Notícias do Vale

Notícias da Bahia

Noticias do Brasil

Opinião & Notícias

Assista aos nossos principais vídeos

O plenário da Câmara aprovou a proposta de emenda à Constituição (PEC) que desobriga estados e municípios de cumprirem o investimento mínimo constitucional com educação em 2020 e 2021. 
O texto irá à promulgação. Segundo a proposta, agentes públicos não poderão ser responsabilizados administrativa, civil ou criminalmente pelo descumprimento da aplicação, na manutenção e desenvolvimento do ensino do mínimo de 25% da receita resultante de impostos. No primeiro turno, 455 deputados votaram favoravelmente ao texto. 

Na segunda etapa, o texto-base foi aprovado por 451 votos a 14. Para que os dois turnos fossem votados na mesma noite, deputados aprovaram um requerimento de quebra de interstício. Para os entes federados que não cumprirem o mínimo constitucional nesses dois anos, os recursos faltantes deverão ser aplicados até o exercício financeiro de 2023. 
 
Parlamentares favoráveis ao texto defendem que a proposta dá flexibilidade aos prefeitos e governadores que, durante a pandemia da covid-19, aumentou os gastos com saúde enquanto as escolas estavam fechadas.

“Enfrentamos, em 2020 e em 2021, uma pandemia que trouxe lockdown, isolamento social, e as escolas, de forma muito óbvia, não puderam funcionar. Afinal, nós estávamos ali defendendo a vida, protegendo a vida”, disse Valtenir Pereira (MDB-MT). 
 
Deputados contrários à medida afirmam que os investimentos em educação podem ser reduzidos. 
“Dá, sim, para investir aquilo que é o mínimo constitucional, se houver valorização e garantia de direitos para os profissionais de educação”, rebateu Glauber Braga (PSol-RJ).
Fonte: Agência Câmara de Notícias
O Partido dos Trabalhadores acionou na tarde desta segunda-feira (11) a Procuradoria-Geral da República e o Tribunal Superior Eleitoral para pedir medidas contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) por causa de recentes falas que foram interpretadas pela legenda como ameaças e ataques ao sistema eletrônico de votação usado no Brasil. 
 
Segundo o Conjur, as declarações foram dadas na sexta-feira (11), durante agenda do presidente no Rio Grande do Sul. Ao inaugurar a duplicação de trecho da rodovia BR-116, em Pelotas, Bolsonaro disse que “os votos por ocasião das eleições de outubro serão contatos” e que “não somos obrigados a acreditar em duas ou três pessoas, como se fossem donas da verdade”. 
 
A fala faz referência aos embates que o presidente teve com membros do Tribunal Superior Eleitoral enquanto o Congresso discutia a adoção do voto impresso, que seria feito em anexo às urnas eletrônicas. A proposta de emenda à Constituição que tratava do tema não foi aprovada no Plenário da Câmara dos Deputados. Em relação a essa fala, o PT pediu ao TSE que o fato seja incluído no inquérito administrativo que tramita na corte para apurar o vazamento de informações sigilosas pelo presidente Jair Bolsonaro em uma de suas lives. 

Uma segunda petição ainda solicita à corte eleitoral que, “no âmbito de suas atribuições institucionais, adote as medidas administrativas cabíveis para a garantia da segurança do processo eleitoral do ano de 2022”. Exército armado Mais tarde, ainda na sexta, Bolsonaro esteve em Passo Fundo (RS) para entrega das obras de ampliação do aeroporto local. 

Ao discursar, exaltou o aumento de número de armas no país e avisou: 
“É um estoque, é uma reserva, é o nosso maior exército que nós temos, que é o povo brasileiro”. 

Segundo o PT, as duas falas precisam ser interpretadas em conjunto e mostram uma estratégia de acintoso estímulo público de desconfiança nas instituições, no sistema de Justiça Eleitoral e no processo democrático como um todo. Assim, enviou à Procuradoria-Geral da República notícia-crime contra Jair Bolsonaro por incitação à violência (artigo 286 do Código Penal) e crimes contra o Estado democrático de Direito (artigos 359-L e 359-N do Código Penal). 
 
“O Presidente da República vem ameaçando o Estado democrático de Direito, descumprindo decisões judiciais, agindo em desacordo às políticas públicas definidas em lei e incitando a população a se armar individualmente, provocando os mais diversos episódios de violência psicológica e física e, notadamente, alarme social”, afirma o partido, no documento. 
 
Segundo os advogados Eugênio Aragão e Cristiano Zanin, dos escritórios Teixeira Zanin Martins Advogados e Aragão e Ferraro Advogados, que assinam as peças jurídicas, o presidente usa o discurso violento como uma arma política. 

“As ações do presidente da República constituem estímulos para que o Estado de Direito seja desafiado por meio de violência política. Violência essa que constitui um verdadeiro ativo político do presidente da República Jair Bolsonaro e uma ameaça ao sistema eleitoral, o que torna urgente a atuação da Corte Eleitoral”.

