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O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), por meio da Defesa Civil Nacional, segue monitorando a situação das fortes chuvas que atingem o litoral do Nordeste brasileiro. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), parte dos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe está em alerta laranja, que indica risco de grandes acumulados de chuvas até este sábado (4).
De acordo com o Inmet, os acumulados podem ser de até 100 milímetros por dia. O normal para esta época do ano é que esse volume diário fique entre 20 e 30 mm. Com isso, há risco de alagamentos, deslizamentos de encostas, transbordamentos de rios, queda de galhos de árvores e corte de energia elétrica em muitos municípios desses estados.
De acordo com o Inmet, os acumulados podem ser de até 100 milímetros por dia. O normal para esta época do ano é que esse volume diário fique entre 20 e 30 mm. Com isso, há risco de alagamentos, deslizamentos de encostas, transbordamentos de rios, queda de galhos de árvores e corte de energia elétrica em muitos municípios desses estados.
Entre os locais que devem ser mais atingidos estão a região metropolitana de Recife, que, na manhã desta sexta-feira (3), voltou a registrar fortes chuvas. Também estão na lista a Zona da Mata Paraibana, o leste sergipano, o leste alagoano e o nordeste baiano.
“O Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) da Defesa Civil Nacional está em alerta máximo e orienta os moradores das regiões atingidas pelas chuvas a se inscreverem nos serviços de alerta, enviando um SMS para o número 40199. Em caso de desastre, eles receberão um alerta on-line”, informa a meteorologista Rosane Duque Estrada Vieira. O Cenad também recomenda ficar atento ao Twitter da Defesa Civil Nacional (@defesacivilbr) e do Instituto Nacional de Meteorologia (@inmet_).
O Inmet alerta para que a população dessas regiões evite enfrentar o mau tempo e esteja sempre atenta a alterações nas encostas. Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia. Mais informações podem ser obtidas junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).
Os municípios afetados devem se cadastrar no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Na ferramenta, é possível elaborar Planos de Contingência; registrar desastres ocorridos no município/estado; solicitar o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública; solicitar recursos federais a partir da elaboração de formulários on-line; consultar e acompanhar as solicitações de reconhecimento e de repasses para ações de resposta e de recuperação, e buscar informações sobre recorrências de desastres com base em dados oficiais.
“O Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) da Defesa Civil Nacional está em alerta máximo e orienta os moradores das regiões atingidas pelas chuvas a se inscreverem nos serviços de alerta, enviando um SMS para o número 40199. Em caso de desastre, eles receberão um alerta on-line”, informa a meteorologista Rosane Duque Estrada Vieira. O Cenad também recomenda ficar atento ao Twitter da Defesa Civil Nacional (@defesacivilbr) e do Instituto Nacional de Meteorologia (@inmet_).
O Inmet alerta para que a população dessas regiões evite enfrentar o mau tempo e esteja sempre atenta a alterações nas encostas. Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia. Mais informações podem ser obtidas junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).
Os municípios afetados devem se cadastrar no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Na ferramenta, é possível elaborar Planos de Contingência; registrar desastres ocorridos no município/estado; solicitar o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública; solicitar recursos federais a partir da elaboração de formulários on-line; consultar e acompanhar as solicitações de reconhecimento e de repasses para ações de resposta e de recuperação, e buscar informações sobre recorrências de desastres com base em dados oficiais.
O Programa da ONU para o meio ambiente, divulgou dados que a bituca de cigarro é o item mais descartado no mundo, representando aproximadamente 766,6 milhões de quilos de resíduo tóxico todos os anos.
É também o resíduo plástico mais encontrado nas praias, tornando os ecossistemas marinhos mais suscetíveis a vazamentos de microplásticos.
Quando ingeridos, os produtos químicos dos microplásticos causam mortalidade a longo prazo da vida marinha, incluindo aves, peixes, mamíferos, plantas e répteis.
Após 22 anos de extinção na natureza, alguns dos representantes da espécie, que se reproduziram, foram criados e cuidados em um centro de readaptação com apoio constante do ICMBio e parceiros nacionais e internacionais, serão devolvidos à natureza no dia 11/06.
Essa é a primeira das solturas, que ocorrerá de forma progressiva, com acompanhamento das equipes responsáveis e a manutenção dos cuidados com os grupos remanescentes na readaptação.
O Brasil assinou nesta terça-feira (2), durante a COP26, o Compromisso Global sobre Metano, junto a 96 países. O objetivo do acordo é reduzir 30% das emissões globais de metano até 2030, em comparação com as emissões de 2020.
Cerca de 70% das emissões do gás no país estão concentradas no setor agropecuário, segundo dados do Seeg (Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa).
