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A Bahia registrou 16.771 casos prováveis de dengue até 24 de fevereiro de 2024, segundo informação divulgada pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), nesta segunda-feira (26).
 
O dado representa o aumento de quase 100% em relação a 2023, quando, no mesmo período, foram notificados 8.408 casos prováveis.
A elevação foi puxada principalmente pelos municípios de Vitória da Conquista e Feira de Santana, ambos em situação epidêmica. No total, 64 cidades baianas estão em situação de epidemia para dengue.

Na região  do Vale do Jiquiriçá  a Cidade de Maracás, Brejoes e iramai são  as cidades com a epidemia  da Dengue. [Confira lista ao final da matéria]
 
Além do número de casos, quatro óbitos já foram confirmados na Bahia pela Câmara Técnica Estadual de Análise de Óbito, sendo um em Ibiassucê, dois em Jacaraci e um em Piripá.
 
A quarta vítima, o morador Ibiassucê, no sudoeste da Bahia, tinha 87 anos. Ele faleceu em 13 de fevereiro.

A confirmação da quarta morte também divulgada nesta segunda-feira, pela Sesab. O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, lamentou o óbito durante a agenda de compromissos na Espanha.
 
A resposta do governo estadual à dengue inclui a aquisição de novos carros de Ultra Baixo Volume (UBV), também conhecidos como fumacês, distribuição de aproximadamente 12 mil kits para os agentes de Combate às Endemias, intensificação dos mutirões de limpeza com o auxílio das forças de segurança e emergência, além da utilização de agentes com bombas costais em diversas cidades.
 
É importante que a população que continue seguindo as recomendações de prevenção, como eliminar água parada, usar repelente e procurar assistência médica ao identificar sintomas da doença. A colaboração de todos é fundamental no combate à dengue.
 
Confira a lista dos municípios em situação de epidemia:

Adustina
América Dourada
Anagé
Araci
Barra do Choça
Barra do Mendes
Barro Alto
Belo Campo
Bom Jesus da Lapa
Bonito
Brejões
Brumado
Caetité
Cafarnaum
Campo Formoso
Canarana
Carinhanha
Conceição do Almeida
Condeúba
Coribe
Encruzilhada
Feira de Santana
Formosa do Rio Preto
Ibiassucê
Ibicaraí
Ibicoara
Ibipitanga
Ibitiara
Igaporã
Iramaia
Iraquara
Irecê
Itambé
Itapetinga
Jacaraci
Lajedão
Licínio de Almeida
Macaúbas
Maetinga
Manoel Vitorino
Maracás
Matina
Miguel Calmon
Morro do Chapéu
Mortugaba
Mucugê
Mulungu do Morro
Novo Horizonte
Palmas de Monte Alto
Piatã
Pindaí
Piripá
Piritiba
Planalto
Quixabeira
Rodelas
Santa Maria da Vitória
Santa Rita de Cássia
Serrinha
Serrolândia
Tanque Novo
Tapiramutá
Uruçuca
Vitória da Conquista

Vladimir Putin: “Estamos perto de criar vacinas contra o câncer”
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou, nesta quarta-feira (14) que os cientistas do país estão perto de criar vacinas contra o câncer que, em breve, estarão disponíveis para portadores da doença, informou a Reuters.

Na TV, Putin disse que “estamos muito perto de criar as chamadas vacinas contra o câncer e drogas imunomoduladoras de nova geração”.

A fala foi dita em fórum de futuras tecnologias, em Moscou (Rússia). Putin disse, ainda, que “espero que, em breve, elas serão usadas, de forma eficaz, como métodos de terapia individual”.

Contudo, o presidente russo não informou quais tipos de câncer, efetivamente, serão englobados pela vacina.

Vacinas contra o câncer

Vários países e empresas vêm trabalhando em vacinas contra a doença;

No ano passado, o Reino Unido assinou um acordo com a BioNTech visando realizar testes clínicos com “tratamentos personalizados contra o câncer”;

Eles almejam alcançar dez mil pacientes até 2030;

Já a Moderna e a Merck estão desenvolvendo uma vacina experimental que, em estudo de meio-estágio, mostrou que pode diminuir as chances de morte por melanoma pela metade após três anos de tratamento.

Além disso, hoje em dia, existem seis vacinas licenciadas contra o HPV, que pode desenvolver câncer de colo de útero e outros tumores, bem como vacinas contra a Hepatite B, que leva ao câncer de fígado.

Na pandemia de Covid-19, a Rússia desenvolveu sua própria vacina contra o SARS-CoV-2, a Sputnik V, e a vendeu para vários países, apesar de ter lutado internamente contra a falta de vontade do povo russo de se vacinar. À época, o próprio Putin afirmou ter tomado-a, de modo a mostrar sua eficácia e segurança

ALERTA | Entidade médica emite parecer técnico sobre o uso de telas entre crianças e adolescentes
A exposição excessiva às telas pode resultar em atrasos no desenvolvimento da fala e linguagem em crianças. Esse é o principal alerta que o Departamento de Foniatria da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) faz em nota técnica publicada nesta segunda-feira (09/10), no site da entidade médica.

No documento, que também pode ser acessado pelo link, especialistas trazem recomendações sobre o uso de dispositivos eletrônicos, como celular, tablets, televisão e equipamentos afins, durante a infância e a adolescência.

A Fonitaria é uma sub-área da Otorrinolaringologia responsável por diagnosticar distúrbios de linguagem humana e comunicação. De acordo com os especialistas da área, a linguagem, considerada o sistema mais complexo dos seres humanos, é moldada desde os primeiros anos de vida por padrões universais de percepção e produção de fala, por exemplo. Além disso, as experiências sociais e sensoriais também ajudam a formar o desenvolvimento cognitivo e linguístico de bebês e crianças.
 
As crianças observam, rastreiam, imitam e analisam as pistas sensoriais, quanto a forma como os pais ou cuidadores interagem, incluindo a quantidade e a qualidade da fala, das brincadeiras e da leitura para a criança. Tudo isso afeta diretamente o desenvolvimento da linguagem nos primeiros três anos de vida.

Diante das telas, as crianças têm menos oportunidades de interagir com as pessoas. Isso reduz o tempo que deveria ser dedicado a brincadeiras e a atividades físicas, seja em casa, na escola ou ao ar livre. Essas atividades, quando realizadas sozinhas, com pais, amigos ou na escola, são fundamentais e estão de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

“A percepção auditiva das crianças menores de cinco anos difere dos adultos, devido à imaturidade do sistema auditivo. Este período inicial é crítico para o desenvolvimento da linguagem, sendo fundamental a exposição sem ruídos de fundo para a construção eficaz de "mapas" cerebrais dos sons das palavras”, informa a coordenadora do Departamento de Foniatria da ABORL-CCF, Dra. Mônica Elisabeth Simons Guerra.

A nota técnica ressalta que o uso excessivo de dispositivos eletrônicos e a luz emitida pelas telas podem acarretar em uma série de problemas de saúde e no desenvolvimento, incluindo sedentarismo, obesidade, isolamento social, distúrbios do sono, ansiedade, depressão e afeto à produção de melatonina, provocando problemas de concentração e memória.

Adolescência
 
Os adolescentes que ficam em exposição prolongada às telas têm interferência na fase de desenvolvimento crítico, influenciando comportamentos como busca por sensações, aumento da sexualidade e impulsividade. As recomendações da Associação Americana de Psiquiatria (APA) e outras organizações destacam a necessidade de equilíbrio no uso de telas nesta fase.

O que começa como uma distração na tela ou simples experimentação de um jogo de videogame pode interferir no sono, na atividade física, no desempenho escolar e nas interações sociais presentes, além de levar a frustrações, isolamento, distorções da realidade e sentimentos perturbadores com os quais os adolescentes ainda não conseguem lidar, podendo ser gatilhos para transtornos psíquicos mais graves.

“Até os 2 anos de idade, não é recomendado o uso de telas. Entre 3 e 6 anos de idade, esse tempo não deve exceder 1 hora por dia e deve ser reservado para atividades que envolvam interação com os pares, pais e cuidadores. E acima de 6 anos de idade e no caso dos adolescentes, deve-se pôr limites para garantir um equilíbrio saudável entre o tempo gasto em atividades físicas, sociais, sono e educacionais”, finaliza Dra. Mônica.

