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O vice-presidente e senador eleito Hamilton Mourão (Republicanos-RS), afirmou que não irá passar a faixa presidencial ao presidente eleito Lula (PT), pois o compromisso de entrega é de responsabilidade do chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL).
O material lista 29 áreas críticas com ameaça de "vulnerabilidade a fraude, desperdício, abuso de autoridade, má gestão ou necessidade de mudanças profundas para que os objetivos das políticas públicas sejam cumpridos". Uma das áreas é a de pagamento de pessoal e benefícios sociais.
De acordo com os técnicos da corte, há um prejuízo estimado em R$ 5,65 bilhões por ano em pagamentos indevidos. Só em 2020, foram identificadas 2,4 milhões
A padronização de bandeiras, a instalação de banheiros químicos e a distribuição de comidas chamou a atenção dos procuradores nos últimos dias.
Há pelo menos outras quatro frentes de investigação:
. Violações de direitos ao impedir o direito de ir e vir dos cidadãos;
. Uso de mulheres, crianças e idosos como escudo humano para evitar ações policiais;
. Discurso de ódio e gestos nazistas;
. Listas de boicote por motivação política.
O MPF divulgou um comunicado em que afirma que autoridades locais têm sido “lenientes” com os manifestantes.
Procuradores ouvidos pelo Estadão confirmaram a falta de empenho em alguns Estados para dispersar os atos mesmo após a ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).
O procurador federal dos Direitos do Cidadão Carlos Alberto Vilhena, um dos nomes à frente da articulação do MPF, disse que as manifestações, “por se dizerem patriotas, tendem a ter maior leniência e tolerância das autoridades públicas federais e estaduais”. “No entanto, os ânimos estão mais exaltados por conta da divisão ideológica e não podemos admitir manifestações que violem outros direitos, como a nossa ordem democrática” defende.
Os protestos investigados ocorreram no Acre, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima, Rio Grande do Norte, São Paulo, Santa Catarina e Tocantins.
"Então, quando eu falo em ressignificar não seja ressignificar o conceito propriamente. Mas, na verdade, talvez eu queria ressignificar o conteúdo do que é ser uma primeira-dama. Talvez trazendo algumas coisas importantes de algumas pautas importantes para as mulheres, para as pessoas, para as famílias de modo geral. Talvez seja esse. Um papel mais de articulação com a sociedade civil.” disse Janja.
A futura primeira Dama disse que não é uma mulher de muitos protocolos. e que prefere estar perto, de querer conversar, de estar olho no olho. "Talvez eu traga um pouco para esse momento que a gente vai viver no Brasil. De estar mais perto, sem muita rigidez" completou.
Janja ainda citou suas prioridades como primeira dama do país. Na questão de violência contra mulheres ela revelou que vai trabalhar isso com muita força. "Eu quero atuar bastante nisso. Fazer essa discussão com a sociedade. Não é com medida provisória que você resolve essa questão" afirmou.
A questão da Alimentação, sim, é outro compromisso importante citado por ela. "Que não é só a alimentação saudável, mas garantir a alimentação.
Ela também admitiu que o racismo vai ser outro ponto importante. "Com certeza, a questão do racismo. que é uma coisa que a gente não consegue mais admitir na sociedade. E, talvez, eu acho que não é uma coisa, mas discutir um pouco mais com a sociedade de que forma que a gente transforma esse ódio que a gente vive hoje em relações mais afetuosas? Em relações mais saudáveis? E aí a sociedade civil, as instituições da sociedade civil têm um papel importante. Da gente poder fazer esse diálogo com as pessoas que não votaram na gente.”
Janja também admitiu que o há um grande desafio para o futuro presidente Lula. “Talvez despertar um pouco de solidariedade e de compaixão numa parcela da população brasileira que parece que deixou isso perdido em algum lugar. É muito difícil pra mim andar pelas ruas de São Paulo e pensar que tem algumas pessoas que não olham pelo vidro, que não veem que tem famílias inteiras morando na rua. Eu acho que esse vai ser o maior desafio. Da gente reacender a chama da solidariedade na sociedade brasileira. Tem uma parcela da sociedade brasileira que eu acho que ela não tá apagada, acho que ela só precisa ser assoprada. Porque o povo brasileiro é assim, sempre foi uma população da solidariedade e do amor. Então acho que tá latente ali, a gente precisa reacender essa chama”, concluiu.
Segundo informações do Metro1 os correligionários de ACM Neto revelou que o candidato do União Brasil, disse que se arrependeu de não ter mais explicito que estava preparado para governar tanto como Jair Bolsonaro (PL) quanto com Lula (PT), como fez só no final do horário eleitoral gratuito. Na avaliação dele, ele deveria ter dito abertamente que era o "candidato do tanto faz", como pejorativamente os adversários o chamaram.
Neto avalia, entretanto, ter acertado na posição de neutralidade sobre o pleito presidencial. No entendimento dele, se tivesse declarado apoio a Lula no segundo turno, corria o risco de ter menos votos do que se aderisse a campanha de Bolsonaro.
Outro arrependimento de ACM Neto, dizem aliados, é ter investido mais recursos em candidatos a deputado do que na militância. A avaliação dele é que injetou muito dinheiro em postulantes a parlamentar, que acabaram não fazendo campanha para ele. O resultado é que eles não levaram o nome de ACM Neto para os grotões do estado, onde perdeu para Jerônimo Rodrigues.
Paralelamente, grupos bolsonaristas fazem circular listas de estabelecimentos de simpatizantes de petistas para serem boicotados pelos patriotas e cidadãos de bem do Brasil.
No início da década de 1930, nazistas passaram a identificar estabelecimentos judeus com o desenho de uma estrela, a Estrela de Davi, além de espalhar avisos na Alemanha para que patriotas e cidadãos de bem não comprassem ou utilizassem serviços dos estabelecimentos marcados.
Com o tempo, essa atitude da Alemanha acima de tudo progrediu para a destruição desses estabelecimentos com violência e, posteriormente, prisão e assassinato em massa dos judeus em campos de concentração. Cerca de 5 milhões foram exterminados no genocídio nazista, que ficou conhecido como Holocausto nos livros de História.
Deveria ser uma lição para nunca ser esquecida e repetida. Entretanto, a tática está sendo disseminada nas redes sociais bolsonaristas com o mesmo objetivo de discriminação.
Regina Duarte foi secretária especial de Cultura do governo Bolsonaro e se manteve fiel apoiadora dele durante a campanha eleitoral. Nas redes sociais, ela segue compartilhando notícias falsas, ignorando a marcação e bloqueios do Instagram, e dando seu apoio a manifestações antidemocráticas por um golpe de estado no país.
As manifestações antidemocráticas tem chocado o Brasil ao reproduzir gestos nazistas, fotografados entre simpatizantes do candidato derrotado, apesar da recusa dos envolvidos em admitir essa intenção. O período do 2º turno das recentes eleições presidenciais também trouxe à tona vários fatos preocupantes, relacionados ao nazismo, envolvendo estudantes brasileiros.
Em outubro passado, a polícia prendeu um grupo de jovens acusados de neonazismo, em Santa Catarina, com quem foram encontradas bandeiras nazistas e armas de fogo. Eles estavam envolvidos em disseminações de mensagens de ódio contra minorias e ataques a eleitores de Lula