Em Itiruçu servidores da Educação, da Saúde, pessoas da comunidade e autoridades políticas e trabalhadores num geral participaram de uma passeata contra a reforma da previdência. O evento começou na Praça Gilberto Scaldaferri, e percorreu várias ruas e o centro da cidade. Os manifestantes entoavam consignas de “Fora Temer” e Não a Reforma da Previdência”. Eles ainda transmitiam informações sobre o por que que a reforma não poderia atacar o trabalhador e sim aos sonegadores da previdência. Também portavam cartazes e apitos e um veículo sonoro para chamarem atenção da pessoas. A senhora Janete, presidenta da APLB-Sindicato Polo de Itiruçu discursou juntamente com demais professores e membros dos Agentes Comunitários e de Endemias sobre as perdas que sofrerão os trabalhadores com a reforma. Os manifestantes também advertiam que os parlamentares que votarem pela reforma sofrerão retaliação eleitoral nas eleições de 2018. As escolas da rede municipal e estadual aderiram à greve nacional da educação que durará 10 dias. Entre as autoridades políticas estavam o vereador João Mota (Nino PCdoB), Paulo Ézio (Paulinho PSB) e o vice prefeito da cidade, Junior Petrúqui (PSD). Além de Itiruçu, em todos os municípios da região houve adesão a greve por parte da educação e protestos também deverão acontecer.
A Reforma da Previdência é a PEC
287 que está na Câmara Federal, de autoria do Governo de Michel Temer (PMDB) e
prevê regras iguais para homens e mulheres, tanto para o serviço público quanto
para o privado, idade mínima de 65 anos para aposentadoria e exigência de 25
anos de contribuição, tempo que pode chegar a 49 anos para acesso ao benefício
integral.
Segundo o secretário de
Previdência, Marcelo Caetano, a única categoria que não será afetada pela PEC
será o Exército. A reforma também iguala a idade e exige 25 anos de contribuição para o
trabalhador, que no caso de homem e mulher terão que trabalhar pagar 25 ao INSS
e só se aposentará com 65 anos.
Diante da reação popular, muitos
deputados e senadores da base do Governo Temer, temendo não se elegerem estão “pulando
do barco”, e a Reforma que ameaça deformar os direitos conquistados, poderá ser
reajustada para uma forma mais suave ou até mesmo ser inviabilizada.
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