Inauguração da Unacon: Jequié amplia assistência a pacientes oncológicos
O deputado municipalista Hassan (PP), ao lado do governador Jerônimo Rodrigues, da secretária estadual da Saúde, Roberta Santana e do prefeito Zé Cocá, participou na tarde desta sexta-feira (6) da inauguração da Unacon Jequié (Unidade de Alta Complexidade em Oncologia), implantada no Hospital Prado Valadares (HGPV). “É a realização de um sonho. Com esse importante equipamento Jequié se transforma num polo regional de referência em tratamento oncológico”, disse Hassan, agradecendo ao empenho e sensibilidade do governador e da secretária da Saúde.

Emocionado, Hassan comemorou: “Chegou o grande dia da inauguração da Unacon Jequié”, E assinalou que “após muitos anos de espera, viagens cansativas por estradas muitas vezes perigosas, que testaram a força e a coragem do nosso povo na busca dos tratamentos oncológicos fora de nossa região, vencemos a luta!” Ele destacou que houve muito trabalho e muita gente comprometida nessa grande conquista. “Nessa caminhada, contamos com o apoio da amiga Stela Souza, presidente do Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde (Cosems-Ba) e com a imensa sensibilidade do nosso governador Jerônimo Rodrigues e da secretária de Saúde e coordenadora da CIB/Ba, Roberta Santana”, disse agradecido o parlamentar.

O parlamentar, que reivindicava a implantação da Unacon Jequié desde 2017, quando era secretário de Saúde de Jequié, frisou que “essa vitória é de toda região, é de todos nós”, e citou a prefeitura municipal, os prefeitos da região, o Rotary, Universidade Estadual do Sul da Bahia, Câmara dos Vereadores, Conselho Municipal de Saúde e Lojas Maçônicas”, e destacou a “fundamental participação da sociedade organizada dos municípios dos territórios do Vale do Jiquiriçá e Médio Rio de Contas”.

Realçando o impacto da unidade, Hassan frisou que “a Unacon Jequié vai propiciar mais qualidade no tratamento de saúde para milhares de pacientes que não mais precisarão se deslocar para Salvador ou Itabuna para terem atendimento especializado”, Convicto, afirmou que “é dessa forma que avançamos nas políticas públicas, auxiliando na construção de uma Bahia melhor para a população do nosso Médio Rio das Contas, Vale do Jiquiriçá e para todos os baianos e baianas”. A expectativa é que sejam realizadas na Unacon cerca de 650 cirurgias em oncologia e 5.300 sessões de quimioterapia por ano.

O prefeito de Jequié, Zé Cocá, vibrou com a inauguração da unidade, e agradeceu ao governador Jerônimo e à secretária Roberta Santana pela decisão de implantar a Unacon no HPV. Ele afirmou que “a Unacon Jequié não é uma vitória de A, B ou C, é uma vitória de toda a nossa região, principalmente dos pacientes que agora não precisarão se deslocar para outras cidades para enfrentar um tratamento doloroso e cansativo, viajando de madrugada e retornando somente à noite”.

 Ao discursar, o governador Jerônimo Rodrigues  destacou a importância da unidade especializada e disse que “viemos aqui abraçar vocês e entregar a Unacon, equipamento de saúde que chega para agilizar o tratamento oncológico para a população dos municípios da região”.

A secretária Roberta Santana informou que “o serviço, que conta com 12 poltronas para quimioterapia, está organizado para oferecer condições técnicas, instalações físicas, equipamentos e recursos humanos para investigação e confirmação diagnóstica, tratamento cirúrgico, tratamento quimioterápico, cuidados paliativos e possíveis intercorrências clínicas. Ela destacou que a Unacon Jequié conseguirá ofertar todos os outros serviços de alta complexidade que dão anteparo à assistência em oncologia.

A Unacon Jequié conta com cinco consultórios médicos, dez leitos de internação clínica, dez leitos de internação cirúrgica e três leitos de UTI, além de todo aparato de apoio diagnóstico como radiologia convencional, ressonância magnética, ultrassonografia, endoscopia digestiva alta, colonoscopia, endoscopia urinária, anatomia patológica e patologia clínica.

Também participaram da solenidade de inauguração a presidente do Território de Identidade Médio Rio de Contas, Rita Rodrigues, prefeitos da região, deputados estaduais e federais, e vereadores.

Vem da Índia a nova ameaça à saúde global. Ela atende pelo nome de Nipah. Trata-se de um vírus transmitido de animais para humanos. A infecção se dá pelo contato com alimentos contaminados e de humano para humano. Morcegos que comem frutas são os principais reservatórios do vírus, mas a doença também pode ser transmitida por outros animais contaminados. Os sintomas incluem grave encefalite (inflamação no cérebro), o sistema nervoso central pode ser afetado, alterando o nível de consciência, convulsão, febre, dor de cabeça, náuseas e vômitos. Além disso, quadros de pneumonia podem surgir.

Idosos são os mais afetados pela trombose: conheça fatores de risco, sintomas e tratamento - Itiruçu Notícias
A terceira idade costuma ser acompanhada de determinadas doenças e complicações de saúde, que se tornam mais frequentes à medida em que envelhecemos. E uma das doenças que necessitam de maior cuidado e atenção durante o processo de envelhecimento é a trombose, termo utilizado para indicar a obstrução de qualquer vaso sanguíneo do organismo humano a partir da formação de um coágulo, chamado de trombo.
 
“O coágulo pode afetar tanto o sistema arterial quanto o venoso, dando origem a diferentes variações da trombose. O tipo mais comum é a trombose venosa profunda (TVP), que ocorre quando o trombo se forma em uma veia profunda localizada nas pernas, causando dor e inchaço dos membros”, afirma Erich de Paula, médico hematologista e professor associado da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
 
Segundo o Dr. Erich, o coágulo formado pode acabar se soltando e chegar até os pulmões por meio da circulação sanguínea, caracterizando a embolia pulmonar, uma das complicações mais graves da trombose – a embolia causa lesão grave nos pulmões e pode ser fatal. Ele explica que os sintomas da embolia pulmonar incluem dor no peito, falta de ar e aumento da pressão arterial. Por fim, outro tipo de trombose, que são as arteriais, se formam mais comumente nos próprios órgãos, sendo as mais conhecidas o infarto do miocárdio e o AVC.
 
O médico hematologista ressalta que a trombose atinge pessoas de ambos os sexos e em qualquer faixa etária, porém é mais prevalente em idosos, uma vez que estes têm o risco aumentado de desenvolver a doença devido aos fatores de risco. “Ganho de peso progressivo, sedentarismo e mobilidade reduzida são fatores inerentes ao indivíduo mais idoso que contribuem para a ocorrência de trombose”, afirma Dr. Erich. “Outro elemento importante é o câncer, que também é uma doença mais frequente em idosos, e que aumenta bastante o risco de trombose”. Além disso, ele diz ser importante estar atento a outros hábitos e condições que favorecem o desenvolvimento da doença como o tabagismo, tendência familiar, cirurgias e internações prolongadas. Já para as tromboses arteriais, os fatores de risco são um pouco diferentes, e incluem principalmente o diabetes, hipertensão e elevação dos níveis de colesterol.
 
Segundo o especialista, no caso de idosos dependentes e acamados, também é recomendável que seus acompanhantes fiquem atentos a sintomas como falta de ar, desconforto respiratório e inchaço dos membros. “Além disso, é importante ressaltar que conhecer os fatores de risco e informá-los aos profissionais de saúde no caso de suspeita de trombose é essencial, pois pode auxiliar no diagnóstico rápido e preciso”, diz o Dr. Erich.
 