Por todos os lugares em que passa, fazendo campanha antecipada, Jair Bolsonaro enche os pulmões para se vangloriar, afirmando que em seu governo não há corrupção. Mas, como sabemos, não é bem assim. Se antes de fazer tal afirmação o presidente olhasse em retrospectiva, perceberia que seu governo deixa muito a desejar em matéria de ética e, sobretudo, no uso do dinheiro público. Ele deveria começar a prestar esclarecimentos sobre os vinte e um cheques depositados na conta de Michelle Bolsonaro, totalizando R$ 72 mil.

Deveria, também, esclarecer porque manteve em seu governo o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antonio, acusado de um grande esquema de candidaturas laranjas, e porque levou meses para demitir Ricardo Salles do Ministério do Meio Ambiente e que foi acusado de corrupção na exportação de madeira ilegal. Há, ainda, as questões pendentes sobre a compra de vacinas superfaturadas para o combate à Covid-19.

E não podemos esquecer que Bolsonaro nada faz para desmantelar a arapuca que o Centrão montou em vários ministérios para desviar dinheiro público, como é o caso que acontece no Ministério da Educação, onde pastores agiam para ajudar a desviar dinheiro público para favorecer prefeitos amigos em troca de propinas, inclusive à base de barras de ouro. Bolsonaro, suspeito de estar por trás do esquema, como próprio então ministro Milton Ribeiro revelou num áudio, ainda tentou salvar a pele do ministro, mas a pressão no Congresso foi grande e ele acabou precisando cortar a cabeça de Ribeiro.

Seu ministro da Defesa, general Walter Braga Neto, que acaba de usar um orçamento secreto para favorecer parlamentares amigos, faz boca de siri quando os assuntos são as rachadinhas da família Bolsonaro no Rio de Janeiro, e age da mesma forma sobre o assassinato de Marielle Franco, mesmo tendo sido interventor no estado fluminense, quando do ocorrido.

Na verdade, Jair Bolsonaro e sua turma deixará um legado de malfeitos para o País, tanto no aspecto ético, como na gestão do País em todos os principais campos de atuação do governo. Na economia, o ministro Paulo Guedes se mostrou despreparado e para cumprir as principais meta da economia, já que a inflação supera os 11% e o desemprego atinge proporções alarmantes, provocando mais fome e mais miséria.

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos serve apenas para aprofundar nossos problemas sociais. Vergonhosamente, o País é um dos campeões em casos de racismo, machismo, feminicídio, misoginia e o próprio Bolsonaro já foi denunciado a ONU por ataques à liberdade de expressão e também por desrespeito ao direito de povos indígenas. Damares Alves trata o ministério como se fosse o quintal de sua casa.

A Secretária da Cultura conseguiu a façanha de produzir secretários como Roberto Alvim, fã de Joseph Goebbels, ministro de Hitler. E, depois, o presidente tentou colocar a atriz Regina Duarte, mas ela mostrou-se totalmente despreparada para o cargo. Se não fosse suficiente, o presidente corou sua gestão na Cultura ao nomear um secretário que fez uma gestão trágica, o ator Mário Frias. Além de ele ter destruído a cultura brasileira, ele instituiu um novo acessório à sua vestimenta: ele ia trabalhar com um revólver na cintura. Bolsonaro, portanto, não é apenas conivente com a corrupção, mas representa um dos maiores retrocessos para a política brasileira.

O  ex-juiz Sergio Moro, desistiu da pré-candidatura à presidência da República nas eleições deste ano. O  ex-juiz anunciou na tarde desta quinta-feira (31) que abre mão da candidatura ao trocar de partido. Ele deixa o Podemos para se filiar à União Brasil (fusão entre o DEM e o PSL). A “desistência” teria sido uma condição imposta pela nova legenda, presidida pelo deputado federal Luciano Bivar. 

Leia a nota oficial publicada em suas redes sociais:

“O Brasil precisa de uma alternativa que livre o país dos extremos, da instabilidade e da radicalização. Por isso, aceitei o convite do presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, para me filiar ao partido e, assim, facilitar as negociações das forças políticas de centro democrático em busca de uma candidatura presidencial única. A troca de legenda foi comunicada à direção do Podemos, a quem agradeço todo o apoio. Para ingressar no novo partido, abro mão, nesse momento, da pré-candidatura presidencial e serei um soldado da democracia para recuperar o sonho de um Brasil melhor.”

  —  Para ingressar no novo partido, abro mão, nesse momento, da pré-candidatura presidencial e serei um soldado da democracia para recuperar o sonho de um Brasil melhor. completou Sergio Moro 

Renata Abreu, presidente nacional do Podemos, soltou uma nota oficial comentando a saída de Moro. Confira:

“Foi mais de um ano de conversas até a filiação de Sergio Moro e o lançamento de sua pré-candidatura à presidência da República pelo Podemos, sempre respeitando seu momento de vida profissional e pessoal e trabalhando para oferecer ao Brasil uma esperança contra a polarização dos extremos".

Para a surpresa de todos, tanto a Executiva Nacional do Podemos, quanto os parlamentares souberam via imprensa da nova filiação de Moro, sem sequer uma comunicação interna do ex-presidenciável, informou a presidente do Podemos.

