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Diagnóstico adequado de pré-eclâmpsia ajuda a salvar vidas de mães e seus bebês
Neste 22 de maio é lembrado o Dia Mundial da Pré-Eclâmpsia, com o objetivo de conscientizar a população e os profissionais da saúde sobre a importância desta condição. Informar sobre prevenção, diagnóstico oportuno e adequado manejo é fundamental para que seja possível diminuir o impacto da doença. A enfermidade é caracterizada pelo aumento da pressão arterial (hipertensão) e dos níveis de proteína na urina (proteinúria) a partir da 20º semana de gestação, e pode gerar complicações em diferentes órgãos, colocando em risco a vida da mãe e do bebê¹.
 
De acordo com estudo realizado pelo Instituto de Estudo para Políticas de Saúde (IEPS), no Brasil, entre os anos de 2014 e 2022, as mortes causadas por hipertensão (pré-eclâmpsia ou eclâmpsia) aumentaram em aproximadamente 34% – em 2014, a taxa de mortalidade era de 25,2, e em 2021, passou para 33,3 por 1.000 partos. Ainda de acordo com a pesquisa, pré-eclâmpsia ou eclâmpsia foram responsáveis por 13,59% de óbitos maternos entre os anos de 2020 a 2022 no País².
 
As principais formas de evitar complicações são a realização de um bom acompanhamento da gestante desde o início da gravidez e um diagnóstico preciso. “O diagnóstico oportuno da pré-eclâmpsia é fundamental para que possamos diminuir os riscos e desfechos adversos para a mãe e para o bebê. Inicialmente, é preciso reconhecer as condições de risco para pré-eclâmpsia, para que seja possível aumentar a vigilância. Identificar mulheres com antecedente de pré-eclâmpsia, com hipertensão crônica, gestações múltiplas, obesidade, doenças autoimunes, e iniciar profilaxia/prevenção, com aspirina e cálcio, e orientações de hábitos saudáveis, como atividade física e controle do ganho de peso, são algumas das medidas”, explica a Dra. Maria Laura Costa do Nascimento, professora associada do Departamento de Obstetrícia da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) - Unicamp.
 
A partir de 20 semanas, na segunda metade da gravidez, a pré-eclâmpsia é constatada se houver hipertensão (pressão arterial sistólica ≥140mmHg e/ou pressão diastólica ≥90mmHg) e perda de proteína na urina, ou hipertensão e sinal de risco (clínico ou laboratorial) ou insuficiência placentária. “É preciso também orientar as gestantes para os sintomas de alerta de risco: ganho de peso excessivo e inchaço na face e nas mãos, dor abdominal (principalmente do lado direito), náuseas/vômito, falta de ar e dor de cabeça. Diante destes sinais, recomendamos sempre medir a pressão e procurar atendimento médico”, aconselha a Dra. Maria Laura.
 
Ao longo dos últimos anos, o entendimento da fisiopatologia (das causas) da pré-eclâmpsia avançou muito. A placenta é o órgão chave para o desenvolvimento da doença, produzindo proteínas (fatores pró e antiangiogênicos) com importante papel na regulação vascular e da pressão arterial. De acordo com a Dra. Maria Laura, “o desbalanço na produção destas proteínas, causado por uma placentação deficiente (na primeira metade da gravidez), leva às manifestações clínicas descritas acima, com surgimento após 20 semanas”.

Atualmente, é possível medir esses biomarcadores e isso pode ajudar no diagnóstico da pré-eclâmpsia, especialmente nos casos em que há dúvida (níveis de pressão arterial limítrofes ou ausência de proteinúria e gravidade). Ao mensurar o risco de desenvolver a doença, é possível proporcionar mais segurança e precisão no aconselhamento médico. Os biomarcadores também auxiliam a descartar as chances de desenvolvimento da pré-eclâmpsia, evitando internações desnecessárias e garantindo um melhor atendimento até o término da gestação³.
 