De forma geral, a prevenção das complicações relacionadas a trombose inclui a adoção de um estilo de vida saudável e dieta equilibrada, com controle de peso e prática de exercícios, sendo o uso de medicamentos preventivos de indicação restrita a pacientes com perfis muito especiais, de risco mais elevado. Nos casos em que a prevenção não impede a ocorrência da trombose, o tratamento é feito com base no uso de anticoagulantes, sempre com acompanhamento médico. Após o tratamento, que costuma durar em torno de seis meses, o paciente deve passar por uma nova avaliação médica para avaliar os riscos de desenvolvimento de novas tromboses e a melhor estratégia preventiva.

“A trombose é uma doença perigosa, figurando entre as principais causas de morte do mundo. Por isso, iniciativas como o Dia Mundial da Trombose, data lembrada anualmente em 13 de outubro para alertar e informar a população sobre a doença, são muito importantes para conscientizar as pessoas sobre os riscos da trombose e como se prevenir, auxiliando a salvar vidas”, conclui o professor-doutor.

Fim das dentaduras: Cientistas vão testar remédio que faz crescer dentes em adultos - Itiruçu Notícias
Cientistas japoneses afirmam que, no futuro próximo, os humanos devem ser capazes de produzir novos dentes, numa espécie de “terceira dentição”. Levando em conta as descobertas do estudo publicado em 2021 na revista científica Scientific Reports, os pesquisadores criaram um remédio que atua na proteína sintetizada pelo gene USAG-1, que impede o surgimento de dentes nos adultos. Eles já preparam um ensaio clínico desse medicamento em 2024 e esperam colocar no mercado em 2030.

“A ideia de desenvolver novos dentes é o sonho de todo dentista. Tenho trabalhado nisso desde que era estudante de pós-graduação. Sempre estive confiante de que seria capaz de fazer isso acontecer”, comenta o pesquisador Katsu Takahashi, do Instituto de Pesquisa Médica Kitano, em Osaka, no Japão, citado pelo portal Yahoo!. “Esperamos chegar a um momento em que os remédios para regeneração dentária sejam uma opção, ao lado de dentaduras e implantes”, completa.

Takahashi passou anos pesquisando o potencial de crescimento dos dentes e concentrou-se no papel dos genes. “O número de dentes variou devido à mutação de apenas um gene. Se fizermos disso o alvo da nossa pesquisa, devemos ter uma maneira de alterar o número de dentes que as pessoas têm”, diz o cientista.

Sua equipe descobriu que a proteína associada ao gene USAG-1 tinha capacidade para limitar o crescimento de dentes em camundongos. Bloqueando essa proteína, por meio do remédio, foi possível ver novos dentes se desenvolvendo nas cobaias.

Citado pelo Yahoo!, Katsu Takahashi diz que sua pesquisa anterior mostra que os humanos têm o indício de uma terceira dentição embutido na boca. Isso pode ser observado no 1% dos humanos que sofrem de hiperdontia, crescimento de mais de 32 dentes permanentes. O cientista japonês acredita que a ativação dessa terceira dentição, por meio da manipulação genética, pode ser uma saída para quem usa dentaduras ou precisa fazer implantes.

Médico baiano atinge marca de mil cirurgias robóticas
A milésima cirurgia robótica minimamente invasiva realizada pelo urologista baiano Nilo Jorge Leão foi realizada nesta quarta-feira (2). O procedimento de retirada da próstata para tratamento oncológico beneficiou um paciente negro, cujo pai e avô também tiveram este tipo de câncer. Embora, por serem fatores de risco da doença, a cor da pele e a herança genética tenham aumentado a chance de desenvolvimento do tumor e possam influenciar em sua gravidade, as perspectivas são bastante positivas, já que no paciente de 59 anos a doença foi diagnosticada em fase inicial. “É um caso totalmente passível de cura, com grandes chances de preservação da função sexual e urinária no pós-operatório”, afirmou o médico.

A marca de mil cirurgias robóticas realizadas por um único cirurgião revela o crescimento dessa modalidade cirúrgica na Bahia. Do total, 910 procedimentos foram realizados em Salvador, sendo 65% no Hospital Santa Izabel, 20% no Hospital Mater Dei (inaugurado há um ano), 13% no Hospital São Rafael e 2% no Hospital Aliança. Segundo o coordenador do Instituto Baiano de Cirurgia Robótica (IBCR), Nilo Jorge Leão, mais de 80% das cirurgias foram oncológicas, sendo a maioria voltada para o tratamento do câncer de próstata (650). “O tempo médio de internação dos pacientes que operei em plataforma robótica é de 24 horas”, destacou.

Além da alta hospitalar mais rápida, a cirurgia robótica minimamente invasiva agrega outras vantagens em relação às técnicas cirúrgicas tradicionais, tais como maior precisão, incisões menores, tempo de recuperação pós-operatório mais curto, menor perda de sangue, menor risco de infecção e menos complicações pós-operatórias. “Devido à precisão dos movimentos robóticos e à visualização 3D em alta definição, a manutenção da continência urinária e a preservação da função erétil no pós-cirúrgico são possíveis para muitos pacientes”, explicou o médico, que coordena o serviço de cirurgia robótica do Hospital Mater Dei e o núcleo de uro-oncologia do Hospital Santo Antônio - Obras Sociais Irmã Dulce.

Em parceria com outros cirurgiões robóticos do IBCR, Nilo Jorge Leão realizou mais de 40 cirurgias robóticas em crianças na Bahia. Além de protagonizar a primeira cirurgia robótica em criança no estado e de tratar a criança mais leve do Norte-Nordeste  submetida à cirurgia robótica oncológica (6,8 quilos), o cirurgião participou de diversas cirurgias multidisciplinares para tratamento de endometriose em parceria com os cirurgiões Marcos Travessa (ginecológico), Ramons Mendes (coloproctológico) e Leonardo Calazans (urológico).

Nilo Jorge soma mais de 10 cistectomias radicais robóticas com derivações urinárias intracorpóreas para tratamento de câncer de bexiga, a mais complexa cirurgia da urologia, e a primeira cirurgia robótica com o ultrassom intracorpóreo BK 5.000, um marco no avanço tecnológico do estado. As primeiras linfadenectomias inguinais iniciadas e encerradas por robótica para tratar câncer de pênis também foram realizadas por equipes coordenadas pelo médico baiano. “Através de uma parceria importante entre os Hospitais Santa Izabel e Mater Dei, o serviço de urologia das Obras Sociais Irmã Dulce e do Hospital Municipal de Salvador, o Grupo Oncoclínicas e outras empresas privadas, conseguimos operar sete pacientes com câncer de pênis pelo Sistema Único de Saúde (SUS) com auxílio robótico”, lembrou o cirurgião.

Em todas as 999 cirurgias robóticas já realizadas por ele, não houve caso de conversão de urgência para cirurgia aberta ou necessidade de transfusão de sangue. “Contudo, como essa possibilidade existe, costumo ensinar aos urologistas que estão sob minha supervisão o que fazer nesses casos”, concluiu Nilo Jorge Leão, que também atua como proctor e treina mais de 30 cirurgiões não só da Bahia, mas também de Sergipe, São Paulo e Minas Gerais.

[The New York Times]
Dormir bem faz toda a diferença no meu dia, e se dependesse de mim, eu dormiria ainda mais", afirmam 77% dos 1270 participantes brasileiros da recente pesquisa "Saúde do Sono Brasileiro". O estudo realizado pela Hibou - empresa de pesquisa e análise de mercado, comportamento e consumo - revelou insights valiosos sobre os hábitos de sono da população.
 
De acordo com recomendações médicas, os adultos com mais de 18 anos devem desfrutar de pelo menos 7 horas de sono por noite. Surpreendentemente, os brasileiros estão cumprindo essa meta, e 6 em cada 10 pessoas dormem 7 horas ou mais durante os dias úteis. Aos finais de semana e feriados, esse número aumenta para 8 em cada 10 indivíduos, dos quais 60% ultrapassam a média de horas de sono e alcançam a marca de 8 horas. Impressionantemente, 3% dos brasileiros afirmam dormir até 11 horas, superando as expectativas médicas.

