Atingir 70% da população vacinada é o patamar considerado essencial por especialistas para que se possa voltar viver o "velho normal", sem a necessidade de máscaras e medidas de isolamento. Até o momento, o Brasil imunizou 3,4 milhões de pessoas – o que corresponde a 1,6% de sua população de cerca de 210 milhões.
Apesar do ritmo lento, o Brasil ainda está à frente de outros países da América Latina, como Argentina (que imunizou 1% da população) e México (0,6%). Os números são do Our World in Data, plataforma da Universidade de Oxford.
A mesma matéria veiculada pelo Globo, no entanto, informa que o Brasil tem potencial para acelerar consideravelmente o ritmo de vacinação. Segundo o que José Cássio de Moraes, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa-SP, disse ao jornal, o país pode vacinar mais de dois milhões de pessoas diariamente.
Na sexta-feira (5), uma matéria veiculada pelo Estadão informou que o Brasil terá vacinas o bastante para imunizar mais de um quarto (26,7%) de sua população até o fim de março.
Na noite deste sábado (6), chegou ao Brasil o primeiro carregamento com 90 litros de insumos vindos da China, que são essenciais para a produção da vacina da AstraZeneca. Com a matéria-prima, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) poderá produzir 2,8 milhões de injeções contra a COVID-19. No mesmo dia, a farmacêutica norte-americana Pfizer pediu o registro definitivo da sua vacina contra a COVID-19 à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que pode ampliar o leque de vacinas parao Brasil imunizar sua população.
Fotoarena
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