Maior exportador de carne bovina do mundo, o Brasil resistia ao acordo, que implica a revisão de processos na pecuária. Segundo fontes ligadas ao alto escalão do governo federal, a pressão dos Estados Unidos nas últimas semanas foi decisiva para a adesão, que teve a concordância dos ministérios do Meio Ambiente, das Relações Internacionais e da Agricultura.
Segundo informações da Folha de S.Paulo, o vice enviado especial para o clima dos Estados Unidos, Jonathan Pershing, confirmou o trabalho de convencimento, que ocorreu nas últimas semanas.
"Nós concordamos em trabalhar com os membros do acordo com tecnologia. Há mais de US$ 300 milhões filantrópicos para ajudar na transição. Nós falamos: isso é uma vitória, uma oportunidade. E nesse contexto, países vão começar a considerar: por que eu vou comprar de um país que não está trabalhando nisso?", disse Pershing.
"O presidente Biden está baseando sua estratégia climática na agenda econômica, focando em oportunidades para gerar empregos com bons pagamentos. Isso tende a ganhar uma vida própria e ir adiante", afirmou à Folha a conselheira de clima da Casa Branca, Gina McCarthy.
"O governo brasileiro também está buscando meios de ser mais cooperativo", notou Pershing.
Segundo a Embrapa, a maior parte das emissões de metano do setor agropecuário se devem à fermentação entérica dos bovinos, mas o uso de fertilizantes nitrogenados também geram emissões.
Os signatários do Compromisso Global sobre Metano representam pelo menos 46% das emissões do gás e dois terços do PIB global, segundo análise do WRI (World Resources Institute). As emissões globais de metano também estão ligadas a fontes de energia fósseis como carvão, petróleo e gás. O acordo prevê a revisão anual do progresso da meta em encontro com ministros dos países signatários.
O engajamento global partiu do anúncio conjunto dos Estados Unidos e da União Europeia, que em setembro já haviam declarado o compromisso com a meta.
A atenção global para as emissões de metano disparou em agosto, quando o IPCC (Painel Intergovernamental de Mudança do Clima da ONU) revelou que o metano é o segundo gás que mais afeta o clima global, respondendo por 0,5 ºC do aquecimento global de 1,1 ºC experimentado desde 1900.
O metano também é uma aposta para uma ação climática de curto-prazo.
"A vantagem do metano é que ele tem uma meia-vida curta, então qualquer redução de emissão tem um impacto em curto prazo no sistema climático global", diz o físico Paulo Artaxo, professor da Universidade de São Paulo e membro do IPCC.
Segundo Artaxo, enquanto o gás carbônico tem meia-vida de milhares de anos (tempo necessário para que metade do número de átomos comece a se desintegrar), a do metano é de apenas onze anos. Ou seja, os efeitos da redução das emissões de metano podem ser percebidos no clima em um prazo mais curto.
Cerca de 70% das emissões do gás no país estão concentradas no setor agropecuário, segundo dados do Seeg (Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa).
Maior exportador de carne bovina do mundo, o Brasil resistia ao acordo, que implica a revisão de processos na pecuária. Segundo fontes ligadas ao alto escalão do governo federal, a pressão dos Estados Unidos nas últimas semanas foi decisiva para a adesão, que teve a concordância dos ministérios do Meio Ambiente, das Relações Internacionais e da Agricultura.
Segundo informações da Folha de S.Paulo, o vice enviado especial para o clima dos Estados Unidos, Jonathan Pershing, confirmou o trabalho de convencimento, que ocorreu nas últimas semanas.
"Nós concordamos em trabalhar com os membros do acordo com tecnologia. Há mais de US$ 300 milhões filantrópicos para ajudar na transição. Nós falamos: isso é uma vitória, uma oportunidade. E nesse contexto, países vão começar a considerar: por que eu vou comprar de um país que não está trabalhando nisso?", disse Pershing.
"O presidente Biden está baseando sua estratégia climática na agenda econômica, focando em oportunidades para gerar empregos com bons pagamentos. Isso tende a ganhar uma vida própria e ir adiante", afirmou à Folha a conselheira de clima da Casa Branca, Gina McCarthy.
"O governo brasileiro também está buscando meios de ser mais cooperativo", notou Pershing.
Segundo a Embrapa, a maior parte das emissões de metano do setor agropecuário se devem à fermentação entérica dos bovinos, mas o uso de fertilizantes nitrogenados também geram emissões.
Os signatários do Compromisso Global sobre Metano representam pelo menos 46% das emissões do gás e dois terços do PIB global, segundo análise do WRI (World Resources Institute). As emissões globais de metano também estão ligadas a fontes de energia fósseis como carvão, petróleo e gás. O acordo prevê a revisão anual do progresso da meta em encontro com ministros dos países signatários.
O engajamento global partiu do anúncio conjunto dos Estados Unidos e da União Europeia, que em setembro já haviam declarado o compromisso com a meta.