"Sabemos que aqueles que priorizam uma noite de sono reparadora colhem os benefícios de uma menor incidência de doenças, redução do estresse, melhora do humor, facilidade de concentração e um desempenho educacional ou profissional aprimorado", observa Ligia Mello, coordenadora da pesquisa e sócia da Hibou. "No entanto, nem sempre é viável desfrutar de um sono tranquilo, seja devido a fatores internos ou externos que nos afetam."

Companhias indesejadas... o peso da preocupação durante o sono

1 em cada 4 brasileiros divide a cama com a ansiedade, tornando os momentos de descanso um desafio constante. A hora de dormir nem sempre é um refúgio tranquilo, pois muitos indivíduos lutam para desligar os pensamentos diurnos, sendo atormentados por preocupações pessoais ou familiares (21%), prazos estressantes no trabalho (14%) ou memórias indesejadas que assombram a mente (9%).
 

Além das preocupações mentais, há também a presença física de diferentes "acompanhantes". Os dados revelam que 55% dos brasileiros dividem a cama com um parceiro, enquanto 38% têm a companhia de um adorável pet - seja um cachorro (38%) ou um gato (15%). No entanto, 24% optam por dormir sozinhos, encontrando paz no silêncio da noite. E não podemos esquecer daqueles que encontram conforto em objetos como almofadas ou bichos de pelúcia (10%), controle remoto da TV (11%) ou até mesmo um livro (5%). Cada um encontra sua forma única de companhia durante as horas de descanso.

Quartos tecnológicos: a invasão dos dispositivos

Os aparelhos eletrônicos conquistaram um lugar de destaque nos quartos dos brasileiros, e o campeão indiscutível é o carregador de celular, presente em 65% dos ambientes de descanso. As telas também ganharam espaço significativo: 59% dos quartos possuem televisão, 17% computador e 2% um sistema de home theater.
 
Para garantir um entretenimento pré-sono completo, 9% dos entrevistados possuem caixa de TV a cabo ou set-top box, 6% contam com dispositivo de streaming chromecast ou similar, 5% aparelho de som, 4% possuem aparelho de DVD ou Blu-ray, e 2% se entregam aos videogames. Surpreendentemente, 7% ainda mantêm um telefone fixo no quarto, enquanto 14% dos brasileiros afirmam não possuir nenhuma das opções mencionadas.
 
Além disso, a pesquisa revelou que 3 em cada 10 brasileiros já baixaram aplicativos dedicados à melhoria ou controle do sono, buscando soluções tecnológicas para otimizar suas noites.
 
Celular: o fiel companheiro de sono dos brasileiros

Será que o celular tem um lugar especial nos quartos dos brasileiros? 93% dos entrevistados confirmaram que o aparelho faz parte integral de sua rotina de sono. No entanto, para evitar interferências no descanso, 7 em cada 10 indivíduos optam por colocar seus smartphones no modo silencioso.

“Para garantir uma noite tranquila, os brasileiros estão adotando medidas conscientes para minimizar as distrações tecnológicas. O celular pode ser um aliado e, ao mesmo tempo, um desafio para uma boa qualidade de sono”, completa Lígia.
 
Os rituais pré-sono: uma jornada entre telas, conversas e momentos de relaxamento
No conforto da cama, antes de adormecer, os brasileiros têm uma rotina diversificada e repleta de escolhas. 66% dos entrevistados não resistem à tentação de conferir seus celulares antes de dormirem, enquanto 43% recorrem à televisão como companhia noturna. No entanto, a interação humana também desempenha um papel significativo, com 25% das pessoas aproveitando esse momento para conversar com seus parceiros e 9% abrindo espaço para receber os filhos em sua cama, criando laços familiares na hora de dormir.
 
Além disso, outras atividades também encontram espaço nesse pré-sono variado. Cerca de 17% preferem mergulhar nas páginas de livros ou revistas, seja em formato físico ou digital. Para aqueles em busca de paz interior, a meditação ganha destaque, com 10% dedicando esse momento para relaxar a mente.

A música também tem seu lugar especial, sendo uma opção para 9% dos brasileiros como uma trilha sonora para a transição do dia para a noite. E, para completar, 7% não resistem à tentação de desfrutar de petiscos ou bebidas na cama, criando uma atmosfera diferenciada antes do sono reparador.
 
Os segredos de uma noite de sono perfeita

Quando se trata de garantir uma noite de sono revigorante, os brasileiros têm algumas estratégias em mente. Estabelecer uma rotina consistente, com horários regulares para dormir e acordar, é considerado fundamental para 82%. Evitar cochilos prolongados durante o dia também é uma prática adotada por 54% das pessoas, reconhecendo a importância de manter a coerência nos padrões de sono.

Além disso, cuidar da saúde mental e encontrar momentos de meditação são valorizados por 30% dos brasileiros, reconhecendo que o bem-estar mental é um elemento crucial para uma noite revigorante. Desconectar-se das telas pelo menos 30 minutos antes de deitar é uma prática seguida por 49% dos entrevistados, enquanto 48% enfatizam a importância de criar um ambiente propício para o sono, garantindo conforto e tranquilidade.

Em relação à alimentação, a maioria dos brasileiros está ciente do impacto que ela tem no sono. 79% concordam que evitar álcool e cigarro é essencial para dormir bem. Da mesma forma, a mesma quantidade de pessoas reconhece a importância de evitar ingredientes estimulantes, como café, canela, pimentas e excesso de açúcar. Um equilíbrio na alimentação é valorizado por 75% dos entrevistados, entendendo que uma dieta balanceada contribui para uma boa noite de descanso.
 
Quando trocar o colchão?

A qualidade do colchão desempenha um papel crucial na qualidade do sono. Especialistas recomendam sua substituição periódica, já que sua vida útil varia entre 7 e 10 anos, dependendo do material de fabricação. No entanto, a pesquisa revela que a rotina de compra e uso de colchões não é devidamente planejada.

84% dos brasileiros trocaram seus colchões nos últimos 10 anos. Por outro lado, 6% realizaram a substituição entre 10 e 15 anos, 2% há mais de 15 anos, e 9% não se recordam quando foi a última vez que trocaram. Quando se trata das marcas, 37% conseguem lembrar quais estão utilizando, sendo que as mais citadas são Ortobom, Probel e Castor.

Antes de decidirem pela troca do produto, alguns brasileiros adotam a prática de virar o colchão periodicamente. Para 10% dos entrevistados, o sinal de que é hora de virar o colchão é quando começam a sentir desconforto ao deitar. 32% realizam o giro, mas não sabem exatamente em qual intervalo de tempo. Entre os demais, 20% fazem a rotação a cada 3 meses, 10% a cada 6 meses, e 6% realizam essa tarefa uma vez por ano. Curiosamente, 22% dos brasileiros não costumam virar seus colchões.
 
Hora de trocar o travesseiro: a validade do conforto

Assim como o colchão, o travesseiro também tem um prazo de validade e é essencial substituí-lo a cada dois anos. Isso se deve ao acúmulo de substâncias como suor, saliva, resíduos de maquiagem e outros elementos que afetam sua higiene e eficácia.
 
A pesquisa aponta que a maioria dos brasileiros segue um cronograma razoável para a troca de travesseiros: 35% realizaram a substituição há menos de um ano, garantindo um apoio fresco e higiênico para suas noites de sono. Dentro do período de 1 a 3 anos, 28% optaram por trocar o travesseiro, mantendo-se em sintonia com a importância da renovação regular. Por outro lado, 17% estenderam o uso de seus companheiros de sono por um período de 3 a 5 anos, enquanto 10% mantêm o mesmo travesseiro por mais de 5 anos, ultrapassando o prazo recomendado. Surpreendentemente, 10% dos entrevistados não se recordam da última vez que realizaram a troca.

Campinas tem mais um óbito suspeito de febre maculosa
A prefeitura de Campinas, no interior paulista, informou nesta terça-feira (13) que foi registrado mais um óbito suspeito de febre maculosa no município. Trata-se de uma mulher de 28 anos, de Hortolândia (SP), que esteve em Campinas em 27 de maio, em um evento na Fazenda Santa Margarida, no Distrito de Joaquim Egídio. Na mesma data, estiveram no local uma mulher de 36 anos e um homem de 42, que morreram com sintomas da doença.