Segundo informou o site O Antagonista, Moro ligou para Álvaro Dias, presidente da bancada do Podemos no Senado, para comunicar a sua decisão.

Dias não teceu fortes críticas ao ex-correligionário, mas afirmou à coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, que a troca será contraditória, já que para desistir da candidatura não seria necessário trocar de partido,

Como pré-candidato, Moro despontava como o principal nome da tal “terceira via”, que se apresenta como uma alternativa tanto a Lula (PT) como a Jair Bolsonaro (PSL).

Ainda dá tempo de tirar o título pela primeira vez ou regularizar pendências para votar nas eleições deste ano. Faltam  um.porco mais de um  mês para o fechamento do cadastro eleitoral, que ocorre no dia 4 de maio. Conforme determina a Lei das Eleições (Lei nº 9.504/97 – artigo 91), o prazo é encerrado 150 dias antes do pleito. 
Nesse período, nenhuma alteração poderá ser efetuada no registro do eleitor, sendo permitida somente a emissão da segunda via do documento. 

Simples e rápido Antes de qualquer alteração, é importante que as pessoas que já possuem título verifiquem se há débitos ou multas antes de prosseguir. A regularização do documento pode ser feita pela internet, no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por meio do sistema Título Net. 

O prazo também vale para os que desejam solicitar a emissão da primeira via, transferência de local, alteração de dados pessoais ou revisão para a regularização de inscrição cancelada. Seja qual for a solicitação, ela será concluída após análise das informações prestadas e dos documentos apresentados, e você poderá entrar em Acompanhar Requerimento para ver o andamento do processo. 

Aplicativo e-Título é outra forma prática de consultar eventuais pendências com a Justiça Eleitoral. A ferramenta também é utilizada como título eleitoral digital, substituindo o documento em papel no dia das eleições. Basta fazer o download gratuito em telefones celulares ou tablets de qualquer plataforma (Android e iOS).
Ações visando reconquistar o eleitorado na véspera da eleições em menos de 24 horas depois de sancionar a lei que unifica a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis em todo o país, o presidente Jair Bolsonaro não descartou, neste sábado (12), adotar novas medidas – como a introdução de subsídios ou até mesmo uma mudança na política de preços da Petrobras – para conter o aumento da gasolina e do diesel. Medidas antes descartadas. 
 Após participar neste sábado (12) de um evento de filiação de deputados federais na sede do PL, em Brasília, Bolsonaro avaliou que a compensação nos preços dos combustíveis, concedida a partir de um Projeto de Lei Complementar (PLC), aprovado essa semana pelo Congresso, ajudará com que o reajuste concedido pela Petrobras ao diesel nesta semana – cerca de 25% – não chegue integralmente às bombas de combustíveis. 

Bolsonaro também adiantou que estuda uma medida similar para a gasolina. A proposta poderá chegar ao Legislativo na semana que vem. 

“O Senado resolveu mudar na última hora. Caso contrário, nós teríamos também um desconto na gasolina, que está bastante alto. Se bem que [a alta] é no mundo todo. Mas, se nós podemos melhorar isso aqui, não podemos nos escusar e nos acomodar. Se pudermos diminuir aqui, faremos isso”, garantiu.

No fim de mandato Bolsonaro em busca de reverter a popularidade buscar rever um dos principais motivos da sua queda na popularidade que as constantes altas dos combustíveisa e a politica de preços da pretrobras.  A campanha politica começou com o "toma lá dá cá".

Só pra lembrar o preço abusivo dos combustíveis é definido pela Petrobras, ou seja, pelo próprio governo do presidente Jair Bolsonaro.

Não teve acordo, João Leão é pré-candidato ao Senado na chapa de ACM Neto. A união foi selada em coletiva realizada no Hotel Fiesta em Salvado nesta quinta-feira (17/03). O pré-candidato ao governador ACM Neto (União Brasil) afirmou que a aliança com o PP,  é feita com grandeza, sonhos e propósitos. 

"É uma aliança feita com grandeza, com sonhos, com propósitos, porque no fundo os baianos sonham com a Bahia que pode mais. Agora, somando as forças do União Brasil e do Progressistas, eu não tenho dúvida que nós vamos fazer muito mais juntos pela Bahia. Então, eu fico muito feliz, realmente estou aqui hoje emocionado e mais fortalecido, porque eu sei que tendo esse 'Bonitão' do meu lado, vamos construir uma grande vitória", afirmou Neto.

O evento político contou com as presenças de parlamentares dos dois partidos e de outras legendas que integram o grupo político que vai marchar com ACM Neto. Prefeitos e lideranças do interior também marcaram presença.

Em seu discurso João Leão até cantou um trecho do jingle "ACM, Meu Amor" e arrancou risos dos presentes ao fazer uma brincadeira com o ex-prefeito de Salvado."Eu tenho dois filhos, Cacá e Felipe. Agora ganhei um neto", disse. 

