Após as manifestações do ex-ministro Sergio Moro, da Justiça, da Advocacia-geral da União (AGU) e da Procuradoria-geral da República (PGR), o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta sexta-feira (22), autorizar a divulgação do conteúdo do vídeo da reunião ministerial com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O chefe do Executivo é alvo de um inquérito que também envolve o ex-juiz da Lava Jato.
O presidente chegou a pedir para o decano não liberar a íntegra do vídeo: “Só peço: não divulga a fita toda”, disse Bolsonaro, na véspera da decisão de Celso de Mello. “Tem questões reservadas, tem particularidades ali. O resto, o que eu falei, tem dois pedacinhos de 15 segundos que eu falei de política externa que não pode divulgar. O resto, divulga”, completou.
Ao se manifestar em favor da divulgação, Moro disse que “a reivindicação pela publicidade total da gravação trará à luz inquietantes declarações de tom autoritário inviáveis de permanecerem nas sombras”. O vídeo é tido como uma prova em relação às acusações que o ex-juiz da Lava Jato fez contra Bolsonaro.
O presidente chegou a pedir para o decano não liberar a íntegra do vídeo: “Só peço: não divulga a fita toda”, disse Bolsonaro, na véspera da decisão de Celso de Mello. “Tem questões reservadas, tem particularidades ali. O resto, o que eu falei, tem dois pedacinhos de 15 segundos que eu falei de política externa que não pode divulgar. O resto, divulga”, completou.
Ao se manifestar em favor da divulgação, Moro disse que “a reivindicação pela publicidade total da gravação trará à luz inquietantes declarações de tom autoritário inviáveis de permanecerem nas sombras”. O vídeo é tido como uma prova em relação às acusações que o ex-juiz da Lava Jato fez contra Bolsonaro.
Em um dos trechos, Jair Bolsonaro ameaça interferir na Polícia Federal para proteger sua família de investigações. "Eu não vou esperar foder a minha família toda, de sacanagem, ou amigos meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence a estrutura nossa. Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele! Não pode trocar o chefe dele? Troca o ministro! E ponto final! Não estamos aqui pra brincadeira", diz Bolsonaro.
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