De acordo com a prefeitura de Campinas, as três vítimas morreram na mesma data, no último dia 8, com sintomas de febre maculosa. O Instituto Adolf Lutz, vinculado à Secretaria da Saúde do estado, confirmou hoje que a morte da mulher de 36 anos foi por febre maculosa. Amostras das outras duas vítimas ainda estão em análise.

Segundo dados do governo paulista, os municípios de Campinas e Piracicaba são hoje os que apresentam o maior número de vítimas da doença no estado. Desde o início do ano, houve 10 casos de febre maculosa registrados nas duas cidades, com quatro óbitos, inclusive o confirmado hoje.

A prefeitura de Campinas informou que o Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) desencadeou uma série de ações de prevenção, informação e mobilização contra a febre maculosa na Fazenda Santa Margarida. O Distrito de Joaquim Egídio é mapeado como área de risco para a doença.

“Os responsáveis pela fazenda foram notificados sobre a importância da sinalização quanto ao risco da febre maculosa. Essa informação é imprescindível para que a pessoa adote comportamentos seguros ao frequentar estes espaços e também para que, após frequentar, se apresentar sinais e sintomas, informe o médico e facilite o diagnóstico”, disse a prefeitura em nota.

Segundo a diretora do Devisa, Andrea von Zuben, os sintomas da doença – febre alta, dor no corpo, dor de cabeça, manchas avermelhadas na pele, e inchaço - podem ser confundidos com outras enfermidades.

“Por isso é importante que o médico sempre pergunte ou que o paciente relate que esteve em área de vegetação com presença de carrapato ou capivara. Com esse histórico, o tratamento deve ser iniciado imediatamente”, destaca.  

A febre maculosa tem cura, mas o tratamento precisa ser iniciado precocemente com antibióticos adequados.

Beneficiários do Bolsa Família terão acesso gratuito a todos os medicamentos do Farmácia Popular
Governo Federal retoma o programa com expansão da oferta gratuita de medicamentos e credenciamento de novas unidades em 811 municípios de maior vulnerabilidade. Agora, contraceptivos e tratamentos para osteoporose também serão gratuitos a toda população

Em uma ação inédita, todos os beneficiários do Bolsa Família poderão retirar os 40 medicamentos disponíveis no programa gratuitamente. A iniciativa amplia o acesso à assistência farmacêutica a 55 milhões de brasileiros.

A saúde da mulher terá prioridade. Essa população terá acesso gratuito aos medicamentos indicados para o tratamento de osteoporose e contraceptivos. São produtos que eram oferecidos pelo Farmácia Popular com preços mais baixos (50% de desconto) e que agora passam a integrar o rol de gratuidade, junto com tratamentos para hipertensão, diabetes e asma. Mais de 5 milhões de mulheres que antes pagavam a metade do valor devem ser beneficiadas com a retirada dos produtos de graça.

O Farmácia Popular oferece medicamentos gratuitos para o tratamento de diabetes, asma, hipertensão e, a partir de agora, para osteoporose e anticoncepcionais. O programa também fornece medicamentos com descontos de até 90% para dislipidemia (gorduras no sangue), rinite, doença de Parkinson, glaucoma, incontinência (fraldas geriátricas) e diabetes associadas a doenças cardiovasculares. Ao todo, são 40 remédios para o tratamento de 11 doenças.

O Governo Federal também irá facilitar o acesso ao programa para a população indígena. Para evitar o deslocamento dessa população, será nomeado um representante de comunidade responsável por retirar os medicamentos indicados, sem necessidade de ter um CPF para ser atendido. Essa iniciativa entra em prática em um projeto piloto no território Yanomami, em Roraima.
 

Com as novas habilitações que serão abertas, a expectativa é que o Farmácia Popular, até o fim do ano, passe a ter unidades em 5.207 municípios brasileiros, equivalente a 93% do território nacional

O lançamento do novo Farmácia Popular do Brasil será feito pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, nesta quarta-feira (7/6), em Recife, Pernambuco. A retomada dessa estratégia é mais uma iniciativa para resgatar o direito à saúde e vida digna para todos.

Após oito anos sem novas farmácias credenciadas, o Ministério da Saúde retoma as novas habilitações priorizando os municípios de maior vulnerabilidade que aderiram ao Mais Médicos. Ao todo, 811 cidades poderão solicitar credenciamento de unidades em todas as regiões do país, sendo 94,4% delas no Norte e Nordeste. Dessa forma, o acesso à saúde passa a ser completo para essa população – do atendimento médico ao tratamento.

Com as novas habilitações que serão abertas, a expectativa é que o Farmácia Popular, até o fim do ano, passe a ter unidades em 5.207 municípios brasileiros, equivalente a 93% do território nacional.

Diagnóstico adequado de pré-eclâmpsia ajuda a salvar vidas de mães e seus bebês
Neste 22 de maio é lembrado o Dia Mundial da Pré-Eclâmpsia, com o objetivo de conscientizar a população e os profissionais da saúde sobre a importância desta condição. Informar sobre prevenção, diagnóstico oportuno e adequado manejo é fundamental para que seja possível diminuir o impacto da doença. A enfermidade é caracterizada pelo aumento da pressão arterial (hipertensão) e dos níveis de proteína na urina (proteinúria) a partir da 20º semana de gestação, e pode gerar complicações em diferentes órgãos, colocando em risco a vida da mãe e do bebê¹.
 
De acordo com estudo realizado pelo Instituto de Estudo para Políticas de Saúde (IEPS), no Brasil, entre os anos de 2014 e 2022, as mortes causadas por hipertensão (pré-eclâmpsia ou eclâmpsia) aumentaram em aproximadamente 34% – em 2014, a taxa de mortalidade era de 25,2, e em 2021, passou para 33,3 por 1.000 partos. Ainda de acordo com a pesquisa, pré-eclâmpsia ou eclâmpsia foram responsáveis por 13,59% de óbitos maternos entre os anos de 2020 a 2022 no País².
 
As principais formas de evitar complicações são a realização de um bom acompanhamento da gestante desde o início da gravidez e um diagnóstico preciso. “O diagnóstico oportuno da pré-eclâmpsia é fundamental para que possamos diminuir os riscos e desfechos adversos para a mãe e para o bebê. Inicialmente, é preciso reconhecer as condições de risco para pré-eclâmpsia, para que seja possível aumentar a vigilância. Identificar mulheres com antecedente de pré-eclâmpsia, com hipertensão crônica, gestações múltiplas, obesidade, doenças autoimunes, e iniciar profilaxia/prevenção, com aspirina e cálcio, e orientações de hábitos saudáveis, como atividade física e controle do ganho de peso, são algumas das medidas”, explica a Dra. Maria Laura Costa do Nascimento, professora associada do Departamento de Obstetrícia da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) - Unicamp.
 
A partir de 20 semanas, na segunda metade da gravidez, a pré-eclâmpsia é constatada se houver hipertensão (pressão arterial sistólica ≥140mmHg e/ou pressão diastólica ≥90mmHg) e perda de proteína na urina, ou hipertensão e sinal de risco (clínico ou laboratorial) ou insuficiência placentária. “É preciso também orientar as gestantes para os sintomas de alerta de risco: ganho de peso excessivo e inchaço na face e nas mãos, dor abdominal (principalmente do lado direito), náuseas/vômito, falta de ar e dor de cabeça. Diante destes sinais, recomendamos sempre medir a pressão e procurar atendimento médico”, aconselha a Dra. Maria Laura.
 
Ao longo dos últimos anos, o entendimento da fisiopatologia (das causas) da pré-eclâmpsia avançou muito. A placenta é o órgão chave para o desenvolvimento da doença, produzindo proteínas (fatores pró e antiangiogênicos) com importante papel na regulação vascular e da pressão arterial. De acordo com a Dra. Maria Laura, “o desbalanço na produção destas proteínas, causado por uma placentação deficiente (na primeira metade da gravidez), leva às manifestações clínicas descritas acima, com surgimento após 20 semanas”.

