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A candidata a presidente pelo PSB Marina Silva na noite desta quarta-feira (27), esteve nos estúdios do jornal Nacional onde concedeu uma entrevista ao vivo a William Bonner e William Bonner. Depois de uma ótima participação no debate da Band, mais um vez Marina se saiu muito bem  diante dos jornalistas. 
Ouça e leia entrevista completa abaixo:




William Bonner: Boa noite, candidata.

Marina Silva: Boa noite, William. Boa noite, Patrícia.

William Bonner: Muito obrigado pela sua presença. O tempo da entrevista começa a ser contado a partir de agora. Candidata, o avião que o PSB vinha utilizando na campanha eleitoral, até aquele acidente trágico de duas semanas atrás, está sendo investigado pelas autoridades competentes. Ele foi objeto de uma transação milionária feita por meio de laranjas. Essa transação não foi informada na prestação de contas prévia, parcial, à Justiça Eleitoral. A senhora tem dito que vai inaugurar uma nova forma de fazer política, que todo político tem que ter certeza absoluta da correção de seus atos. No entanto, a senhora usou aquele avião como teria feito qualquer representante daquilo que a senhora chama de velha política. Eu lhe pergunto: a senhora procurou saber que avião era aquele, quem tinha pago por aquele avião, ou a senhora confiou cegamente nos seus aliados?

Marina Silva: Nós tínhamos, William, uma informação de que era um empréstimo, que seria feito um ressarcimento, num prazo legal, que pode ser feito, segundo a própria Justiça Eleitoral, até o encerramento da campanha. E que esse ressarcimento seria feito pelo comitê financeiro do candidato. Existem duas formas, três formas, aliás, de fazer o provimento da campanha: pelo partido, pelo comitê financeiro do candidato e pelo comitê financeiro da coligação. Nesse caso, pelo comitê financeiro do candidato. Essas informações eram as informações que nós tínhamos.

William Bonner: A senhora sabia dos laranjas? Essa informação foi passada para a senhora como candidata a vice-presidente?

Marina Silva: Não tinha nenhuma informação quanto a qualquer ilegalidade referente à postura dos proprietários do avião.

William Bonner: Eu lhe pergunto isso...

Marina Silva: As informações que tínhamos eram exatamente aquelas referente à forma legal de adquirir o provimento desse serviço. Agora, uma coisa que eu quero dizer para todos aqueles que estão nos acompanhando é que, para além das informações que estão sendo prestadas pelo partido, há uma investigação que está sendo feita pela Polícia Federal. E o nosso interesse e a nossa determinação é de que essas investigações sejam feitas com todo o rigor para que a sociedade possa ter os esclarecimentos e para que não se cometa uma injustiça com a memória de Eduardo.

William Bonner: Candidata, quando os políticos são confrontados ou cobrados por alguma irregularidade, é muito comum que eles digam que não sabiam, que foram enganados, que foram traídos, que tudo tem que ser investigado, que se houver culpados, eles sejam punidos. Este é um discurso muito, muito comum aqui no Brasil. E é o discurso que a senhora está usando neste momento. Eu lhe pergunto: em que esse seu comportamento difere do comportamento que a senhora combate tanto da tal velha política?

Marina Silva: Difere no sentido de que esse é o discurso que eu tenho utilizado, William, para todas as situações. Inclusive quando envolve os meus adversários. E não como retórica, mas como desejo de quem de fato quer que as investigações aconteçam. Porque o meu compromisso e o compromisso de todos aqueles que querem a renovação da política é com a verdade. E a verdade, ela não virá nem apenas pelas mãos do partido e nem, também, apenas pela investigação da imprensa. Que eu respeito o trabalho de vocês. Ela terá que ser aferida pela investigação que está sendo feita pela Polícia Federal. Isso não tem nada a ver com querer tangenciar ou se livrar do problema. Muito pelo contrário, é você enfrentar o problema para que a sociedade possa, com transparência, ter acesso às informações.

William Bonner: Candidata...

Marina Silva: O compromisso é com a verdade.

