Notícias do Vale
Notícias da Bahia
Noticias do Brasil
Internacional
Assista aos nossos principais vídeos
É urgente que a sociedade discuta ações necessárias para a construção de ambientes mais inclusivos para os PcDs. Afinal, pessoas com deficiência são tão capazes quanto qualquer pessoa. E uma das formas de combater a discriminação é excluir de nosso vocabulário palavras e expressões capacitistas, que muitas vezes pronunciamos sem ao menos perceber a carga de preconceito que elas carregam.
Expressões capacitistas são aquelas que usamos no dia a dia, que associamos a problemas ou dificuldades, sempre com referências a algum tipo de deficiência. Por exemplo, quando dizemos “que mancada!” ou que alguém é "cego de amor", é “retardado”, que “finge demência”, que “está mal das pernas”, que “não tem braço para fazer tal coisa” ou mesmo que "está dando uma de João sem braço"; estamos perpetuando nossa visão preconceituosa, fazendo associações, de forma equivocada, a pessoas com deficiência, que de algum modo seriam inferiores.
Ao lembrar que cerca de 24% dos brasileiros possuem alguma deficiência, o Defensor Público Federal André Naves alerta para a necessidade de estarmos atentos contra essa discriminação. “Todos nós somos únicos em nossa individualidade, cada um à sua maneira. Afinal, o que é “ser normal”? O capacitismo é uma forma de presumir que pessoas com deficiência são inferiores por terem corpos fora do padrão social. E por meio de expressões usuais, associa características negativas a pessoas com deficiência, utilizando frases e adjetivos pejorativos. Essa forma de preconceito, que muitas vezes passa despercebida, precisa acabar”, ressalta Naves, que é especialista em Direitos Humanos e Inclusão.
É importante lembrarmos que o corpo humano é capaz de se adaptar a diversas situações. Somos únicos e diferentes e devemos conviver com as diferenças de forma natural, sem adotarmos uma postura de superioridade em relação a quem tem deficiência. Quando nos dirigimos ao PcD com um “Nossa, nem parece que você é deficiente”, ou “Você não tem cara de autista”, ou “Você é linda(o), nem parece deficiente”, ou “Apesar de ser deficiente, parece muito feliz”, ou “Coitado, ele é meio doidinho”, estamos reforçando os estereótipos. Perguntas também podem ser ofensivas ou desrespeitosas com esse grupo social: “Seu problema não tem cura?”, “Mas como você faz as coisas?”, “Será que seus filhos vão nascer normais?”.
Para André Naves, é fundamental tentarmos substituir as expressões capacitistas de nosso dia a dia por outras mais respeitosas e inclusivas. Ao invés de falarmos, por exemplo, “não temos braços para realizar este trabalho”, podemos dizer “não temos pessoal para isso”, ou “não temos estrutura suficiente”. No caso da expressão “deu uma de João sem braço”, podemos substituir por “fugiu da responsabilidade” ou “se fez de desentendido”.
“Só desta forma colaboramos para combater esse arraigado preconceito e, assim, construir uma sociedade mais justa e diversa. Não podemos esquecer nunca que pessoas com deficiência têm direitos e são cidadãos plenos, capazes de contribuir para o desenvolvimento social, econômico e cultural do país”, finalizou o Defensor.
O casamento envolvendo menores de idade no Brasil, permitido pela legislação a partir dos 16 anos mediante autorização dos pais, ganhou destaque nos últimos dias em razão de polêmica envolvendo a celebração de um matrimônio na cidade de Araucária, no Paraná, quando o prefeito da cidade, de 65 anos, casou com a atual primeira-dama do município, que acabara de fazer 16 anos.
O levantamento contempla os atos celebrados nos últimos cinco anos -- 2018 a 2022 -- e mostra uma redução de 35% no número destas celebrações desde a aprovação, em 2019, da Lei Federal nº 13.811/2019, que estabeleceu a idade mínima de 16 anos para o casamento, alterando assim a redação do artigo 1.520 do Código Civil que antes permitia, em caso de gravidez, o casamento de menores de 16 anos.