Atualmente, é possível medir esses biomarcadores e isso pode ajudar no diagnóstico da pré-eclâmpsia, especialmente nos casos em que há dúvida (níveis de pressão arterial limítrofes ou ausência de proteinúria e gravidade). Ao mensurar o risco de desenvolver a doença, é possível proporcionar mais segurança e precisão no aconselhamento médico. Os biomarcadores também auxiliam a descartar as chances de desenvolvimento da pré-eclâmpsia, evitando internações desnecessárias e garantindo um melhor atendimento até o término da gestação³.
 
“Por ter origem na placenta, que produz proteínas para a regulação da pressão durante a gestação, o parto (e retirada da placenta) é parte fundamental do tratamento. O que determina os resultados é a capacidade de fazer o diagnóstico oportuno e de cuidar da paciente para definir o melhor momento do parto. Lembrando que existem também consequências de médio e longo prazo e que mulheres que tiveram pré-eclâmpsia devem ser acompanhadas, pelo risco aumentado de complicações cardiovasculares”, finaliza a Dra Maria Laura.

Ministério da Saúde libera mais de R$14 milhões para reduzir filas de cirurgias na Bahia
Até o momento, 19 estados receberam recursos do Ministério da Saúde para reduzir a fila de espera por cirurgias no Sistema Único de Saúde (SUS). Entre eles, está o estado da Bahia. Lançado em fevereiro deste ano, o Programa Nacional de Redução das Filas iniciou os repasses logo em março. O investimento total em 2023 será de R$600 milhões. 

Os primeiros recursos encaminhados - cerca de R$200 milhões, um terço do total - serão destinados para cirurgias eletivas. Somente para a Bahia, R$14.049.737,35 já foram investidos. Os próximos repasses vão ocorrer ao longo do ano, conforme planejamento e demanda dos estados.

Entre os estados que já aderiram ao PNRF, a fila de cirurgias eletivas do sistema público de saúde chega a 679 mil procedimentos, segundo dados dos planos aprovados e enviados ao Ministério da Saúde. Na Bahia, a fila soma 78.797 procedimentos. Conforme o recebimento de novos planos estaduais, o número de filas pode sofrer alteração.

Nova lei garante saúde bucal a todos os brasileiros pelo SUS. Veja os credenciamentos para a Bahia
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou, nesta segunda-feira (8), o projeto de lei nº 8131/2017 que inclui a Política Nacional de Saúde Bucal, também conhecida como Brasil Sorridente, na Lei Orgânica da Saúde. A partir de agora, a saúde bucal passa a ser um direito de todos os brasileiros garantido por lei. 

A primeira medida adotada pelo Ministério da Saúde para o fortalecimento do programa é a ampliação do atendimento. No estado da Bahia, 365 novas equipes de saúde bucal foram credenciadas, além de 70 Laboratórios Regionais de Prótese Dentária, 4 Centros de Especialidade Odontológica e 2 Unidades Odontológicas Móveis.

O Brasil Sorridente, programa criado em 2004 e que mudou a vida de milhões de brasileiros, volta a ser uma prioridade do Governo Federal. Uma das suas principais diretrizes é combater a dificuldade de acesso à saúde bucal, principalmente para a população mais vulnerável e em regiões de vazios assistenciais. 

A nível nacional, são 3.685 novas equipes de saúde bucal e 630 novos serviços e unidades de atendimento. O investimento nessas novas habilitações soma mais de R$136 milhões em 2023. Somente na Bahia, o impacto será de R$17.376.083,48.
Leia na íntegra acessando aqui!

Lula: “O Brasil Sorridente recupera a dignidade do ser humano”
Nesta segunda (8/5), presidente sancionou o projeto de lei que institui a Política Nacional de Saúde Bucal no âmbito do SUS. Retomada do programa vem com 3,7 mil novas equipes

Com foco em recuperar a saúde bucal e o sorriso das brasileiras e brasileiros que mais precisam, o Governo Federal retomou o programa Brasil Sorridente. Nesta segunda-feira (8/5), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o projeto de lei nº 8131/17, que institui a Política Nacional da Saúde Bucal no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
 
Com a sanção, a política estabelece de imediato o credenciamento de quase 3,7 mil equipes de saúde bucal, a ampliação do número de laboratórios de prótese e serviços especializados, a aquisição de unidades odontológicas móveis e implantação e modernização de centros de especialidades odontológicas.
 
"Eu viajava muito o Brasil e me incomodava ver uma menina ou um rapaz de 16 anos que já não conseguia sorrir na frente da gente. Tinha vergonha. As pessoas não se tratam porque não podem. Ninguém gosta de parecer feio diante dos outros. O Brasil Sorridente é uma coisa extraordinária, porque não recupera só o sorriso, recupera a dignidade do ser humano”

Agora, o Brasil passa a contar com mais 33,3 equipes de saúde bucal em atividade em todo o país, pelo SUS, e mais de 5,6 mil serviços em funcionamento. Para isso, foram investidos mais de 136 milhões. Ao todo, 805 municípios brasileiros foram contemplados com os novos serviços e equipes de saúde bucal. Desses, pelo menos 85 municípios irão receber equipes de saúde bucal pela primeira vez.

“Eu viajava muito o Brasil e me incomodava ver uma menina ou um rapaz de 16 anos que já não conseguia sorrir na frente da gente. Tinha vergonha. As pessoas não se tratam porque não podem. Ninguém gosta de parecer feio diante dos outros. O Brasil Sorridente é uma coisa extraordinária, porque não recupera só o sorriso, recupera a dignidade do ser humano”, disse o presidente. “Tudo isso é investimento. Não me fale em gasto. Porque tratar da saúde do povo é investimento. Um cidadão com saúde é muito mais útil e mais produtivo que um cidadão doente, sem força para prestar um serviço que poderia prestar. Qualquer dinheiro para cuidar do povo é investimento”, completou.
 
A auxiliar de cozinha Eunice Pereira Santos é moradora do Distrito Federal e beneficiária do Brasil Sorridente. A iniciativa possibilitou que ela e toda a família pudessem cuidar da saúde bucal regularmente e trouxe qualidade de vida.
 
“O programa cuida dos meus familiares, marido e filhos. Sempre que tenho alguma coisa eu vou lá. Antes do programa, eu raramente ia ao dentista. Para pessoas de baixa renda, dentista é caro. Só ia em emergência, com dor insuportável. Quando fui contemplada pelo Brasil Sorridente passei a ir regularmente, estou sempre sendo atendida. Com o problema de gengivite que eu tinha eu comecei a perder dentes e com a entrada do programa consegui o tratamento. Não perdi mais dentes e uso prótese.

Eunice ainda recomendou o Brasil Sorridente para toda a população. “As pessoas devem buscar atendimento no programa. Vão ser chamados e vai poder fazer o tratamento completo. E agradeço muito ao programa. Acreditem, ele é bom, faz bem e a gente pode ficar assim, sorrindo”, finalizou.

O PROGRAMA -- O Brasil Sorridente foi criado em 2004 e mudou a vida de milhões de brasileiros. Uma das suas diretrizes é combater a dificuldade de acesso à saúde bucal, principalmente para a população mais vulnerável e em regiões de vazios assistenciais.
 
Em 2022, foi aprovada pelo Congresso Nacional a Lei nº 8131/22, que prevê o acesso universal, equânime e contínuo aos serviços de saúde bucal, que passam a integrar o SUS definitivamente. Assim, a oferta de serviços odontológicos não pode ser interrompida ou colocada em segundo plano por gestores federais, estaduais e municipais.
 

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, detalhou as mudanças que virão com a sanção realizada pelo presidente. “Essa modificação transforma o Brasil Sorridente em política de Estado. Aqui demonstramos uma forte união e compromisso para que alcancemos a saúde bucal como direito de todos e todas”, destacou. “Nesses primeiros meses de governo, estamos credenciando 3.685 novas equipes de saúde bucal e 530 novos serviços e unidades, beneficiando assim, mais de 10 milhões de pessoas”, disse.

O primeiro caso da variante Arcturus da Covid-19 é detectado na Bahia
A Bahia registrou o primeiro caso da variante Arcturus da Covid-19 no estado, e a paciente, uma mulher de 70 anos, morreu. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (4) pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab).