A atenção global para as emissões de metano disparou em agosto, quando o IPCC (Painel Intergovernamental de Mudança do Clima da ONU) revelou que o metano é o segundo gás que mais afeta o clima global, respondendo por 0,5 ºC do aquecimento global de 1,1 ºC experimentado desde 1900.
O metano também é uma aposta para uma ação climática de curto-prazo.
"A vantagem do metano é que ele tem uma meia-vida curta, então qualquer redução de emissão tem um impacto em curto prazo no sistema climático global", diz o físico Paulo Artaxo, professor da Universidade de São Paulo e membro do IPCC.
Segundo Artaxo, enquanto o gás carbônico tem meia-vida de milhares de anos (tempo necessário para que metade do número de átomos comece a se desintegrar), a do metano é de apenas onze anos. Ou seja, os efeitos da redução das emissões de metano podem ser percebidos no clima em um prazo mais curto.
A Polícia Militar de Brejões, ressalta que, sempre que alguém encontrar algum animal silvestre, ligue para a policia militar por meio do telefone 75 98232 - 6659, ou via WhatsApp 75 9 8256 - 6918, onde será acionado uma equipe especializada para fazer o resgate e o encaminhamento do animal até um lugar seguro
Depois de dois anos e meio no cargo, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, deixou o comando da pasta. Ele não resistiu ao desgaste provocado pelas suspeitas de envolvimento num esquema ilegal de retirada e venda de madeira e acabou anunciando hoje o seu pedido de demissão. Salles será substituído pelo atual Secretário da Amazônia e Serviços Ambientais, Joaquim Álvaro Pereira Leite.
A situação do ministro se tornou insustentável por causa das investigações e também pelo desgaste provocado pela substituição de mais um delegado da Polícia Federal que participava de investigações a seu respeito. Apesar da ligação política muito forte com o presidente Jair Bolsonaro, o ministro reconheceu que o desgaste de sua permanência no cargo era irreversível e a demissão foi consumada nesta tarde em anúncio no Palácio do Planalto.
“Para que isso (investigação) seja feito de forma mais serena possível, apresentei minha exoneração”, disse Salles ao justificar o pedido em entrevista no Palácio do Planalto.
O agravamento da crise fez com que Bolsonaro concordasse com a demissão. Esta semana, chegou a fazer elogio público ao agora ex-ministro.
“Parabéns, Ricardo Salles. Não é fácil ocupar seu ministério. Por vezes, a herança fica apenas uma penca de processos. A gente lamenta como por vezes somos tratados por alguns poucos desse outro Poder, que é muito importante para todos nós”, afirmou o presidente em solenidade.
A saída de Salles representa a queda de um dos raros remanescentes dos chamados ministros ideológicos. Já tinham sido trocados por Bolsonaro nomes como Abraham Weintraub e Ernesto Araújo, entre outros. Mas a proximidade de Salles vinha garantindo sua permanência. Agora, com as investigações, essa blindagem política ruiu.
Salles é alvo de inquérito, autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), por supostamente ter atrapalhado investigações sobre apreensão de madeira. Ele nega ter cometido irregularidades.
O anúncio da troca no Ministério do Meio Ambiente também ocorre no momento em que o governo é acusado de corrupção na compra de vacinas para a covid-19. Em entrevista ao Estadão mais cedo, o deputado Luis Miranda (DEM-DF), aliado do Palácio do Planalto, afirmou ter alertado o próprio Bolsonaro de que havia “corrupção pesada” no Ministério da Saúde envolvendo a compra da Covaxin.
Na ocasião, segundo o parlamentar, o presidente afirmou que procuraria a Polícia Federal para investigar o caso. Apesar do aviso, o governo seguiu com o negócio em que prevê pagar pelo imunizante indiano um preço 1.000% maior do que o anunciado pela própria fabricante seis meses antes.
A situação do ministro se tornou insustentável por causa das investigações e também pelo desgaste provocado pela substituição de mais um delegado da Polícia Federal que participava de investigações a seu respeito. Apesar da ligação política muito forte com o presidente Jair Bolsonaro, o ministro reconheceu que o desgaste de sua permanência no cargo era irreversível e a demissão foi consumada nesta tarde em anúncio no Palácio do Planalto.
“Para que isso (investigação) seja feito de forma mais serena possível, apresentei minha exoneração”, disse Salles ao justificar o pedido em entrevista no Palácio do Planalto.
O agravamento da crise fez com que Bolsonaro concordasse com a demissão. Esta semana, chegou a fazer elogio público ao agora ex-ministro.
“Parabéns, Ricardo Salles. Não é fácil ocupar seu ministério. Por vezes, a herança fica apenas uma penca de processos. A gente lamenta como por vezes somos tratados por alguns poucos desse outro Poder, que é muito importante para todos nós”, afirmou o presidente em solenidade.