O vice-governador ressaltou que a Bahia precisa deixar de ser vagão para ser locomotiva:

"Quero concluir a Fiol, a ponte Salvador-Itaparica, todos os meus projetos do vale do São Francisco. Tenho tantos sonhos para cada vez mais melhorar este estado. Precisamos deixar de ser vagão para ser

Após o aparente rompimento do Partido Progressista com a base aliada governista, o governador Rui Costa prometeu ‘entendimento’ com João Leão "Quando se faz política com paixão as vezes a temperatura sobe", disse o governador.
Após o vice-governador João Leão afirmar que o Partido dos Trabalhadores “descumpriu alinhamentos” com o PP, e sinalizar apoio a candidatura de ACM Neto nas eleições deste ano, o governador Rui Costa (PT) revelou, na manhã da ultima sexta-feira (11), que tem conversado com o progressista nos últimos dias. 

Em entrevista coletiva, Rui afirmou que tem uma “relação fraterna” com Leão e que espera chegar a um entendimento sobre a chapa.
“Sim, tenho conversado com Leão. Fiz com ele uma relação muito fraterna. Relação que vai muito, mas muito além da relação política. Nenhum outro vice-governador na história da Bahia teve tanto protagonismo, teve, eu diria, o compartilhamento do ato de governar (que Leão teve), isso por todo o carinho e respeito que tenho por ele. Chegaremos a um entendimento”, disse. 

Ainda durante a entrevista, o governador afirmou que polêmicas são naturais de um processo político.
”Quando se faz política com paixão as vezes a temperatura sobe, mas com equilíbrio, com serenidade, com diálogo, você chega a um entendimento. É isso que nós estamos fazendo”, disse Rui.
Foto: Manu Dias/GOVBA

O Progressistas (PP) do Vice-governador João Leão  decidiu romper a aliança com o PT  do governador Rui Costa (PT) na Bahia. Segundo informações Leão teria  entregado nesta segunda-feira, 14, uma carta ao Governador na qual pede exoneração do comando da Secretaria de Planejamento (Seplan). Outros secretários do partido devem fazer o mesmo, e a sigla vai traçar um cronograma para entrega de cargos no segundo e terceiro escalões.

A Executiva Estadual e as bancadas federal e estadual do Progressistas devem se reunir na noite desta segunda para discutir o rumo do partido na eleição. A tendência é Leão selar aliança com o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil). O vice-governador deve ser candidato ao Senado na chapa de ACM Neto, que fez o convite a ele na semana passada.

As informações é que a definição ocorreu em m reuniões com deputados federais e estaduais, que deram apoio ao rompimento. Presidente nacional licenciado do Progressistas, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, também foi um dos principais incentivadores da saída do partido da base petista.Informações é que  existe a possibilidade de João Leão pode  formar uma chapa com João Roma com aval de Ciro Nogueira.

Em nota o diretório do PP disse: “Além de considerar inaceitável a quebra do acordo, a indelicada comunicação da decisão pela imprensa causou uma imensa decepção e a constatação de que o PP não era mais desejado e não tinha espaço na aliança que nos trouxe até aqui”, diz a nota do partido.

Ficou notório que haveria  debandada Progressistas , quando Otto decidiu não ser candidato ao governador e o PT optou por lançar a pré-candidatura do secretário de Educação, Jerônimo Rodrigues, ao governo. Neste cenário, Costa ficará no mandato até o fim. A decisão foi encarada como descumprimento de acordo e desrespeito dos petistas ao partido.

Nos bastidores, setores do PT viam com receio a possibilidade de o Progressistas assumir o Executivo. Base do governo de Jair Bolsonaro, a sigla teria a chave do cofre do quarto maior colégio eleitoral do País nas mãos, em plena campanha de reeleição do presidente da República. A desconfiança intensificou as pressões internas do PT por candidatura própria na Bahia.

Neste imbróglio político quem pensou no povo?

Bolsonaro: 'Não defino preço na Petrobras' Presidente criticou ainda a gestão do governo PT e disse que "vai ter problema de combustível no Brasil" e que "não vai demorar" 
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira (10/3) que não tem controle sobre o preço de combustíveis na Petrobras. Em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, horas antes de a estatal anunciar reajustes no diesel e na gasolina, o chefe do Executivo disse "achar" que os preços dos combustíveis "vão aumentar".

Não tô dizendo se vai ou não vai, eu acho que vai aumentar. No mundo todo aumentou. Eu não defino preço na Petrobras, não decido nada lá. Só quando tem problema, cai no meu colo", alegou.
 
O Governador do Piauí e coordenador do Fórum Nacional de Governadores, Wellington Dias (PT) afirma ao Painel que o mega-aumento na gasolina, no gás de cozinha e no diesel anunciado pela Petrobras mostra que o Brasil "perdeu o controle".

Os governadores têm sido atacados por Jair Bolsonaro (PL), que tem apontado o valor do ICMS como responsável pelos altos preços dos combustíveis. Eles refutam o argumento do presidente, mas mesmo assim decidiram congelar o imposto, o que perdura desde novembro do ano passado.

