"Então, quando eu falo em ressignificar não seja ressignificar o conceito propriamente. Mas, na verdade, talvez eu queria ressignificar o conteúdo do que é ser uma primeira-dama. Talvez trazendo algumas coisas importantes de algumas pautas importantes para as mulheres, para as pessoas, para as famílias de modo geral. Talvez seja esse. Um papel mais de articulação com a sociedade civil.” disse Janja.
A futura primeira Dama disse que não é uma mulher de muitos protocolos. e que prefere estar perto, de querer conversar, de estar olho no olho. "Talvez eu traga um pouco para esse momento que a gente vai viver no Brasil. De estar mais perto, sem muita rigidez" completou.
Janja ainda citou suas prioridades como primeira dama do país. Na questão de violência contra mulheres ela revelou que vai trabalhar isso com muita força. "Eu quero atuar bastante nisso. Fazer essa discussão com a sociedade. Não é com medida provisória que você resolve essa questão" afirmou.
A questão da Alimentação, sim, é outro compromisso importante citado por ela. "Que não é só a alimentação saudável, mas garantir a alimentação.
Ela também admitiu que o racismo vai ser outro ponto importante. "Com certeza, a questão do racismo. que é uma coisa que a gente não consegue mais admitir na sociedade. E, talvez, eu acho que não é uma coisa, mas discutir um pouco mais com a sociedade de que forma que a gente transforma esse ódio que a gente vive hoje em relações mais afetuosas? Em relações mais saudáveis? E aí a sociedade civil, as instituições da sociedade civil têm um papel importante. Da gente poder fazer esse diálogo com as pessoas que não votaram na gente.”
Janja também admitiu que o há um grande desafio para o futuro presidente Lula. “Talvez despertar um pouco de solidariedade e de compaixão numa parcela da população brasileira que parece que deixou isso perdido em algum lugar. É muito difícil pra mim andar pelas ruas de São Paulo e pensar que tem algumas pessoas que não olham pelo vidro, que não veem que tem famílias inteiras morando na rua. Eu acho que esse vai ser o maior desafio. Da gente reacender a chama da solidariedade na sociedade brasileira. Tem uma parcela da sociedade brasileira que eu acho que ela não tá apagada, acho que ela só precisa ser assoprada. Porque o povo brasileiro é assim, sempre foi uma população da solidariedade e do amor. Então acho que tá latente ali, a gente precisa reacender essa chama”, concluiu.
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