William Bonner: Agora, é que a senhora tem uma postura bem rigorosa no que diz respeito à ética, no discurso, quando a senhora se dirige aos seus adversários. Esse rigor ético que a senhora exige dos seus adversários nos faz perguntar e insistir se a senhora antes de voar naquele avião não teria então deixado de fazer a pergunta obrigatória se estava tudo em ordem em relação àquele voo. Não lhe faltou o rigor que a senhora exige dos seus adversários?

Marina Silva: O rigor é tomar as informações com aqueles que deveriam prestar as informações em relação à forma como aquele avião estava prestando serviço. E a forma como estava prestando serviço era por um empréstimo que seria ressarcido pelo comitê financeiro. Agora, em relação à postura dos empresários, os problemas que estão sendo identificados agora pela imprensa, e que com certeza serão esclarecidos pela Polícia Federal, esses, eu, como todos os brasileiros, estou aguardando. E com todo rigor. Eu não uso, William, de dois pesos e duas medidas. Não é? A métrica, a régua com que eu meço meus adversários, é porque eu a uso em primeiro lugar comigo. E, neste momento, o meu maior interesse é de que tenhamos todos os esclarecimentos. Agora, uma coisa eu te digo: a forma como o serviço estava sendo prestado era exatamente esse do empréstimo, para que depois tivéssemos a forma de ressarcimento pelo comitê financeiro.

Patrícia Poeta: Ok. Candidata, vamos falar agora das eleições de 2010. A senhora obteve uma votação expressiva. Foram quase 20 milhões de votos. Mas o seu desempenho no seu estado, o Acre, onde a senhora fez toda a sua carreira política, onde as pessoas conhecem muito bem a sua forma de atuação e onde suas ideias e as suas ações são de conhecimento amplo por parte dos eleitores, a senhora tirou terceiro lugar. Ficou com metade dos votos do primeiro colocado, o então candidato pelo PSDB, José Serra. Ou seja, o eleitor acreano voltou pesadamente na oposição ao governo federal. Aos eleitores dos outros estados do país que não a conhecem tão bem, como é que a senhora explicaria essa desaprovação clara no seu berço político?

Marina Silva: Em primeiro lugar é que esse terceiro lugar não estava tão distante do segundo. Eu fiquei muito próxima do segundo lugar, que foi a presidente Dilma.

Patrícia Poeta:
Sim, mas foi metade do primeiro.

William Bonner: Metade do primeiro.

Patrícia Poeta: Metade do primeiro. Eu tenho aqui os números: 23,45%, a senhora; 52,13%, José Serra.

Marina Silva: Tem uma coisa, Patrícia, que é até um provérbio que a gente usa muito: é muito difícil ser profeta em sua própria terra. Sabe por quê? Porque, às vezes, a gente tem que confrontar os interesses. Eu venho de uma trajetória política que, desde os meus 17 anos, eu tive que confrontar muitos interesses no meu estado do Acre ao lado de Chico Mendes, ao lado de pessoas que se posicionaram ao lado da Justiça, da defesa dos índios, dos seringueiros, da ética na política. Isso fez com que eu tivesse que seguir uma trajetória que não era o caminho mais fácil. Aliás, na minha vida, nunca é fácil, não é? E, nesse caso, eu era candidata por um partido pequeno, em que...

Patrícia Poeta: Candidata...

Marina Silva: Não, mas deixa eu esclarecer...

Patrícia Poeta: Então tá, conclua aí para que a gente possa seguir aqui e fazer outras perguntas.

Marina Silva:
Exatamente.

Patrícia Poeta:
É justo com o telespectador.

Marina Silva:
Por um partido pequeno, concorrendo contra duas máquinas muito poderosas, com 1 minuto e 20 segundos de televisão. E, mesmo assim, a candidata do PT, que tinha o governo do estado, senadores, deputados, vereadores, prefeitos... Eu fiquei muito próxima a ela. E isso...