"Não é o ICMS que causa os reajustes de gasolina e óleo diesel, é a Petrobras e a indexação sem sentido com o preço internacional. O país perdeu o controle. Tirando dinheiro dos mais pobres e enchendo o bolso dos mais ricos", afirma Dias.

As eleições para o governo baiano virou um torre de Babel.  O PT que praticamente desistiu da disputa ao governo do estado, já que o seu candidato mais forte Jaques Wagner, desistiu de concorrer as eleições fazendo com que a  base petistas fiquem   desintegrada  no cenário baiano.

Sem candidato governista que possa incomodar, a oposição quer aumentar as chances de eleger seus candidatos. Segundo informações do Informe Baiano,  nesta terça-feira (08/03), já teria sido acordado  que  o vice-governador João Leão (PP) será o senador na chapa liderada por ACM Neto (União).  Com isso, a  vaga de vice-governador pode ser do deputado federal Marcelo Nilo (sem partido). Félix Mendonça Júnior (PDT) e Márcio Marinho (Republicanos) são outro nome mas com pouca possibilidade.

Ainda Segundo o site , dois políticos que participam das negociações entre União Brasil e PP, em Brasíli, revelaram  as conversas que sacramentaram o acordo também incluem outros estados, como por exemplo Piauí e Maranhão.

O que se mostra é que deve se fechar um ciclo do PT no governo Baiano, com as cordialidades trocadas. Wagner fez agora o que ACM Neto fez em 2018 desistindo de disputar no conforto direto as eleições para aumentar as chance do outro vencer.


Acusado de não dar a devida atenção às necessidades de meninas e mulheres sem condições de comprarem absorventes menstruais, o governo garantiu agora que vai viabilizar a aplicação de um projeto que prevê a distribuição gratuita dos protetores femininos.

O tema virou uma grande polêmica no ano passado , depois que o presidente Jair Bolsonaro vetou trechos da  lei que previa a oferta gratuita de absorventes e outros cuidados básicos de saúde menstrual, desgastando a imagem do chefe do Executivo.

A decisão excluiu a previsão de que o item seja distribuído sem custos a estudantes de baixa renda de escolas públicas e mulheres em situação de rua ou de vulnerabilidade extrema.

Jair Bolsonaro (PL) disse nesta terça-feira (8) que a mulher está "praticamente integrada" à sociedade e assinou decreto que prevê distribuição gratuita de absorventes, medida vetada por ele no ano passado.

A declaração foi feita em cerimônia de homenagem ao Dia da Mulher no Palácio do Planalto. A medida ocorre em meio à tentativa do chefe do Executivo de diminuir a sua rejeição junto às mulheres, no ano em que buscará se reeleger.

O decreto prevê R$ 130 milhões do orçamento do Ministério da Saúde, e deve contemplar 3,6 milhões de mulheres, segundo disseram a jornalistas o ministro Marcelo Queiroga e o secretário de Atenção Primária, Raphael Câmara. A íntegra do texto ainda não foi divulgada.

Em outubro do ano passado, Bolsonaro vetou proposta aprovada pelo Congresso alegando que não apresentava fonte de custeio ou medida compensatória, o que violaria a Lei de Responsabilidade Fiscal. Em ano ano de eleições os recursos sugiram como toque de mágica.

A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) classificou a edição do decreto por Bolsonaro após a análise do veto ser agendada como eleitoreira e disse que o texto vetado pelo presidente era suprapartidário.

"A atitude de editar um decreto após a convocação do Congresso para análise do veto é uma atitude, além de eleitoral, um desrespeito ao parlamento brasileiro", disse ela.

O Congresso Nacional analisará os vetos do presidente na próxima quinta-feira (10).

Os municípios de Aiquara, Apuarema, Itamari, Ibirataia, Ipiaú, Itagibá, Barra do Rocha, Ubatã, Gongogi, Nova Ibiá, Jequié e Jitaúna, que integram o Consórcio Intermunicipal do Médio Rio das Contas (Cimurc) contam agora com mais um equipamento para apoiar obras de infraestrutura. Nesta segunda-feira (7), em evento realizado no Parque de Exposições de Salvador, o governador Rui Costa entregou ao presidente do Cimurc, Zé Cocá, as chaves de uma retroescavadeira. Os consórcios da Bacia do Jacuípe, do Vale do Jiquiriçá, do Vale do Rio Gavião, e do Território Sertão Baiano também receberam idêntico equipamento.

Para Zé Cocá, que é também prefeito de Jequié e presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), os consórcios são uma ferramenta importantíssima para avançar na melhoria da infraestrutura dos municípios, e é muito importante que eles sejam bem equipados. Cocá destacou que os consórcios promovem a celeridade das obras, levando desenvolvimento aos municípios e contribuindo com a economia dos recursos públicos, uma vez que contribuem para a redução dos custos.

Durante o evento, o governador Rui promoveu a entrega de equipamentos agrícolas e 42 ambulâncias para diversas prefeituras baianas, assinou 125 convênios com 98 municípios e autorizou ordens de serviços para realização de obras de infraestrutura urbana, como pavimentação de ruas, recuperação de praças, construção de sistemas de abastecimento de água e saneamento, reforma de mercados e estádios municipais, construção de novas estruturas, como campos de futebol e ciclovias, entre outras melhorias.