A saída de Salles representa a queda de um dos raros remanescentes dos chamados ministros ideológicos. Já tinham sido trocados por Bolsonaro nomes como Abraham Weintraub e Ernesto Araújo, entre outros. Mas a proximidade de Salles vinha garantindo sua permanência. Agora, com as investigações, essa blindagem política ruiu.
Salles é alvo de inquérito, autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), por supostamente ter atrapalhado investigações sobre apreensão de madeira. Ele nega ter cometido irregularidades.
O anúncio da troca no Ministério do Meio Ambiente também ocorre no momento em que o governo é acusado de corrupção na compra de vacinas para a covid-19. Em entrevista ao Estadão mais cedo, o deputado Luis Miranda (DEM-DF), aliado do Palácio do Planalto, afirmou ter alertado o próprio Bolsonaro de que havia “corrupção pesada” no Ministério da Saúde envolvendo a compra da Covaxin.
Na ocasião, segundo o parlamentar, o presidente afirmou que procuraria a Polícia Federal para investigar o caso. Apesar do aviso, o governo seguiu com o negócio em que prevê pagar pelo imunizante indiano um preço 1.000% maior do que o anunciado pela própria fabricante seis meses antes.
Um levantamento divulgado nesta quarta-feira (23) pelo IBGE apontou que, antes da pandemia de covid-19, quase 38% da população brasileira enfrentava alguma dificuldade no acesso à água tratada. Além disso, cerca de 10% dos domicílios tinham mais de seis pessoas por dormitório e 2,6% não dispunham de banheiro em casa.
Os dados, referentes a 2019, foram coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. A partir deles, o IBGE aprofundou a análise das condições de vida dos brasileiros e consolidou os Indicadores Sociais de Moradia no Contexto Pré-Pandemia de Covid-19.
De acordo com o estudo, apenas 62,2% da população consumia água oriunda de rede geral de distribuição, com abastecimento diário e estrutura de armazenamento. Outros 22,4% moravam em domicílios sem abastecimento diário ou estrutura de armazenamento, enquanto 11,9% recebiam água de outra forma que não a rede geral. E ainda, 3,4% dos domicílios não estavam ligados à rede geral, nem contavam com canalização.
A analista do IBGE, Sofia Monti, reforçou a importância de disponibilizar informações sobre as dificuldades de cumprir medidas sanitárias de prevenção ao vírus em um contexto de pandemia.
O levantamento revela, ainda, que as dificuldades de higienização eram ainda maiores entre as grandes regiões do país. No Norte, 10,7% da população residia em domicílios sem canalização interna de água e abastecidos principalmente de outra forma, que não a rede geral de distribuição regular.
No Nordeste, essa proporção era de 7,9%, contra a média nacional de 3,4%. Entre as unidades da federação, o maior índice de abastecimento irregular foi verificado no Pará, com 13,8%.
Já em relação à raça, o estudo aponta que, em 2019, o percentual de pessoas pretas ou pardas que viviam em lares onde a rede geral não era a principal forma de abastecimento de água chegou a quase 5%, acima de 1,6% verificado entre os brancos.
Os dados, referentes a 2019, foram coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. A partir deles, o IBGE aprofundou a análise das condições de vida dos brasileiros e consolidou os Indicadores Sociais de Moradia no Contexto Pré-Pandemia de Covid-19.
De acordo com o estudo, apenas 62,2% da população consumia água oriunda de rede geral de distribuição, com abastecimento diário e estrutura de armazenamento. Outros 22,4% moravam em domicílios sem abastecimento diário ou estrutura de armazenamento, enquanto 11,9% recebiam água de outra forma que não a rede geral. E ainda, 3,4% dos domicílios não estavam ligados à rede geral, nem contavam com canalização.
A analista do IBGE, Sofia Monti, reforçou a importância de disponibilizar informações sobre as dificuldades de cumprir medidas sanitárias de prevenção ao vírus em um contexto de pandemia.
O levantamento revela, ainda, que as dificuldades de higienização eram ainda maiores entre as grandes regiões do país. No Norte, 10,7% da população residia em domicílios sem canalização interna de água e abastecidos principalmente de outra forma, que não a rede geral de distribuição regular.
No Nordeste, essa proporção era de 7,9%, contra a média nacional de 3,4%. Entre as unidades da federação, o maior índice de abastecimento irregular foi verificado no Pará, com 13,8%.
Já em relação à raça, o estudo aponta que, em 2019, o percentual de pessoas pretas ou pardas que viviam em lares onde a rede geral não era a principal forma de abastecimento de água chegou a quase 5%, acima de 1,6% verificado entre os brancos.