Em 2018 foram registrados um total de 1.284 matrimônios envolvendo menores no estado, enquanto que em 2019 foram totalizados 1.210 casamentos nesta configuração. No primeiro ano de vigência da nova lei, 2020, o número caiu para 894, passando para 996 em 2021 e 827 em 2022. Já neste ano, até o mês de março, foram totalizados 183 matrimônios envolvendo menores.
No período de 2018 a março de 2023 foram registrados 132 casamentos onde ambos os cônjuges são menores. Foram 6 realizados em 2023, 26 em 2022, 28 em 2021, 17 em 2020, 23 em 2019 e 32 em 2018.
Também neste período -- 2018 a março de 2023 - foram realizados 328 matrimônios onde as mulheres são maiores de idade e os homens são menores de idade. Foram 14 até março deste ano, 57 em 2022, 55 em 2021, 57 em 2020, 72 em 2019 e 73 em 2018.
Também neste período -- 2018 a março de 2023 - foram realizados 5.044 matrimônios onde os homens são maiores de idade e as mulheres são menores de idade. Foram 186 até março deste ano, 763 em 2022, 931 em 2021, 828 em 2020, 1.137 em 2019 e 1.199 em 2018
Já os casamentos homoafetivos neste mesmo período -- 2018 a março de 2023 -- totalizaram 41 celebrações envolvendo menores. Foram 1 em 2023, 7 em 2022, 12 em 2021, 1 em 2020, 7 em 2019 e 13 em 2018. Nesta configuração, casamentos onde ambos os nubentes eram menores não foram registrados em nenhum dos anos.
Como explica a professora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, professora Juli Anne Almeida Nascimento, a terapia de casal é uma modalidade clínica que tem o objetivo de contribuir para resolução de problemas e alinhamento de expectativas por meio da comunicação assertiva e da reflexão. “Cabe ao profissional identificar padrões de comportamento que possam gerar algum gatilho de situações desagradáveis. As conversas visam debater essas questões”, afirma.
A maioria das sessões são realizadas em conjunto, com alguns encontros individuais para abordar temas que podem ser considerados constrangedores ou bastante particulares na presença do outro parceiro. O tratamento é possível em três níveis: a prevenção primária, quando os dois não enfrentam nenhum desconforto, mas gostariam de se conhecer melhor; a prevenção secundária, quando há algum ruído não identificado na interação entre os casados; e a prevenção terciária, quando existe um desafio instalado e explícito para ser resolvido.
Um dos principais motivos que levam as pessoas a buscarem pela ajuda profissional em conjunto é a falta de diálogo. De acordo com a docente da Anhanguera, uma relação saudável é construída com base no respeito às diferenças, que é comum em indivíduos que tenham bagagens culturais distintas. A falta de paciência para lidar com crenças e opiniões diferentes pode provocar brigas e desgaste emocional. O psicólogo especializado fará intervenções dinâmicas para equilibrar a compreensão e as demandas da dupla analisada.
CONCORDÂNCIA
A terapia de casal é uma estratégia que precisa ser acatada pelas duas partes do relacionamento. Quando há resistência de um dos lados, o indicado é que seja realizada uma terapia individual com apenas um dos casados, com enfoque nas possibilidades de mudança no comportamento para uma vida a dois ou para auxílio nas tomadas de decisão, como a continuidade ou o fim de um casamento.
“É necessário que ambos estejam em acordo sobre as sessões em conjunto antes do início do tratamento. Caso contrário, é recomendado realizar intervenções individuais”, afirma Juli Anne. “O objetivo é permitir os pacientes consigam se sentir bem como indivíduos e como casal”, completa.
Houve um aumento no número de casos, durante a pandemia da Covid-19. Com a adaptação ao home-office, muitos cães e gatos se acostumaram com a presença dos donos a todo momento dentro de casa. Mas, com a volta gradual à rotina presencial, os animais passaram a sentir mais a ausência e movimentação.
De acordo com o professor do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, Thiago Henrique Carvalho de Souza, esse medo da distância é só um dos sintomas de ansiedade animal. O medo, a insegurança e até a maneira e o local onde são criados também podem desencadear a doença.