Entre as obras autorizadas estão a construção de areninha society no Centro Social Urbano, e a reforma do campo de futebol do bairro Joaquim Romão, no município de Jequié, a construção da Praça da Barragem e cobertura da feira livre, em Jitaúna, e a requalificação do Parque do Vaqueiro, em Lafaiete Coutinho.

Informações - Josalto Alves

O PT terá candidato a governador pelo menos foi isto  o Senador Jaques Wagner diz após entrevistar em uma rádio na capital Baiana. Pela palavra do senador deu a entender que ele permanecer como senador e Otto  Alencar tentará a reeleição ao senado Federal. 

"Como eu já havia comunicado aos partidos da nossa base e externei em entrevista ao grupo.metrópole, meu nome estava colocado para disputar o Governo da Bahia, mas tomei a decisão de não concorrer e estar com Lula na tarefa de reconstrução do Brasil" comentou Jaques Wagner . 

"Tenho a convicção de que iremos vencer novamente na Bahia. Hoje, o PT da Bahia tem três nomes: Jerônimo Rodrigues, secretário de Educação; Caetano, secretário de Relações Institucionais; e Moema Gramacho, prefeita de Lauro de Freitas. São três bons nomes, sendo dois já muito testados eleitoralmente e um que tem muito sucesso com tudo o que pega para fazer. Rui Costa entendeu a importância de ficar na cadeira até o final e vamos conversar novamente com Lula." comentou o Senador


Com a desistência do senador Jaques Wagner, o secretário de Relações Institucionais do Governo do Estado, Luiz Caetano, viu seu nome ser cogitado para encabeçar a chapa governista que concorrerá às eleições de 2 de outubro. 

O ex-deputado agradeceu a lembrança, que o surpreendeu, mas disse que o nome do candidato ao Governo surgirá de um grande consenso do grupo liderado pelo governador Rui Costa, pelos senadores Jaques Wagner e Otto Alencar, e pelo vice-governador João Leão, além dos demais partidos, a exemplo do PSB, PC do B e Avante.

“Não acredito que a prioridade seja a escolha de um nome do PT. Pelo contrário, é essencial e indispensável que a decisão seja consensual entre os integrantes da nossa coalizão vitoriosa. Enxergo que, com a retirada da candidatura natural do senador Wagner, por questões pessoais, o nome mais forte é o do também senador Otto Alencar. Esse ponto de vista, por sinal, é o mesmo que tem sido externado pelo ex-presidente Lula”, afirmou o secretário.
O senador petista Jaques Wagner que ainda tem mais quatro anos de mandato desistiu se ser candidato a governador do estado da Bahia. 

Após adiar o anúncio da retirada da sua candidatura ao governo da Bahia, diante da reação dos petistas no estado, o senador Jaques Wagner confirmou nesta segunda-feira que está fora da eleição estadual. Seu mandato parlamentar ainda está no meio e só termina em 2026. 

Segundo informações de bastidores s ideia de Wagner era apoiar a candidatura ao governo do também senador Otto Alencar (PSD-BA). Isto já seria parte se um suposto acordo para o PSD nacional de Gilberto Kassab apoiar Lula para presidente já no primeiro turno. Mas,  pelas reações do PT baiano o assunto ainda será debatido.

Jaques Wagner era o mais forte opositor a ACM Neto  no pleito baiano. Mas a ideia de Rui Costa sair como candidato a senador criou um racha na legenda baiana e ampliou-se a chance do candidato do DEM chegar ao governo da Bahia.

"A retirada da minha candidatura não implica na retirada da candidatura do PT. Quem decidirá se terá candidatura ou não, não sou eu, será o partido" , afirmou Wagner, durante encontro com a militância.

Há divergências sobre os motivos da mudança de cenário. Os aliados de Wagner dizem que Costa se empolgou com pesquisas internas que mostraram a sua alta popularidade e passou a se colocar como candidato a senador. A sua entrada na disputa levaria a um rompimento da aliança local com PP e PSD.

Já os petistas ligados ao governador afirmam que Wagner começou a manifestar vontade de desistir de disputar novamente o cargo que ocupou entre 2007 e 2014. A partir daí, Costa se colocou, com o objetivo apenas de reforçar a chapa.  

Para poder concorrer ao cargo de Senador  Rui Costa teria que deixar o Executivo baiano até 2 de abril, o que daria a outro partido da aliança estadual, o PP, controle da máquina por nove meses — o atual vice-governador João Leão (PP) assumiria o estado.

O pastor Paulo Marcelo Schallenberger, convocado pelo PT para dialogar com o segmento evangélico, apresentou nesta semana ao ex-presidente Lula um "projeto de inclusão" do partido nas igrejas.

O documento cita estratégias para tanto, como "trazer para entrevistas pastores que foram beneficiados no governo do PT" e incentivar menções de "atos dos governos anteriores que beneficiaram a igreja evangélica".