Patrícia Poeta: O que eu estou querendo dizer é o seguinte: o berço político de um candidato é onde ele é mais conhecido pelos eleitores. Isso pode ser uma enorme vantagem para um candidato ou não. No seu caso não foi. Não seria como se os acreanos estivessem dizendo uma variação daquele velho ditado: “Quem não a conhece que vote na senhora”?

Marina Silva: Talvez você não conheça bem a minha trajetória.

Patrícia Poeta:
Conheço, conheço, conheço, candidata. Nós estudamos bastante antes de fazer essa entrevista.

Marina Silva:
Eu, como senadora... Mas eu faço questão de dizer porque eu acho que você tem um certo desconhecimento do que que significa ser senadora vindo da situação que eu vim. Eu não sou filha de político tradicional, não sou filha de nenhum empresário, porque, no meu estado, até a minha eleição, para ser senador da República, era preciso ser filho de ex-governador, era preciso ser filho de alguém que tivesse, de preferência, um jornal, uma TV e uma rádio para falar bem de si mesmo e falar mal daqueles que ficavam defendendo a Justiça.

Patrícia Poeta:
A culpa é dos acreanos então?

Marina Silva: Não, não é culpa dos acreanos. É culpa das circunstâncias. Os acreanos foram muito generosos comigo em muitas vezes. Eu já cheguei a ficar quatro anos sem poder andar na metade do meu estado. Sabe por quê? Porque queriam fazer uma estrada sem estudo de impacto ambiental, sem respeitar terras dos índios e as unidades de conservação. E eu não podia trocar o futuro das futuras gerações pelas próximas eleições.

William Bonner: Candidata...

Marina Silva: Eu preferi pagar o preço de até perder os votos, mas lembra quando eu saí do Ministério do Meio Ambiente, que eu disse que eu perdia o pescoço, mas não perdia o juízo?

William Bonner: Vamos falar da sua chapa, candidata?

Marina Silva: Essa foi a minha trajetória no estado do Acre, essa tem sido a minha trajetória no Brasil e é assim que eu quero governar o Brasil.

William Bonner: Candidata.

Marina Silva: Fazendo aquilo que é necessário para as futuras gerações.

William Bonner: Candidata, me permita interrompê-la...

Marina Silva: E não o que é necessário para ganhar voto para as próximas eleições.

Patrícia Poeta: Daqui a pouquinho a senhora vai poder falar no um minuto e meio.

William Bonner: Me permita interrompê-la só para gente prosseguir com a entrevista. Queria falar sobre a sua chapa.  O vice na sua chapa: Beto Albuquerque. Ele foi um dos principais articuladores no Congresso Nacional da aprovação da medida provisória que aprovou o cultivo da soja transgênica aqui no Brasil. Ele também foi favorável a pesquisas com células-tronco embrionárias, são dois pontos em que eles se opõem a posições suas do passado. Além disso, ele aceitou doações de campanha - quando candidato - de setores da economia que a senhora não admitiria, setor de fabricantes de armas, fabricantes de bebidas. Esses exemplos não mostram que Marina e Beto Albuquerque são a união de opostos, aquela união de opostos tão comum na velha política, apenas para viabilizar uma chapa, para viabilizar uma eleição. O que que há de novo nessa política, candidata?

Marina Silva: Em primeiro lugar, mais uma vez eu quero trazer as informações para que a gente possa trabalhar com a realidade dos fatos. Uma questão fundamental: nós somos diferentes e a nova política sabe trabalhar na diversidade e na diferença. Agora, o fato do Beto ter uma posição diferente da minha em relação a transgênico em um aspecto. Há uma lenda que eu sou contra os transgênicos. Mas isso não é verdade. Sabe o que que eu defendia quando era ministra do Meio Ambiente? O modelo de coexistência, o que significa áreas com transgênico e áreas livres de transgênico. Infelizmente no Congresso Nacional não passou a proposta do modelo de coexistência. E o Beto votou na proposta que acabou fazendo com que...

William Bonner: Mas na questão das células embrionárias há uma oposição forte...

Marina Silva: Nas células...

