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Educação - Itiruçu Notícias
Governo federal interfere nos quesitos do ENEM, segundo a informações de  servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) que afirmaram  que sofreram pressão psicológica e vigilância velada na formulação do Enem 2021 para que evitassem escolher questões polêmicas que eventualmente incomodariam o governo Bolsonaro.

As queixas dos servidores foram relatadas a deputados da Frente Parlamentar de Educação, que pretende colocar em votação na semana que vem na Comissão de Educação da Câmara um pedido de audiência pública para detalhamento dos fatos.

Depois do pedido coletivo de exoneração de cargos, o presidente do Inep, Danilo Dupas, foi convocado na comissão de educação da Câmara para dar explicações, mas disse que gostaria de tratar internamente a questão.

A prova do Enem é no próximo domingo (21) e é elaborada todos os anos com 180 questões. Todas as perguntas são retiradas do Banco Nacional de Itens, formado por milhares de questões redigidas por professores escolhidos por edital. A equipe técnica do Inep escolhe as 180 questões com nível de dificuldade adequado a cada edição anual do exame.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou nesta segunda-feira (15) em Dubai que agora as questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) “começam a ter a cara do governo”.
“Ninguém precisa ficar preocupado, aquelas questões absurdas do passado que caíam tema de redação que não tinha nada a ver com nada. Realmente algo voltado para o aprendizado”, afirmou.

Abaixo um artigo elaborado pelo ex-corretor do Enem, Cícero Gomes, sobre como tirar nota máxima na redação. O texto além de dicas, também revela como é feita a correção dos candidatos. leia: 

— Falta pouco para a principal porta de entrada no Ensino Superior do Brasil: o Enem. O exame 2021 já conta com mais de 3 milhões de inscritos - e o Inep abriu novamente as inscrições para estudantes de baixa renda até o dia 26 de setembro. Seja em novembro ou apenas em janeiro, como aconteceu com a edição de 2020, posso afirmar, por experiência própria, que a redação é o momento mais tenso e que gera preocupação dos alunos. Como professor de redação e ex-corretor do Enem, tive a oportunidade de avaliar mais de 10 mil redações em 21 anos e posso dizer, para desmistificar esse assunto, que é perfeitamente possível escrever uma redação que mereça a nota máxima dos avaliadores.

Afinal, o que é uma boa redação? É um texto com uma letra bonita? É uma história criativa? Essa é uma dúvida muito comum. Na escola, o padrão é cada professor definir, a partir das próprias preferências pessoais, ou de seu sistema de ensino, o que é um bom texto. Alguns valorizam muito a apresentação da redação, enquanto outros consideram que a criatividade é o principal ponto. Outro critério muito usado é a utilização correta e bem explorada da gramática. O importante aqui é saber que, em provas e vestibulares sérios, há regras claras para definir o que são textos bons. Embora essas regras variem, elas tendem a seguir um padrão: um bom texto é aquele que consegue cumprir as regras do tema e do tipo de texto (ou gênero) pedidos. No caso do Enem, é exigido exclusivamente o tipo de texto dissertativo-argumentativo.

Para quem ainda tem dúvida, a dissertação argumentativa é um tipo de texto em que o autor deve buscar defender uma tese (uma opinião sobre determinado tema) por meio de argumentos para um leitor universal. O autor deve ser impessoal, ou seja, não deve usar a primeira pessoa do singular e não deve fazer referências a si mesmo.

Ao contrário do que muitos imaginam, a dissertação argumentativa pode e deve conter a opinião do autor. No entanto, essa opinião não deve ser exposta como uma ideia pessoal ("eu acredito que a educação é importante") e sim como uma verdade absoluta ("a educação é importante"). E, diferente do que muitos afirmam, não é necessário ter uma opinião igual à do corretor para garantir uma nota alta na redação. O que torna um texto dissertativo-argumentativo bom é a qualidade dos argumentos, não a opinião escolhida. Isso porque os examinadores do Enem não esperam ser emocionados ou surpreendidos com as redações: eles procuram elementos técnicos, especialmente a adequação à proposta e o atendimento a algumas características da prova.