Paulo Marcelo também fala em usar grupos de WhatsApp. Destaca, contudo, que isso não deve ser feito para "divulgar conteúdo de ataque, para não gerar pauta de vitimismo, já que essa é a estratégia do atual governo".

Em entrevista à Folha de S.Paulo no começo deste mês, o pastor reforçou que evangélicos abriram templos como nunca durante administrações petistas, e eles iam muito bem, obrigado.

"A pergunta é muito simples: o que na sua vida melhorou? Quanto na sua igreja tinha de receita, na época de Lula e Dilma, e quanto tem de receita hoje?"

Segundo ele, que por anos pregou no congresso Gideões Missionários da Última Hora -uma vitrine gospel para líderes pentecostais do Brasil-, o esboço do projeto foi entregue a Lula por Moisés Selerges Júnior, presidente do sindicato dos metalúrgicos do ABC.

Foi Moisés quem fez a ponte entre o provável candidato do PT à Presidência e o pastor que tem como amigo um aliado de Jair Bolsonaro (PL), o deputado Marco Feliciano (Republicanos-SP).

Paulo Marcelo aponta a necessidade de reverter rótulos que, em sua visão, são impingidos por má-fé ou ignorância à sigla.

Exemplo: muitos evangélicos acreditam que petistas têm uma agenda anticristã e que vão obrigar pastores a praticar atos contrários à sua doutrina -como não poder falar mal de casamento homoafetivo.

A visão a ser construída, de acordo com o pastor, é a de que isso não é verdade. Mas ele faz a ressalva de que líderes religiosos não poderão "interferir nas escolhas individuais". Ou seja, não devem fazer lobby para que o Estado impeça essas uniões de acontecerem, no exemplo em questão.

"A igreja pode pregar no seu Evangelho que não aceita [o tema], mas não posso exigir que o restante da sociedade seja como nós. Tenho que respeitar para ser respeitado", ele diz à reportagem.

Paulo Marcelo começa a gravar em março um podcast voltado a evangélicos. O programa deve desviar de polêmicas que "gerem conflitos e sejam usados pelos adversários como contraprova de que o PT é contra a doutrina cristã", diz no texto que apresentou ao partido.

A chave para uma reaproximação com o segundo maior bloco religioso do país, que só perde em número para católicos, seria relembrar benefícios concedidos durante gestões petistas e que contemplaram muitos fiéis.

Para Paulo Marcelo, evangélicos eram mais felizes naqueles tempos, e o PT precisa lembrá- los disso.

Como mostrou a Folha, grandes igrejas que estiveram com Bolsonaro em 2018 vão emitindo sinais de que tamanho entusiasmo pode não se repetir neste ano. O recuo é associado ao bom desempenho eleitoral de Lula, mas não só.

Quem atua nos bastidores do segmento avalia: claro que a perspectiva de uma vitória petista, talvez até mesmo no primeiro turno, assusta líderes evangélicos que têm por hábito manter boas relações com o governante da vez.

Mas há também um sentimento dúbio sobre Bolsonaro, um católico não praticante que melhor do que ninguém soube sintonizar com as demandas morais do grupo e cumpriu a promessa de emplacar um ministro evangélico no Supremo Tribunal Federal, André Mendonça.

Já havia certa insatisfação com a conduta presidencial na mais grave crise sanitária do século, como a recusa em se vacinar contra a Covid.

Ninguém quer falar às claras sobre a possibilidade de desembarcar do bolsonarismo, até para não virar alvo de colegas hábeis em incitar turbas evangélicas contra desertores -o mais citado é Silas Malafaia, ex-apoiador de Lula que virou um dos mais vocais escudeiros do atual presidente.

No próximo dia 8, Bolsonaro deve abrir o Palácio da Alvorada para líderes evangélicos, numa tentativa de demonstrar força no bloco religioso que já foi alheio ao debate eleitoral, mas que hoje é o que mais se articula politicamente no Brasil.

Malafaia, uma das presenças confirmadas, diz não acreditar que muitos de seus colegas vão pular fora do bolsonarismo até outubro.

O ex-prefeito de Salvador ACM Neto (UB), disse em entrevista ao site bahia.ba que a coletiva com os nomes para vice e Senado acontecerá “quando estiver decidido” quem estará na disputa de cada posto. Estão disponíveis as vagas de vice de Neto e candidato a senador.

Neto é pré-candidato ao governo da Bahia e confirmou, na última segunda-feira (21), que fará uma coletiva para anunciar a configuração da chapa majoritária que ele encabeçará na disputa pelo governo do estado nas eleições de outubro.

Entre os mais cotados para todas as vagas (vice ou Senado), estão o deputado federal Márcio Marinho (Republicanos), o deputado federa Felix Mendonça Jr (PDT), o ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (UB), prefeito de Mata de São João, João Gualberto (PSDB) e o deputado federal Marcelo Nilo (PSB mas deve deixar legenda). 

