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O projeto visa ofertar um pacote com 10 unidades de absorventes descartáveis a todas as pessoas que menstruam e que estão regularmente matriculadas na rede estadual de ensino, e se encontram em situação de pobreza ou extrema pobreza, na faixa etária de 11 a 45 anos.
Segundo a secretária de Políticas para Mulheres, Julieta Palmeira, esse é um momento muito importante porque oferece dignidade as pessoas que menstruam. “Pessoa que menstrua precisa ser respeitada. Isso significa dar condições que elas tenham saúde menstrual. Estamos abordando inicialmente a distribuição dos absorventes na rede pública estadual para meninas, homens trans, pessoas não binárias, numa ação de parceria com a Secretaria da Educação e Secretaria de Administração Penitenciária”
O Projeto será executado em parceria com a Secretaria da Educação do Estado, e deve atender aproximadamente 206 mil estudantes da rede pública estadual. De acordo com o secretário de educação, Jerônimo Rodrigues, a distribuição dos absorventes acontecerá já no mês de setembro, pelo período de doze meses, mas a meta é incluir a ação no plano plurianual do governo do Estado. “Estamos realizando hoje aqui a função social do estado, fazendo um recorte de renda entre as pessoas de pobres ou extremamente pobre. O investimento inicial será de R$ 4,5 milhões por ano. A licitação para as compras dos absorventes será aberta ainda esta semana. Tão importante quanto a distribuição dos absorventes é o processo de formação escolar criando um ambiente favorável para falarmos desse assunto sem constrangimento e quebrando tabus”.
Para além das escolas o projeto deve beneficiar ainda mulheres em situação de privação de liberdade por parte da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado da Bahia (Seap). “Tudo que exprime a supremacia da dignidade humana é importante para a Seap, por isso é que estamos ampliando a oferta de absorvente e dos kits de higiene pessoal para as mulheres privadas de liberdade, e fazemos questão de realizar a parceria para apoiar a iniciativa das secretárias de Educação e das Políticas para Mulheres”, afirmou o secretário Nestor Duarte.
De acordo com o relatório de Pobreza Menstrual no Brasil, realizado pela Unicef, quase 90% das meninas passarão de três a sete anos de sua vida escolar menstruando. No Brasil, 35% das adolescentes e jovens já passaram por alguma dificuldade por não ter acesso a absorventes, ou condições de cuidar da higiene menstrual. Uma em cada quatro jovens que menstruam já deixou de ir à escola por não ter absorvente.
Esses dados foram utilizados como fonte para justificar e reforçar a necessidade do projeto apresentado, que já conta com ações efetivas, e além da distribuição de absorventes, confecção e distribuição de cartilha de educação menstrual, Kit dignidade íntima em caso de urgência, ajustes dos suprimentos para mulheres em privação de liberdade, envolve também a mobilização e apoio de empresas.
No Brasil, o absorvente não é considerado um item básico de higiene, como o sabonete, papel higiênico e da pasta de dente, por exemplo, e é tributado como artigo de luxo, com 25% de impostos.
A UPB, em contato com o prefeito Patrick Lopes, verificou tratar-se de um golpe, mas sem relação com a atual gestão municipal, inclusive desde de 2016 essas pessoas não atuam mais no Hospital Municipal. Não houve registro de agentes da polícia federal no município e o grupo investigado pode responder por uso de documentos falsos, exercício ilegal da medicina, peculato e associação criminosa. Diante do ocorrido, a UPB faz o alerta para que os gestores fiquem ainda mais atentos na contratação de médicos com formação no exterior.
À imprensa, o município soltou a seguinte nota: “A Secretaria de Saúde de Jitaúna reforça que desde 2017, quando iniciou-se os trabalhos da nova gestão, tem realizado rigorosos critérios na contratação do seu corpo de funcionários. Todos os médicos que atualmente trabalham no hospital municipal e nos postos de saúde, são profissionais de alta capacidade técnica e de reconhecimento regional, além de apresentarem todas as documentações legais exigidas pela lei e conferidas pela equipe da pasta”.
As inscrições devem ser efetuadas por meio da entrega da ficha de inscrição, currículo padronizado, formulário de relação de títulos e demais documentos, de 8 às 12h e de 14 às 17h, pessoalmente, na sede da Prefeitura Municipal de Brumado, Praça Coronel Zeca Leite, 415.