A paciente morava em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, e teve os primeiros sintomas no dia 6 de abril. Ela foi internada em um hospital no dia 13 e morreu dois dias depois, em 15 de abril. Não há detalhes se a idosa havia tomado alguma dose da vacina contra a Covid-19.

De acordo com informações colhidas durante a investigação do caso, a paciente tinha histórico de comorbidades e deu entrada na unidade hospitalar em estado gravíssimo. O óbito foi declarado tendo como causa básica a Covid-19.

Diante da confirmação do caso, a Vigilância Epidemiológica da Sesab desenvolve ações semelhantes àquelas já adotadas para as demais variantes: monitoramento dos casos com o sequenciamento das amostras coletadas.

Foto: SESAB

Alerta na Bahia: Vírus que causa bronquiolite cresce e leva à internação de crianças
O vírus sincicial respiratório (VSR), que é um dos principais causadores da bronquiolite, tem levado à internação de crianças com até 4 anos no Brasil, e também na Bahia. O VSR foi identificado em 47,2% dos casos que levaram à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), resultando em internação do público pediátrico desta faixa etária.

Os dados são do boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e referem-se à semana epidemiológica de 2 a 8 de abril. São notificações de casos no sistema Sivep-Gripe, que inclui hospitais públicos e privados de todo o país.

Na Bahia, os números chamam atenção. Somente entre 1º e 13 de abril de 2023, foram 118 casos e dois óbitos pelo VSR. No panorama que detalha por município, Salvador lidera com 46 casos (38,9%), seguido por Vitória da Conquista com 20 casos (16,9%) e Jequié com 12 casos (10,1%). Os óbitos foram um em Salvador e um em Barra do Choça. Considerando os dados do estado em 2023, entre o dia 1º de janeiro e 11 de abril, houve a notificação de 1.938 casos de SRAG. 

A bronquiolite é uma inflamação aguda dos bronquíolos terminais, ou seja, das ramificações mais finas que conduzem o ar para dentro dos pulmões. A doença é causada na maioria das vezes por vírus – sendo o VSR o principal agente causador. Ele é um vírus bastante comum, que sempre circulou no Brasil, mas é potencialmente mais preocupante em bebês e crianças com até 2 anos, já que a infecção atinge o trato respiratório inferior e pode evoluir para um desconforto respiratório pela baixa saturação de oxigênio, necessitando de internação. Quanto mais nova a criança, maior a chance de internação.

Apesar de muito frequente, a gravidade é considerada baixa: de cada 100 casos de bronquiolite, estima-se que 10 crianças precisarão de internação. E, desses 100 casos, apenas 1 vai precisar de suporte da UTI. “É uma doença muito frequente, que exige cuidados, mas não é potencialmente grave. A grande parte das crianças será tratada em casa e vai ficar tudo bem. Na maioria das vezes as mães nem sabem que a criança está com bronquiolite”, diz Gabriela Bonente, intensivista pediátrica no Hospital Israelita Albert Einstein, ao destacar que, no momento, a maioria das internações na pediatria do hospital são devido à bronquiolite – a maior parte delas causada pelo VSR.



Escorpiões são mais comuns no período de verão; especialistas recomendam cuidados
O clima quente e úmido do verão aumenta a preocupação com picadas de escorpião no Brasil e o número de encontros com esse animal peçonhento cresceu no ano passado. Como informou o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do Estado de São Paulo, houve 42,1 mil acidentes envolvendo esses artrópodes em 2022, cenário 22% maior do que em 2021, quando foram registrados 34,5 mil casos. Especialistas alertam que o veneno pode ser letal, principalmente para crianças.
 
De acordo com a coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, professora Kelly Sampaio, o sistema imunológico ainda está em desenvolvimento antes dos dez anos de idade, o que aumenta a vulnerabilidade dos pequenos. “As crianças geralmente têm menor tamanho e peso corporal do que os adultos, o que significa que uma quantidade menor de veneno de escorpião pode causar mais danos em seus corpos.”, enfatiza a enfermeira.
 
Além das crianças, os idosos também podem sofrer consequências mais graves com esses acidentes. Trabalhadores da área de construção civil e pessoas que passam grande parte do tempo em quintais, jardins ou nos arredores das casas são considerados dentro dos grupos de maior exposição aos escorpiões e precisam redobrar a atenção. Os animais se escondem em folhas secas, no lixo doméstico (em busca de baratas e outros insetos para se alimentar), no acúmulo de entulhos e em materiais para obras.

O indivíduo picado sente dor instantânea, com vermelhidão no local e inchaço leve por conta da concentração de líquido. Os sintomas que se seguem são a sensação de formigamento, piloereção (pelos arrepiados), sudorese e, em casos críticos, tremores, enjoos, vômitos, diarreia, agitação incomum, aumento na produção de saliva e hipertensão.

ORIENTAÇÕES

A recomendação é que a pessoa acidentada seja encaminha para o pronto-atendimento imediatamente, onde um profissional de saúde capacitado irá examinar a situação e indicar o antiveneno necessário para o caso. Se possível, o indivíduo deve levar o escorpião ou uma foto do animal para facilitar a identificação da espécie e otimização a avaliação. O local da picada pode ser lavado com água e sabão, desde que não atrase a ida ao hospital.

A docente da Anhanguera destaca as principais dicas para prevenir os encontros com animais peçonhentos:

- Evitar o acúmulo de sujeira em terrenos baldios que estejam nas proximidades das residências. O poder público pode ser acionado para o serviço.

- Limpar, regularmente, os jardins e quintais de casa, além de retirar entulhos, folhas secas, lixo doméstico e materiais de construção nos arredores do local.

- Não colocar as mãos dentro de buracos, sob pedras, em entulhos e troncos podres, pois podem ser o esconderijo de escorpiões e outras espécies peçonhentas. Se necessário, usar luvas e calçados.

- É preciso vedar vãos e frestas pela casa, buracos em paredes, consertar rodapés despregados e usar telas em janelas, ralos do chão, pias e tanques.

- Antes de colocar roupas e sapatos, é aconselhado sacudi-los para verificar se há aranhas e escorpiões escondidos neles.

- Retirar o lixo domiciliar periodicamente e utilizar em sacos plásticos ou outros recipientes que possam ser mantidos fechados (como latas de lixo com tampa), para não atrair insetos como moscas e baratas, que servem de alimento para os escorpiões.

Sobre a Anhanguera

Fundada em 1994, a Anhanguera faz parte da vida de milhares de alunos, oferecendo educação de qualidade e conteúdo compatível com as necessidades do mercado de trabalho, em seus cursos de graduação, pós-graduação e extensão, presenciais ou a distância. Em 2023, passou a ser a principal marca de ensino superior da Cogna Educação, com o processo de unificação das instituições, visando o conceito lifelong learning, no qual proporciona acesso à educação em todas as fases da jornada do aluno.

A instituição ampliou seu portfólio, disponibilizando novas opções para cursos Livres; preparatórios, com destaque para o Intensivo OAB (Ordem dos Advogados do Brasil); profissionalizantes, nas mais diversas áreas de atuação; EJA (Educação de Jovens e Adultos) e técnicos.

Com grande penetração no Brasil, a Anhanguera está presente em todas as regiões com 117 unidades próprias e 1.398 polos em todo o país. A instituição presta inúmeros serviços à população por meio das Clínicas-Escola, na área de Saúde e Núcleos de Práticas Jurídicas, locais em que os acadêmicos desenvolvem os estudos práticos. Focada na excelência da integração entre ensino, pesquisa e extensão, a Anhanguera tem em seu DNA a preocupação em compartilhar o conhecimento com a sociedade também por meio de projetos e ações sociais. Acesse o site e o blog para mais informações.

Dia Mundial de Conscientização Sobre o Autismo; conheça os sinais e como é feito o diagnóstico
Quanto ao comportamento motor, é possível notar que a crianças anda na ponta dos pés, faz movimentos apontando exaltação com as mãos, pula e grita com frequência.

O médico ressalta que, em alguns casos, o portador do transtorno faz uma seleção alimentar distinguindo por cores o que aceita ingerir, ou apresenta dificuldade em aceitar determinadas texturas e cheiros.