“Por ter origem na placenta, que produz proteínas para a regulação da pressão durante a gestação, o parto (e retirada da placenta) é parte fundamental do tratamento. O que determina os resultados é a capacidade de fazer o diagnóstico oportuno e de cuidar da paciente para definir o melhor momento do parto. Lembrando que existem também consequências de médio e longo prazo e que mulheres que tiveram pré-eclâmpsia devem ser acompanhadas, pelo risco aumentado de complicações cardiovasculares”, finaliza a Dra Maria Laura.

Ministério da Saúde libera mais de R$14 milhões para reduzir filas de cirurgias na Bahia
Até o momento, 19 estados receberam recursos do Ministério da Saúde para reduzir a fila de espera por cirurgias no Sistema Único de Saúde (SUS). Entre eles, está o estado da Bahia. Lançado em fevereiro deste ano, o Programa Nacional de Redução das Filas iniciou os repasses logo em março. O investimento total em 2023 será de R$600 milhões. 

Os primeiros recursos encaminhados - cerca de R$200 milhões, um terço do total - serão destinados para cirurgias eletivas. Somente para a Bahia, R$14.049.737,35 já foram investidos. Os próximos repasses vão ocorrer ao longo do ano, conforme planejamento e demanda dos estados.

Entre os estados que já aderiram ao PNRF, a fila de cirurgias eletivas do sistema público de saúde chega a 679 mil procedimentos, segundo dados dos planos aprovados e enviados ao Ministério da Saúde. Na Bahia, a fila soma 78.797 procedimentos. Conforme o recebimento de novos planos estaduais, o número de filas pode sofrer alteração.

Nova lei garante saúde bucal a todos os brasileiros pelo SUS. Veja os credenciamentos para a Bahia
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou, nesta segunda-feira (8), o projeto de lei nº 8131/2017 que inclui a Política Nacional de Saúde Bucal, também conhecida como Brasil Sorridente, na Lei Orgânica da Saúde. A partir de agora, a saúde bucal passa a ser um direito de todos os brasileiros garantido por lei. 

A primeira medida adotada pelo Ministério da Saúde para o fortalecimento do programa é a ampliação do atendimento. No estado da Bahia, 365 novas equipes de saúde bucal foram credenciadas, além de 70 Laboratórios Regionais de Prótese Dentária, 4 Centros de Especialidade Odontológica e 2 Unidades Odontológicas Móveis.

O Brasil Sorridente, programa criado em 2004 e que mudou a vida de milhões de brasileiros, volta a ser uma prioridade do Governo Federal. Uma das suas principais diretrizes é combater a dificuldade de acesso à saúde bucal, principalmente para a população mais vulnerável e em regiões de vazios assistenciais. 

A nível nacional, são 3.685 novas equipes de saúde bucal e 630 novos serviços e unidades de atendimento. O investimento nessas novas habilitações soma mais de R$136 milhões em 2023. Somente na Bahia, o impacto será de R$17.376.083,48.
Leia na íntegra acessando aqui!

Lula: “O Brasil Sorridente recupera a dignidade do ser humano”
Nesta segunda (8/5), presidente sancionou o projeto de lei que institui a Política Nacional de Saúde Bucal no âmbito do SUS. Retomada do programa vem com 3,7 mil novas equipes

Com foco em recuperar a saúde bucal e o sorriso das brasileiras e brasileiros que mais precisam, o Governo Federal retomou o programa Brasil Sorridente. Nesta segunda-feira (8/5), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o projeto de lei nº 8131/17, que institui a Política Nacional da Saúde Bucal no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
 
Com a sanção, a política estabelece de imediato o credenciamento de quase 3,7 mil equipes de saúde bucal, a ampliação do número de laboratórios de prótese e serviços especializados, a aquisição de unidades odontológicas móveis e implantação e modernização de centros de especialidades odontológicas.
 
"Eu viajava muito o Brasil e me incomodava ver uma menina ou um rapaz de 16 anos que já não conseguia sorrir na frente da gente. Tinha vergonha. As pessoas não se tratam porque não podem. Ninguém gosta de parecer feio diante dos outros. O Brasil Sorridente é uma coisa extraordinária, porque não recupera só o sorriso, recupera a dignidade do ser humano”

Agora, o Brasil passa a contar com mais 33,3 equipes de saúde bucal em atividade em todo o país, pelo SUS, e mais de 5,6 mil serviços em funcionamento. Para isso, foram investidos mais de 136 milhões. Ao todo, 805 municípios brasileiros foram contemplados com os novos serviços e equipes de saúde bucal. Desses, pelo menos 85 municípios irão receber equipes de saúde bucal pela primeira vez.