A prova do Enem costuma tratar de assuntos da atualidade, quase sempre enfatizando a realidade brasileira. Sempre apresenta uma coletânea de textos motivadores, que trazem informações sobre o tema e podem ser aproveitados na redação (eles costumam conter dados numéricos e estatísticos, que podem ser aproveitados na argumentação). Outra característica importante: todo tema de redação do Enem pede ao candidato que elabore uma proposta de intervenção para o problema abordado, demonstrando respeito aos direitos humanos. Isso significa que o autor sempre precisará fazer uma sugestão de uma ação a ser tomada que seja capaz de diminuir o problema discutido.

Cada corretor dará ao texto uma pontuação de 0 a 200 pontos em cinco critérios diferentes, chamados pelo Inep de "Competências". Portanto, a pontuação final varia entre 0 e 1000. As competências do Enem são: demonstrar domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa; compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa; selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista; demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação; elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Outra curiosidade é que cada redação é avaliada por dois examinadores, que não conhecem a pontuação dada pelo colega. Isso é feito para diminuir o risco de haver subjetividade na correção: se um dos profissionais der uma nota muito diferente do outro, isso é chamado de "discrepância". No caso do Enem, é aceitável uma diferença de até 100 pontos na pontuação da redação, ou até 80 pontos em cada um dos critérios. Se a diferença for maior que essa, a redação será avaliada por um terceiro examinador, mais experiente. Se ainda assim a discrepância permanecer, o texto será avaliado por uma comissão formada por três profissionais, que decidirão a pontuação final.

Outras dúvida comum: é possível tirar nota zero na redação? Sim, é possível. Mas é fácil tomar providências para que isso não aconteça: não fuja do tema, não escreva textos muito curtos (7 linhas ou menos), não xingue ou faça desenhos, não brinque incluindo uma receita de miojo ou o hino do seu time de futebol. Estude atualidades, pois os temas, na grande maioria das vezes, exploram acontecimentos recentes como gancho. Pratique todos esses pontos, planeje bem o seu texto e boa prova. 

Texto Cicero Gomes, consultor de Cultura e Inovação da Evolucional

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) encaminhou Ofício 258/2021 ao Ministério da Educação (MEC) para pedir a revogação das Portarias 547/2021 do MEC e 276/2021 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). A entidade justifica a reivindicação e aponta a fragilidade técnica na definição dos indicadores de educação infantil e do nível socioeconômico dos estudantes.

O documento protocolado, no último dia 5 de agosto, trata das normativas que instituem o indicador da educação infantil e os percentuais mínimos dos recursos da complementação — Valor Anual Total Mínimo por Aluno (VAAT) — da União ao Fundo de Manutenção de Desenvolvimento do Ensino e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que devem ser aplicados pelos Municípios nessa etapa da educação básica.

Este ano ocorre a transição para o novo Fundeb e, por esta razão, a Lei federal não obriga a adoção de uma metodologia provisória de cálculo do indicador de educação infantil para distribuição dos recursos da complementação-VAAT da União. Tal observação consta no art. 43, § 1º, III, “b”, e § 2º da Lei 14.113/2020, ao possibilitar, na ausência desse indicador, que sejam consideradas as matrículas da educação infantil de cada rede municipal de ensino beneficiária dessa complementação, com as respectivas ponderações da creche e pré-escola, municipais ou conveniadas, em jornada em tempo parcial ou integral, multiplicadas por 1,50.

Essa medida foi adotada conforme critério estabelecido para a distribuição dos recursos da complementação- VAAT aos Municípios publicada por meio da Portaria Interministerial 4/2021.

Para a CNM, a adoção do indicador da educação infantil para este ano é totalmente desnecessária, de acordo com a Lei do novo Fundeb. “Não podemos permitir que os percentuais definidos para aplicação de recursos da complementação-VAAT na educação infantil, neste primeiro ano de vigência do novo Fundo, criem mais dificuldades para a operacionalização do Fundeb pelos Municípios beneficiados com esses recursos federais”, ressalta o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski. Confira na íntegra o Ofício 258.