Fonte: Acesse Política

É ano de eleições gerais e a preparação para o maior evento democrático do Brasil começa muito antes de outubro. Por isso, o Ministério Público Federal (MPF) preparou calendário digital com as principais datas desse processo, para que você fique por dentro de cada fase da disputa e não perca nenhum prazo. Além disso, a cada mês, será possível conhecer um pouco da atuação do Ministério Público como fiscal do cumprimento das regras eleitorais, com o objetivo de assegurar igualdade de oportunidade aos candidatos e a livre escolha do eleitor.

O primeiro turno das eleições para presidente, deputados, senadores e governadores será realizado em 2 de outubro. Caso tenha segundo turno, a votação será em 30 de outubro. Além dessas datas, o calendário traz os principais marcos da agenda eleitoral, como a janela de migração partidária, prazo para formação de federações e coligações, período de realização das convenções, início da propaganda eleitoral, prazo limite para a entrega das prestações de contas de campanha e para a diplomação dos eleitos, as datas de posse, entre outras.

O material também traz informações úteis para o eleitor, como o fim do prazo para a transferência ou emissão do título, as datas a partir das quais é possível pedir à Justiça Eleitoral habilitação para voto em trânsito ou para que pessoas com deficiência solicitem alteração do local de votação. Além de exercer o direito de voto, o cidadão tem papel fundamental na fiscalização do processo democrático. No calendário, ele vai encontrar dicas de como combater a desinformação e avisar ao Ministério Público Eleitoral sempre que se deparar com alguma conduta irregular capaz de causar desequilíbrio na disputa.

Conteúdo - Outras curiosidades e dicas importantes são dadas ao longo dos meses. Março, por exemplo, apresenta as medidas de fomento à participação de mulheres na política, e maio aborda a segurança da urna eletrônica. Em junho, é possível conhecer algumas das condutas proibidas aos agentes públicos, enquanto julho explica como o registro de candidaturas depende da análise das condições de elegibilidade, pelo Ministério Público.

A ideia é que o material possa servir de consulta para membros do Ministério Público e da Justiça Eleitoral, partidos, candidatos, jornalistas e cidadãos em geral. O objetivo é auxiliar a atuação conjunta de todos esses atores na construção de um processo eleitoral justo e transparente, para que a livre escolha do eleitor seja traduzida nas urnas e a democracia brasileira seja fortalecida. O calendário ficará disponível para download no portal e na intranet do MPF.


Íntegra do Calendário MPF: Eleições 2022: CLICA AQUI

Em 2020, foram pagos R$ 16,6 bilhões antes das eleições municipais, na soma de todas as emendas de parlamentares ao orçamento da União. No ano passado, foram R$ 15,3 bilhões até setembro. Neste ano em que políticos voltam a pedir votos para se reeleger ou ocupar um novo cargo político, o governo terá de lidar com uma pressão política e com uma conta que ainda “não fecha”, na avaliação de técnicos. O Orçamento de 2022 prevê um total de R$ 33,8 bilhões em emendas parlamentares, recursos indicados por congressistas para turbinar obras de interesse eleitoral, mas há uma fatura de R$ 36 bilhões em recursos aprovados em anos anteriores que ainda não foram pagos e disputarão o mesmo espaço.

O decreto que autorizou os gastos de R$ 25 bilhões até setembro impôs um limite para a execução das verbas oriundas das chamadas emendas de relator, instrumento que vinha sendo usado pelo Congresso para esconder os verdadeiros responsáveis pela indicação dos gastos, como revelou o Estadão ao noticiar o orçamento secreto. Segundo o texto, até março deste ano poderão ser gastos R$ 2,7 bilhões do orçamento secreto. Até setembro esse montante pode chegar a R$ 11,9 bilhões. Os R$ 13,1 bilhões restantes que poderão ser liberados até setembro virão de recursos das chamadas emendas impositivas, aquelas indicadas individualmente por deputados e senadores e pelas bancadas estaduais do Congresso, e das emendas aprovadas pelas comissões do Legislativo, que ficaram com menos recursos.

Com a autorização via decreto, o governo passa a ser objeto de pressão para que os recursos sejam efetivamente gastos. De um lado, os aliados cobram a liberação da maior parte dos recursos antes do pleito de outubro, para usarem como bandeira política nas eleições. De outro, o Ministério da Economia passou a indicar a necessidade de segurar os gastos diante da incerteza sobre a arrecadação de impostos, em um ano de baixo crescimento econômico, e da necessidade de garantir o pagamento das despesas obrigatórias, que incluem salários e aposentadorias.

No fim das contas, a escolha dos limites para abrir o cofre e pagar os valores que Bolsonaro autorizar gastar dependerá de aval da Casa Civil, comandada pelo ministro Ciro Nogueira, um dos caciques do Centrão. Mas a equipe econômica pode tentar segurar a liberação de verbas na boca do caixa na tentativa de não comprometer o orçamento. A ameaça de derrubada de vetos de Bolsonaro ao Orçamento de 2022, a movimentação por reajustes salariais e a demanda de setores por mais recursos, como é o caso do agronegócio, adicionaram uma pressão a mais no Executivo.

OUÇAWEB RÁDIO ITIRUSSU

Esportes

Notícias de Itiruçu

Anúncios




Redes Sociais

Outras redes Sociais:

Instragam

Twitter