“Eu viajava muito o Brasil e me incomodava ver uma menina ou um rapaz de 16 anos que já não conseguia sorrir na frente da gente. Tinha vergonha. As pessoas não se tratam porque não podem. Ninguém gosta de parecer feio diante dos outros. O Brasil Sorridente é uma coisa extraordinária, porque não recupera só o sorriso, recupera a dignidade do ser humano”, disse o presidente. “Tudo isso é investimento. Não me fale em gasto. Porque tratar da saúde do povo é investimento. Um cidadão com saúde é muito mais útil e mais produtivo que um cidadão doente, sem força para prestar um serviço que poderia prestar. Qualquer dinheiro para cuidar do povo é investimento”, completou.
 
A auxiliar de cozinha Eunice Pereira Santos é moradora do Distrito Federal e beneficiária do Brasil Sorridente. A iniciativa possibilitou que ela e toda a família pudessem cuidar da saúde bucal regularmente e trouxe qualidade de vida.
 
“O programa cuida dos meus familiares, marido e filhos. Sempre que tenho alguma coisa eu vou lá. Antes do programa, eu raramente ia ao dentista. Para pessoas de baixa renda, dentista é caro. Só ia em emergência, com dor insuportável. Quando fui contemplada pelo Brasil Sorridente passei a ir regularmente, estou sempre sendo atendida. Com o problema de gengivite que eu tinha eu comecei a perder dentes e com a entrada do programa consegui o tratamento. Não perdi mais dentes e uso prótese.

Eunice ainda recomendou o Brasil Sorridente para toda a população. “As pessoas devem buscar atendimento no programa. Vão ser chamados e vai poder fazer o tratamento completo. E agradeço muito ao programa. Acreditem, ele é bom, faz bem e a gente pode ficar assim, sorrindo”, finalizou.

O PROGRAMA -- O Brasil Sorridente foi criado em 2004 e mudou a vida de milhões de brasileiros. Uma das suas diretrizes é combater a dificuldade de acesso à saúde bucal, principalmente para a população mais vulnerável e em regiões de vazios assistenciais.
 
Em 2022, foi aprovada pelo Congresso Nacional a Lei nº 8131/22, que prevê o acesso universal, equânime e contínuo aos serviços de saúde bucal, que passam a integrar o SUS definitivamente. Assim, a oferta de serviços odontológicos não pode ser interrompida ou colocada em segundo plano por gestores federais, estaduais e municipais.
 

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, detalhou as mudanças que virão com a sanção realizada pelo presidente. “Essa modificação transforma o Brasil Sorridente em política de Estado. Aqui demonstramos uma forte união e compromisso para que alcancemos a saúde bucal como direito de todos e todas”, destacou. “Nesses primeiros meses de governo, estamos credenciando 3.685 novas equipes de saúde bucal e 530 novos serviços e unidades, beneficiando assim, mais de 10 milhões de pessoas”, disse.

O primeiro caso da variante Arcturus da Covid-19 é detectado na Bahia
A Bahia registrou o primeiro caso da variante Arcturus da Covid-19 no estado, e a paciente, uma mulher de 70 anos, morreu. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (4) pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab).

A paciente morava em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, e teve os primeiros sintomas no dia 6 de abril. Ela foi internada em um hospital no dia 13 e morreu dois dias depois, em 15 de abril. Não há detalhes se a idosa havia tomado alguma dose da vacina contra a Covid-19.

De acordo com informações colhidas durante a investigação do caso, a paciente tinha histórico de comorbidades e deu entrada na unidade hospitalar em estado gravíssimo. O óbito foi declarado tendo como causa básica a Covid-19.

Diante da confirmação do caso, a Vigilância Epidemiológica da Sesab desenvolve ações semelhantes àquelas já adotadas para as demais variantes: monitoramento dos casos com o sequenciamento das amostras coletadas.

Foto: SESAB

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