Da Agência CNM de Notícias

O Governo do Estado publica, no Diário Oficial do Estado da próxima quinta-feira (05), a nomeação de 277 professores e 35 coordenadores pedagógicos para a rede estadual de ensino, aprovados no Concurso Público (Edital Saeb/02/2017). Com este quantitativo, o certame totalizará 2.630 docentes e 652 coordenadores nomeados.

Os decretos vão nomear professores e coordenadores padrão P – grau III, para o quadro de pessoal da Secretaria da Educação do Estado. Os nomeados vão atuar em Salvador e em outros 26 municípios do Estado. São docentes das disciplinas de Biologia, Física, Geografia, Filosofia, História, Inglês, Português, Matemática, Sociologia, Arte e Educação física.

Os nomeados poderão tomar posse imediatamente. Os 277 professores e 35 coordenadores precisam comparecer à sede da Secretaria da Educação ou no Núcleo Territorial de Ensino (NTE), de acordo com o local onde vão atuar, no prazo máximo de 30 dias.

Os professores e coordenadores vão atuar nas cidades de Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Teixeira de Freitas, Caetité, Ribeira do Pombal, Seabra, Itabuna, Valença, Santo Antônio de Jesus, Eunápolis, Jacobina, Serrinha, Amargosa, Juazeiro, Itaberaba, Senhor do Bonfim, Irecê, Itapetinga, Barreiras, Macaúbas, Ipirá, Jequié, Santa Maria da Vitória, Paulo Afonso, Alagoinhas, Bom Jesus da Lapa.


Foi prorrogado até o próximo dia 25, o período de inscrições da seleção para o Programa de Estágio de Nível Superior de Pós-graduação em Direito e Gestão Pública com ênfase em Gestão Jurídica da Procuradoria Geral do Estado da Bahia. As inscrições são gratuitas e estão sendo realizadas através do site do Instituto Euvaldo Lodi – www.ielbahia.com.br.

Para o estágio em Direito, estão sendo oferecidas 39 vagas, assim distribuídas: (21) Salvador, (01) Barreiras, (05) Feira de Santana, (03) Ilhéus, (05) Vitória da Conquista, (03) Juazeiro, (01) Teixeira de Freitas. Já para o estágio em Gestão Pública, estão sendo oferecidas 04 vagas em Salvador.

Desta vez, o edital contém cotas para negros, indígenas, pessoas com deficiência e beneficiários da Lei 13.458/15.
Para concorrer às vagas do estágio de pós-graduação em Direito, o candidato deve possuir graduação em Direito e estar devidamente matriculado e cursando uma pós-graduação também em Direito. No caso do estágio em Gestão Pública, é necessário que o candidato possua graduação em Administração, Ciências Contábeis, Economia ou cursos tecnológicos na área de Gestão e estar matriculado e cursando uma pós-graduação lato ou stricto sensu em Administração, Ciências Contábeis, Economia, Direito ou Gestão.

A seleção será constituída por uma única etapa, Avaliação Curricular, de caráter eliminatório e classificatório e terá validade de 01 (um) ano, a contar da data da publicação da sua homologação, podendo, antes de esgotado esse prazo, ser prorrogado por uma única vez, por igual período, por ato expresso do procurador geral do Estado da Bahia.

O termo de compromisso de estágio terá duração de 01 (um) ano, prorrogável por igual período, sendo vedada a sua continuidade após o encerramento do vínculo estudantil com a instituição de ensino superior, salvo se, de forma ininterrupta, se encontrar este devidamente matriculado em outro curso de pós-graduação. Não serão contratados candidatos que já cumpriram 24 (vinte e quatro) meses de Termo de Compromisso de Estágio de Pós-Graduação na Procuradoria Geral do Estado, na área que eventualmente venham concorrer.

Os candidatos aprovados receberão uma bolsa auxílio no valor de R $1.000 por mês, além do auxílio-transporte. Como estágios regulares, o PEPGD e o PEPGG contam com supervisão prática e possuem carga horária de 20 horas semanais.

