região de residência da munícipe está monitorando os contatos domiciliares", diz.

No mundo, a OMS (Organização Mundial da Saúde) contabiliza mais de 1.000 casos confirmados em 29 países. Nenhuma morte foi registrada.

A doença é causada pelo monkeypox, um vírus do gênero Orthopoxvirus. Outro patógeno que também é desse gênero é o que acarreta a varíola, doença erradicada em 1980.

Embora tenham suas semelhanças, existem diferenças entre as duas doenças. Uma delas é a letalidade: a varíola matava cerca de 30% dos infectados. Já a varíola dos macacos conta com uma taxa de mortalidade entre 3% a 6%, segundo a OMS.

Os sintomas mais comuns aparecem dentro de seis a 13 dias após a exposição, mas podem levar até três semanas. As pessoas que adoecem geralmente apresentam febre, dor de cabeça, dor nas costas e nos músculos, inchaço dos gânglios linfáticos e exaustão geral.

Cerca de um a três dias após a febre, a maioria das pessoas também desenvolve uma erupção cutânea dolorosa característica desse gênero de vírus. A erupção pode começar no rosto, nas mãos, nos pés, no interior da boca ou nos órgãos genitais do paciente e progredir para o resto do corpo.

Nesta quarta, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que há risco de que o vírus se estabeleça em países não endêmicos. "O risco da varíola do macaco se arraigar nos países não endêmicos é real, mas esse cenário pode ser evitado", afirmou, segundo a AFP.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados, no Brasil, 13.780 novos casos de câncer de tireoide (1.830 em homens e 11.950 em mulheres). Um levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) -- gestora de serviços de diagnóstico por imagem na rede pública -- aponta que, de 2020 para 2021, os exames de ultrassom de tireoide cresceram cerca de 30% na rede pública onde FIDI atua (foram 22.677 exames em 2020 e 30.473 em 2021). Até maio de 2022, o número de exames realizados já chegou a 11.791.

“O câncer de tireoide é responsável por aproximadamente 1% de todos os tumores malignos do corpo. No entanto, suspeita-se que sua incidência seja maior pelo fato de ser um tumor geralmente pouco agressivo, que pode passar despercebido ao longo da vida. O câncer de tireoide é três vezes mais comum nas mulheres do que nos homens. Dois em cada três casos ocorrem com pessoas na faixa etária entre 20 e 55 anos de idade”, explica a oncologista Andréa Barros, médica membro da plataforma Doctoralia.

Sintomas e diagnóstico

Os primeiros sintomas da doença começam como um tumor pequeno que se manifesta como um nódulo assintomático. “Estima-se que 65% da população brasileira tenha nódulos na tireoide em algum momento da vida e não significa que sejam malignos. Apenas 6,5% deles são câncer”, esclarece a oncologista.

A abordagem inicial do paciente consiste no exame físico, na avaliação do hormônio estimulador da tireoide (TSH) e das características ultrassonográficas dos nódulos tireoidianos e eventual linfadenopatia, que é quando os nódulos linfáticos aumentam de tamanho.

“Com ultrassonografia, a detecção de nódulos da tireoide tornou-se cada vez mais frequente e, o grande desafio na prática clínica consiste em identificar quais dessas lesões são realmente relevantes e precisam ser diagnosticadas. As informações obtidas servirão como base para proceder ou não a exames mais específicos para confirmar a gravidade daquele nódulo”, complementa Igor Santos, médico radiologista e superintendente de FIDI.

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a maioria dos nódulos (cerca de 90%) são benignos (não-cancerosos), mas aqueles que são cancerosos podem espalhar por todo o corpo e colocar a vida em risco.
 
Fatores de risco e tratamento

Doenças hereditárias como síndrome de Gardner, polipose familiar e doença de Cowden, também podem ser consideradas fatores de risco. “Além disso, crianças que fizeram tratamento com radiação na região da cabeça e do pescoço ou radioterapia para câncer, como linfoma de Hodgkin, também correm maior risco de ter câncer de tireoide mais tarde”, complementa a oncologista.

Os especialistas indicam que é fundamental fazer os exames de rotina e procurar o médico sempre que tiver algum tipo de mudança na região onde está localizada a tireoide: nódulo no pescoço, dor na parte da frente do pescoço, que pode irradiar para os ouvidos, rouquidão ou mudança no timbre de voz que não passa com o tempo, dificuldade para engolir, dificuldade para respirar e tosse que não passa e não é causada por gripe devem ser considerados sinais de alerta.

Os tratamentos podem ser realizados por meio de cirurgia, terapia com iodo radioativo, radiação externa e quimioterapia.

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