A vacina russa contra Covid-19 é capaz de desenvolver resposta imunológica sem efeitos colaterais graves, publicou o respeitado periódico científico The Lancet, nesta sexta-feira 4. A análise é fruto de um estudo preliminar com um grupo de 76 pacientes voluntários saudáveis.
A imunização proposta consiste no uso de dois componentes diferentes, administrados em duas injeções com intervalo de três semanas, relata o estudo. Essas análises foram realizadas entre 18 de junho e 3 de agosto por pesquisadores dos Ministérios russos da Saúde e da Defesa.
Os efeitos adversos detectados foram dor no local da injeção, febre, dor de cabeça, fadiga e dores musculares. Eventos adversos mais graves não foram detectados.
Os atuais resultados ainda não não provam, contudo, que a vacina batizada de Sputnik V protege efetivamente contra a doença causada pelo novo coronavírus, já que outros estudos de maior abrangência são necessários.
Os efeitos adversos detectados foram dor no local da injeção, febre, dor de cabeça, fadiga e dores musculares. Eventos adversos mais graves não foram detectados.
Os atuais resultados ainda não não provam, contudo, que a vacina batizada de Sputnik V protege efetivamente contra a doença causada pelo novo coronavírus, já que outros estudos de maior abrangência são necessários.
Em 11 de agosto, as autoridades russas anunciaram que sua vacina entrava na terceira e última fase dos ensaios clínicos. Moscou disse, porém, que não esperaria os resultados deste estudo, do qual “milhares de pessoas participam”, porque sua intenção era homologá-la em setembro.
O anúncio foi recebido com ceticismo por muitos pesquisadores e por alguns países, como a Alemanha, que duvidaram de sua eficácia e segurança, principalmente pela falta de dados públicos sobre os testes realizados até o momento.
Em uma de suas falas, o presidente Vladimir Putin chegou a afirmar que a vacina garantiu “imunidade de longa duração” contra o novo coronavírus.
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