A Secretaria da Educação do Estado (SEC) publicou, no Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira (20), a portaria que estabelece orientações gerais e dispõe sobre o retorno híbrido das atividades letivas, na rede estadual de ensino. A portaria institui a segunda fase do ano letivo de forma híbrida, a partir da próxima segunda-feira (26); recomenda a observância de protocolos de biossegurança para o enfrentamento da pandemia da Covid-19; e estabelece a volta para as escolas de forma escalonada.

De acordo com a portaria, neste primeiro momento, no dia 26 de julho, só devem ir para as aulas semipresenciais na escola apenas os alunos do Ensino Médio das diferentes ofertas e modalidades. Para as demais etapas, incluindo o Fundamental nas suas diferentes modalidades e ofertas, o início das aulas sempresenciais será no dia 9 de agosto e, até esta data, esses alunos continuam com as atividades do ensino remoto.

Para todas as situações, a realização das atividades letivas fica condicionada à ocupação máxima de 50% da capacidade de cada sala de aula e à observância aos protocolos sanitários. Cada turma de estudantes será dividida em duas, sendo uma turma formada por alunos cujo nome próprio seja iniciado por letra constante do grupo de letras de “A” a “I” e a outra turma formada por alunos cujo nome próprio seja iniciado por letra constante do grupo de letras de “J” a “Z”. A unidade escolar poderá fazer o ajuste relacionado a esta escala conforme a realidade de cada turma e em função de outro critério que a unidade escolar considere relevante.

A unidade escolar implementará a mesma organização de aulas programadas para as rotinas regulares, de modo que, a cada dia, metade da quantidade de alunos de uma turma participará das atividades de maneira presencial e a outra metade desenvolverá atividades de maneira não presencial, em sistema de alternância diária e com igual carga horária.

Quanto à alternância, ela ocorrerá entre os dias da semana e entre as semanas. Assim, na semana 1, metade da turma irá na segunda, quarta e sexta e a outra metade, terça, quinta e sábado. Na semana 2, os dias serão invertidos e quem foi na segunda, quarta e sexta-feira irá na terça, quinta e sábado, e o contrário. Essa alternância assegura que todos os estudantes tenham aulas presenciais de todos os componentes curriculares.

Caberá a cada Núcleo Territorial de Educação (NTE) validar a escala do retorno híbrido definida por cada unidade escolar, bem como efetuar o devido e respectivo acompanhamento. A escala do retorno híbrido deverá ser rigorosamente efetivada por cada unidade escolar, a fim de que nenhum aluno seja desassistido, respeitando-se o revezamento, sendo de absoluta importância o controle interno da frequência do aluno.

A alternância das atividades é exclusiva dos estudantes. Os professores lecionarão nas turmas e nos horários definidos na programação e não modificarão os citados horários, exceto em função da inclusão dos sábados letivos, quando haverá atividades presenciais e remotas, conforme a escala do retorno híbrido descrita na portaria.
Foto: AscomSEC

O retorno das aulas na rede estadual de ensino, de forma semipresencial, foi confirmado pelo governador Rui Costa, na noite desta terça-feira (13), durante o Papo Correria. No dia 26 de julho, as escolas da rede estadual de ensino irão iniciar a segunda fase do planejamento do ano letivo 2020/21, passando do ensino 100% remoto, que começou em 15 de março, para o ensino híbrido.

O governador destacou que serão adotadas medidas de segurança no retorno das aulas. As salas serão ocupadas com metade da capacidade, e a semana letiva passará a ter seis dias, dividida em dois grupos de estudantes. Um grupo terá aula nas segundas, quartas e sextas, enquanto o outro terá nas terças, quintas e sábados. “A ideia é dividir a turma por ordem alfabética, mas vamos dar liberdade para que cada escola possa fazer esse ajuste quantidade de alunos em sala”, afirmou.

Ainda sobre as mudanças na educação, Rui disse que autorizou a ampliação da carga horária de professores de 20 horas para 40 horas semanais. “Vamos também zerar o chamamento do concurso de 2019 e vamos declarar o concurso encerrado. Ainda convocaremos professores no regime REDA para suprir as vagas existentes nas escolas”.

Durante o programa, ele também garantiu a oferta de transporte, alimentação escolar reforçada, internet com wi-fi de qualidade e auxílio presença aos alunos da rede estadual de ensino.

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