Os profissionais médicos poderão ser contratados com cargas horárias semanais de 8, 12,16 ou 20 horas semanais, em turnos de trabalho de 4 horas, com remuneração proporcional, e poderão ter condicionado ao orçamento indicadores de avaliação para gratificação de desempenho de até 100% em relação ao salário base.
Estão sendo oferecidas vagas para as seguintes especialidades: angiologista, cardiologista\ergonometria, cardiologista clínico,ginecologia e obstetrícia, mastologista, oftalmologista, pneumologista e gastroenterologistra\colonoscopista.
Clique aqui para conferir a íntegra do Edital.
O edital que premia as boas práticas no SUS recebeu 30 vídeos de inscrição de todo o Brasil. Além do Caminhos do Cuidar, da Secretaria da Saúde da Bahia, também foram premiados projetos de Santa Catarina e do Rio de Janeiro.
“Além de salvar vidas, este é um projeto que devolve a dignidade do paciente oncológico, porque ele é acolhido, orientado e tem todo o seu trajeto de suspeita e diagnóstico acompanhado de perto por especialistas dentro das policlínicas”, explica o secretário Fábio Vilas Boas, titular da pasta estadual de saúde.
Com o objetivo de atender à lei federal 12.732/2012 que prevê o encaminhamento do paciente para o tratamento contra o câncer no SUS em até 60 após o diagnóstico, o Caminhos do Cuidar é desenvolvido com as 18 policlínicas regionais de saúde, que alcança hoje 80% da população baiana.
A estratégia cuida do rastreamento e diagnóstico do câncer desde a atenção básica até o encaminhamento para o tratamento nas unidades e centros de referência em oncologia.
“A retinopatia diabética é uma doença que afeta a retina, que é a parte posterior do olho, e pode causar microaneurismas, micro-hemorragias, hemorragia vítrea, descolamento de retina tracional”, explica o oftalmologista especialista em retina, Douglas Pigosso, do CBV Hospital de Olhos.
A doença pode ser causada pelo descontrole da glicemia em pacientes com altas taxas de açúcar. “Muitas vezes o paciente já nos procura quando a doença está avançada. Em casos mais graves, os danos à retina podem levar à cegueira em cinco anos”, alerta o médico.
A prevenção deve ser feita, pelo menos, anualmente, com consultas oftalmológicas. O retinólogo fará uma avaliação completa da saúde ocular do paciente com diabetes, com exames específicos para avaliar a retina.
Janaína Patriolino da Costa, 45 anos, é empresária, tem diabetes e, mesmo sem o conhecimento preciso sobre a retinopatia, sabe da importância das avaliações oftalmológicas anuais. “Eu tomo o remédio que o médico me passou e faço acompanhamento oftalmológico uma vez ao ano, de 12 em 12 meses”, diz.
Janaína tem diabetes tipo 2. Segundo informações do Ministério da Saúde, o Diabetes Mellitus é uma “síndrome do metabolismo, de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos”, e que pode se apresentar em diferentes tipos:
– Tipo 1: causado pela destruição das células produtoras de insulina, em decorrência de defeito do sistema imunológico em que os anticorpos atacam as células que produzem a insulina. Ocorre em cerca de 5 a 10% dos diabéticos.
– Tipo 2: resulta da resistência à insulina e de deficiência na sua secreção. Ocorre em cerca de 90% dos diabéticos.
– Diabetes Gestacional: é a diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto. Sua causa exata ainda não é conhecida.
– Outros tipos: são decorrentes de defeitos genéticos associados com outras doenças ou com o uso de medicamentos.
Entre os principais sintomas da retinopatia diabética, estão: visão embaçada, borrões e dificuldade de distinguir cores. Quando a doença chega ao estágio proliferativo, o mais grave, já há um quadro irreversível.
Fabrício Tadeu Borges, oftalmologista e especialista em retina do CBV, também detalha a doença. “A retinopatia diabética é uma alteração dos microvasos da retina, que é um tecido que temos no fundo do olho. Essas alterações ocorrem naturalmente com o tempo de diabetes, e são otimizadas com o descontrole glicêmico”.
Marcello Casal Jr/Agência Brasil