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Protestos pela impunidade de quem atropelam as leis


Movimentos de apoio a impunidade a juízes e promotores que atropelam as leis marcaram várias capitais pelo país neste domingo. Sob o pretexto de defesa da Operação Lava Jato, que segundo o Juiz Sergio Moro e o procurador Daltan Dalagnol  ambos suspeitos de atropelarem a constituição em suas ações na referida operação, eles argumentam que estaria ameaçada a dita operação pelo projeto de lei que na verdade visa punir além políticos, juízes e promotores que cometerem crimes. 

Os manifestantes protestaram a chamado do grupo político neoliberal intitulado Brasil Livre e Vem Pra Rua, os mesmos que organizaram os protestos contra Dilma, e apoiaram a acessão do atual governo de Temer. Os protestos foram em Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador e outras cidades brasileiras. O alvo deles foram os parlamentares, depois que nesta semana foram aprovados projetos polêmicos que pune juízes e procuradores que abusam das leis.

Renan Calheiros, principal alvos dos protestos, disse em nota, em nome do senado que, “assim como fez em 2013, quando votou as 40 propostas contra a corrupção em menos de 20 dias, entre elas, a que agrava o crime de corrupção e o caracteriza como hediondo, o Senado continua permeável e sensível às demandas sociais", diz a nota curta emitida pela assessoria da presidência do Senado.

Palácio do Planalto na pessoa de Michel Temer disse, em nota, respeitar as manifestações ocorridas neste domingo (4) dizendo que o ato mostra a "força e a vitalidade de nossa democracia" e que "é preciso que os Poderes da República estejam sempre atentos às reivindicações da população brasileira".

Ao contrário dos recentes protestos contra a PEC 55 que congela os investimentos públicos, que reuniu dezenas de milhares de pessoas, que foram agredidas pela polícia e que se quer foi emitida nota de respeito, além ter sido ignorado pela mídia, que quando falou foi para associar os protestantes a vândalos; desta feitas os manifestantes de classe média, em apoio a impunidade de juízes e procuradores, soou agradável a mídia brasileira que fez ampla cobertura, até com certos exageros, e ainda receberam afago dos políticos brasileiros.

Os senadores Aécio Neves e Aloysio Nunes, ambos do PSDB, querem transformar a proposta do juiz Sérgio Moro, em proposta da bancada tucana; a ideia do juiz da Lava Jato é que PL sobre abuso de autoridade tenha um artigo que impeça a punição de juízes, promotores e policiais por atos ligados a interpretação de leis e avaliação de fatos e provas; chama a atenção, no entanto, que logo Aécio, o político mais delatado na Lava Jato, e Aloysio, que responde a inquérito no Supremo, queiram encampar o projeto.


Além dos pedidos de 'Fora Renan', o que se viu foi um endeusamento à figura do juiz Sérgio Moro. Para muitos dos que estavam ali a Lava-Jato virou uma seita incriticável. Cartazes de "Sérgio Moro é intocável" foram exibidas sem qualquer constrangimento, abrindo espaço para o endeusamento de figuras que se põe acima dos Céus e da Terra; segunda analisa, o politólogo, George Marques. 
 
Por Edsantos/Itiruçu Noticias

Ed Santos

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