Saber como identificar o diagnóstico é uma das mais frequentes dúvidas das mamães e papais. O médico menciona que não há exames laboratoriais (como de sangue ou de imagem) que confirmem o autismo. A avaliação é exclusivamente por métodos de observação, acompanhamento e testes padronizados realizados por um corpo de especialistas, que inclui fonoaudiólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos e terapeutas ocupacionais.

Além dos hospitais particulares e clínicas especializadas, em todo o Brasil o atendimento a portadores de autismo pode ser realizado nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que são centros de atendimento de saúde mental da rede pública; tanto para diagnóstico, como para tratamento.

O psiquiatra finaliza destacando que, por se tratar de um período muitas vezes delicado para a família, o apoio emocional aos pais é fundamental e que a ajuda de um médico não deve ser negligenciada.

Estudo mostra que Brasil está abaixo da meta de vacinação contra HPV
Estudo da Fundação do Câncer, divulgado para marcar o Dia Mundial da Prevenção do Câncer de Colo do Útero, celebrado neste domingo (26), revela que todas as capitais e regiões brasileiras estão com a vacinação contra o HPV (Papilomavírus humano) abaixo da meta estabelecida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso significa que até 2030, o Brasil não deverá atingir a meta necessária para a eliminação da doença, que constitui problema de saúde pública. O levantamento tem como base os registros de vacinação do PNI de meninas entre 9 e 14 anos, no período de 2013 a 2021, e meninos de 11 a 14 anos, entre 2017 e 2021. Informações Agência Brasil

Em todo o Brasil, a cobertura vacinal da população feminina entre 9 e 14 anos alcança 76% para a primeira dose e 57% para a segunda dose. A adesão à segunda dose é inferior à primeira, variando entre 50% e 62%, dependendo da região. Na população masculina entre 11 e 14 anos, a adesão à vacinação contra o HPV é inferior à feminina no Brasil como um todo. A cobertura vacinal entre meninos é de 52% na primeira dose e 36% na segunda, muito abaixo do recomendado. A Região Norte apresenta a menor cobertura vacinal masculina, de 42% na primeira dose e de 28% na segunda. O estudo completo pode ser acessado no site da Fundação do Câncer.
Destaques

Em entrevista à Agência Brasil, a consultora médica da Fundação do Câncer e colaboradora do estudo Flávia Corrêa afirmou que há uma diferença regional marcante. “O mais preocupante é que justamente o Norte e o Nordeste, que têm as maiores taxas de incidência de mortalidade por câncer de colo de útero, são as regiões onde encontramos a menor cobertura de vacinação”. De acordo com a médica, isso acende o alerta de que é necessário investimento grande em medidas educativas para a população, para as crianças e adolescentes, pais e responsáveis e para profissionais de saúde, a fim de aumentar a cobertura.

De acordo com o levantamento, a Região Norte apresenta a menor cobertura vacinal completa (primeira e segunda doses) do país em meninas: 50,2%. Entre os meninos, o percentual é de apenas 28,1%. A região também foi a que mais registrou óbitos por câncer de colo de útero no período 2016/2020: 9,6 por 100 mil mulheres, contra a média brasileira de 6 a cada 100 mil mulheres.

De todas as regiões do país, o Sul é a que mais se aproxima da meta estabelecida (87,8%) na primeira dose em meninas. Por outro lado, é a região que apresenta maior índice de absenteísmo, ou não comparecimento, na segunda dose: 25,8% entre as mulheres e 20,8% entre os homens, enquanto a média do país é de 18,4% e 15,7% nas populações feminina e masculina, respectivamente. Já o Nordeste tem a menor variação entre a primeira e a segunda dose, tanto feminina (71,9% e 57,9%) quanto masculina (50,4% e 35,8%).
Múltiplas doses

Segundo Flávia, toda vacina que tem múltiplas doses costuma apresentar problema do absenteísmo, especialmente entre os adolescentes. “Em qualquer vacina que tenha múltiplas doses, o que se vê é que existe realmente uma queda para completar o esquema vacinal”. Isso acontece não só no Brasil, mas no mundo todo. No caso da vacinação contra o HPV, a recomendação do PNI é continuar com duas doses, embora a OMS já tenha dado aval para que seja utilizada uma dose única, dependendo das circunstâncias locais. “É preciso haver uma conscientização muito grande para que se complete o esquema vacinal”.

Ela lembrou que seria muito importante a vacinação voltar a ser feita nas escolas, como ocorreu no primeiro ano em que a primeira dose foi disponibilizada nas unidades de ensino e de saúde. A partir da segunda dose, só estava disponível nas unidades de saúde. Flávia destacou que em todo o mundo, o esquema que deu mais certo foi o misto, em que a vacinação estava disponível ao mesmo tempo na escola e nas unidades de saúde. “Esse é um ponto muito importante”.
Capitais

O estudo mostra também que Belo Horizonte é a única capital com cobertura vacinal feminina acima de 90% na primeira dose. Considerando o esquema vacinal completo, esse percentual cai para 72,8%, mas ainda continua sendo a capital que mais protegeu sua população contra o câncer de colo de útero no país, considerando o período de 2013 a 2021. Em seguida, aparecem Curitiba, com 87,7% e 68,7% (dose inicial e reforço) e Manaus, com 87,0% e 63,2% (primeira e segunda doses).

Fortaleza foi a capital do Nordeste com maior cobertura vacinal na primeira dose (81,9%) e na segunda dose (60,1%). São Luís, ao contrário, obteve os menores percentuais na primeira (51,4%) e na segunda (36,7%). Brasília e Goiânia, no Centro-Oeste, apresentaram os maiores e menores percentuais na primeira e segunda doses, da ordem de 78,1% e 58,6% e 62,1% e 43,5%, respectivamente.

No Sudeste, o Rio de Janeiro teve índice vacinal de 72,1% na primeira dose e 49,1% na segunda; em São Paulo, o índice também é baixo (76,5% e 59,8%). O mesmo ocorre em Porto Alegre, na Região Sul, onde somente 42,7% da população feminina estão com o esquema vacinal completo, 21 pontos percentuais abaixo da dose inicial da vacinação. O pior cenário, contudo, é registrado em Rio Branco, no Norte do país: apenas 12,3% da população feminina tomaram as duas doses da vacina contra o HPV. Na primeira dose, foram 14,6%. “Até hoje, a cobertura no Acre é baixíssima”, comentou a médica.

Desinformação

Flávia Corrêa chamou a atenção para o fato de que há ainda muita desinformação sobre a vacina contra o HPV. Muitos pais ignoram que a vacina previne contra o câncer de colo do útero e não incita o início da vida sexual antes do tempo. Outros não sabem qual é a faixa etária em que os filhos devem se vacinar. “Há uma falta de informação muito grande que precisa ser abordada com medidas educativas, mais fortes, tanto para as crianças e adolescentes, quanto para os pais, a sociedade como um todo. É necessário ampliar a discussão sobre a questão da vacina, mostrar os dados que dizem que ela é segura, não estimula a atividade sexual precoce”.

A consultora médica da Fundação do Câncer disse que a cobertura vacinal é menor para os meninos, tanto na primeira quanto na segunda dose, porque as pessoas ainda não entenderam que a vacinação de meninos é necessária não só para proteger as meninas do câncer de colo do útero, mas porque traz benefícios também para os representantes do sexo masculino. Ao vacinar ambos os sexos, diminui a disseminação do vírus, explicou.

Além de proteger as meninas e mulheres contra o câncer de colo do útero, os meninos podem ser beneficiados com a vacina para evitar câncer de pênis, de orofaringe, câncer de boca, de ânus, entre outros tipos. Na mulher, a imunização também evita câncer de vulva, vagina, faringe, boca. ”Isso precisa ser bastante divulgado”, observou Flávia Corrêa.

A vacina é segura e está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) para meninos e meninas de 9 a 14 anos, em esquema de duas doses, e para mulheres e homens transplantados, pacientes oncológicos, portadores de HIV, de 9 a 45 anos, em esquema de três doses.

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