“Um tipo de distúrbio comum é a Síndrome de Ansiedade de Separação em Animais, onde o pet apresenta comportamentos depressivos por conta do medo da solidão e ausência do seu tutor. Vocalização em excesso, eliminar fezes ou urina em locais inadequados, a autolimpeza e, em situações mais extremas, até o autoflagelo são alguns sinais de que o bichinho está sofrendo de ansiedade”, afirma.
A Ansiedade Generalizada e a Ansiedade Focal também são alguns distúrbios que podem aparecer em diferentes fases da vida ou ser reflexo de alguma resposta emocional, como fobias, privações ou socialização.
Conheça alguns sinais que ajudam a identificar a ansiedade no animal:
Mudança de comportamento
Se o animal sempre foi calmo e mais quieto e, de repente, passa a ser mais agitado e agressivo, ameaçando visitas, rosnando ou até mordendo é sinal de uma possível situação de estresse.
Hábitos repetitivos
Lamber as patas em excesso, morder as unhas, andar de forma irregular e morder o mesmo móvel por repetidas vezes também são sinais anormais.
Urinas e fezes em locais inadequados
Se o pet foi ensinado a fazer suas necessidades em um local e passa a fazer em pontos fora de costume, é possível que ele esteja querendo chamar a atenção.
Ansiedade x depressão
Com ansiedade, o animal costuma ficar mais agitado, desobediente e agressivo. Quando ocorre a apatia, a falta de apetite e o sono em excesso, é possível que o quadro esteja se agravando para uma possível depressão.
Perda ou ganho de peso
A alteração no apetite é um dos primeiros sinais de que algo está errado. Preste atenção se o animal vem comendo muito ou pouco durante as refeições.
Coceira
A coceira também pode ser um indicador de que o pet não está bem, ainda mais se for acompanhada de latido e respiração ofegante.
E como tratar?
Caso desconfie que seu bichinho esteja sofrendo com ansiedade, procure o médico veterinário, o mais rápido possível. O tratamento da doença deve envolver muito cuidado e atenção.
Mas, algumas atitudes podem fazer a diferença e ajudar no tratamento:
Ao chegar ou sair de casa, evite muita movimentação com o animal para não o deixar agitado com sua presença.
Da mesma forma, não o ignore. O carinho e a atenção são muito importantes para o bichinho se sentir conectado ao dono.
Passeie mais com o pet, a socialização costuma ser afetada em casos assim. Ter uma rotina fora de casa pode ajudar no bem-estar físico e emocional.
Não o coloque em situações de medo, como forçar para brincar com outros animais ou ficar perto de barulho ou sons que podem incomodar.
Para controlar esses instintos, a nutricionista da Magrass, rede de emagrecimento saudável, Carolina Martins, explica que é importante lembrar que o feriado de Páscoa tem um significado espiritual e não deve ser encarado como um pretexto para comer chocolate de forma exagerada, por isso, é preciso trabalhar essa questão psicologicamente com autocontrole.
“Para ter o comando da situação durante o feriado de Páscoa, lembre-se que não há motivos para comer tudo de uma única vez, e que você vai poder comer os seus chocolates sempre que tiver vontade verdadeiramente em uma quantidade que sacie o desejo”, complementa.
Uma dica que a profissional dá é a de separar o chocolate em porções pequenas e consumir quando estiver com vontade, e no domingo de Páscoa, consuma 1 dessas porções após uma refeição. Outra alternativa é guardar parte dos chocolates para preparar novas receitas.
“Na hora de escolher o chocolate, quanto maior o percentual de cacau, no mínimo 50-70% cacau, melhor será, pois terão benefícios para a saúde como melhora do humor, controle da glicemia, melhora da concentração, entre outros”. afirma.
Ela complementa dizendo que se exagerar, poderá sentir efeitos disso no seu peso nos próximos dias, mas que isso não significa que você estragou tudo. Sempre vale a pena retomar a rotina alimentar, sem pular refeições ou restringir a alimentação.
“Lembre-se que equilíbrio é um ato de amor com você mesmo e que apesar das tentações é preciso se lembrar o porquê começou esses novos hábitos e os objetivos que quer alcançar”, finaliza a nutricionista Carolina.
Outro costume que pode contribuir para esse problema é manter as lixeiras cheias. Além de ser maléfico, o acúmulo dos resíduos pode causar mau cheiro e deixar o ambiente desagradável. “Já existem sacos para lixo apropriados para esses lugares, como o Neutralizador de Odores, que tem uma tecnologia que ajuda a bloquear cheiros indesejáveis e colabora para que o ambiente fique cheiroso por mais tempo devido a suas fragrâncias”, comenta Rafael Costa, diretor de operações Embalixo.
Para evitar a proliferação de bactérias e o mau cheiro no banheiro, é necessário que a limpeza seja feita de forma frequente e com os produtos adequados, como desinfetantes e água sanitária. É preciso também que a troca de tapetes e toalhas seja feita rotineiramente. Já as lixeiras devem ser esvaziadas diariamente e é importante que elas sempre estejam com sacos para lixo. “Os sacos para lixo têm o papel principal de ajudar no descarte, evitando o contato direto com o que foi jogado fora. Uma forma prática de impedir a contaminação com bactérias e vírus”, finaliza Costa.
“Vamos trabalhar juntos com vocês. A Marcha dos Prefeitos pode se chamar também a Marcha do Povo porque, quanto mais nós fortalecermos o governo local, mais próximos estamos da população. Ganha a sociedade. Dizem que o século XIX foi o século dos impérios. O século XX dos países. O século XXI é o século das cidades. Elas vão ser as grandes protagonistas. É onde as coisas ocorrem”, disse Alckmin.
Diversas pastas ministeriais do Governo Federal têm conexão direta com o evento, na discussão sobre temas estratégicos e na difusão de programas, ações e oportunidades. Na fala aos prefeitos e a uma plateia também composta por governadores, dirigentes de empresas públicas e outras entidades, Alckmin destacou ações do governo Lula nesses primeiros 87 dias que têm impacto direto nos municípios.
Citou o Minha Casa Minha Vida, que estimula a geração de empregos e a redução do déficit habitacional. Falou sobre o reajuste da merenda escolar após cinco anos. Citou o novo Bolsa Família com o adicional de R$ 150 para crianças de zero a seis anos na composição familiar. Ressaltou a prioridade do ensino básico com meta de incluir todas as crianças de 4 e 5 anos em creches, enfatizou o aumento do orçamento da Saúde, lembrando do projeto de erradicar o câncer cervical e a meta de vacinar “todo menino e toda menina” com a vacina contra o HPV.
O vice-presidente defendeu também a reforma tributária e disse desejar que os municípios arrecadem mais e que a economia cresça. Segundo ele, o atual modelo é caótico e injusto. “O primeiro objetivo (da reforma) é a simplificação. A outra coisa é fazer a economia voltar a crescer. A reforma traz eficiência econômica e pode fazer o PIB crescer 10% em 15 anos”, afirmou.
A articulação do Governo Federal em torno do pacto federativo passa, também, pela definição em conjunto de obras prioritárias a serem retomadas nos municípios. Há uma estimativa de quase 14 mil obras paradas no país, mais de quatro mil na área de educação. O Governo anunciou no início do mês a plataforma Mãos à Obra, em que gestores municipais e estaduais indicam quais delas preferem retomar. A previsão é de que sejam investidos R$ 23 bilhões em infraestrutura em 2023.
Além dos temas centrais, a Marcha tem uma programação paralela distribuída em arenas técnicas para discutir temas como: marco do saneamento, financiamento da educação, assistência social, reorganização do SUS, regulação do transporte público, consórcios, gestão ambiental, turismo, defesa civil, desenvolvimento rural, habitação, cultura, carbono zero, resíduos sólidos, cidades inteligentes e sustentáveis, inovação, LGPD e mobilidade.
Foto : Cadu Gomes / VPR