William Bonner: Mas eu lhe pergunto.  Veja se eu entendi: quando a união de opostos se dá com a senhora e alguém, então isso é uma união em prol do Brasil, é a superação de divergências. Quando essa união de opostos se dá com adversários seus, aí é o modelo da velha política, é uma conveniência eleitoral.

Marina Silva: Mais uma vez, William, eu quero dizer que você está trabalhando apenas com um lado da moeda.

William Bonner: Por quê?

Marina Silva: Você está trabalhando com o lado das diferenças que eu e Beto temos no episódio das células-tronco, que ele defende...

William Bonner: Não, não. Estou confrontando apenas com posições que a senhora tem assumido sobre a nova política em oposição à velha política. E não está clara para mim a diferença quando a gente vê dois candidatos de posições opostas unidos numa chapa. Era só essa a questão.

Marina Silva: Não está claro pra você, mas eu vou deixar claro para o telespectador. Mais uma vez eu insisto: você está apenas com um lado da moeda. Por exemplo, eu e Beto temos uma visão diferente em relação às células-tronco e em relação a transgênico. Mas tivemos um trabalho juntos, no Congresso Nacional, quando ele foi o relator da Lei de Gestão de Florestas Públicas do Ministério do Meio Ambiente, que criou o Serviço Florestal e que me ajudou a aprovar a lei da Mata Atlântica e tantas outras medidas importantes para o Ministério do Meio Ambiente. A vida não tem essa simplificação que muitas vezes a gente acha. Isso não tem nada a ver com velha política. Eu marquei a minha trajetória de vida trabalhando com os diferentes, na diversidade. E aí você está dando a oportunidade de que os telespectadores possam ver que essa história de que a Marina é intransigente.

Patrícia Poeta: Tá faltando um minuto, candidata.

Marina Silva: Que só conversa com aqueles que pensam igual a ela, não é tão verdade assim.

Patrícia Poeta: A senhora agora pode, então, usar esse um minuto e meio e falar com os seus telespectadores: dos projetos que a senhora tem para o país, quais seriam os prioritários?

Marina Silva: Em primeiro lugar, eu gostaria de poder dizer para os nossos telespectadores que um dos projetos mais importantes, neste momento da história do Brasil, é que a gente possa renovar a política. De que a gente não desista de ter na política aquilo que os brasileiros tanto querem, que é vê-la a serviço de resolver os principais problemas do cidadão. Infelizmente, a política tem sido motivo de apartação, de contenda, da luta do poder pelo poder. Para mim, a política deve ser utilizada para unir as pessoas, para que, mesmo com interesses diferentes, a gente seja capaz de mediar os conflitos e fazer aquilo que é melhor para o benefício do povo brasileiro. Como presidente da República, eu quero que você me ajude a ser presidente da República para ser a primeira presidente que vai, que assume o compromisso de que não vai buscar uma nova eleição, porque eu não quero ter um mandato que comprometa o futuro das próximas gerações.

Patrícia Poeta: OK, candidata.

Marina Silva: Eu quero para que a gente possa ter uma agenda para mudar o Brasil.

Patrícia Poeta: OK, 15 minutos já, 15 minutos e 16 segundos. Obrigada pela sua entrevista.

William Bonner: Muito obrigada candidata Marina Silva pela sua participação, pela sua entrevista no Jornal Nacional.

Veja o Vídeo:

A nova pesquisa do Instituto Bahia Pesquisa e Estatística (Babesp), sinaliza crescimento dos candidatos Rui Costa (PT) e Lídice da Mata (PSB), se comparado com o certame anterior do instituto, divulgado no último dia 13. Paulo Souto (DEM), no entanto, com 41% das intenções de voto venceria a eleição no primeiro turno. Na pesquisa estimulada, Rui Costa detém 21% das intenções de voto e Lídice é opção para 12% dos 2 mil entrevistados, em 84 municípios da Bahia. Rogério Da Luz (PRTB) e Marcos Mendes (PSOL) ficam com 1% dos votos cada e Renata Mallet (PSTU) não chega a atingir 1%. Brancos e nulos somaram 8% e 16% não sabem ou não responderam. Os números apresentam variação quando os candidatos aparecem associados a apoiadores. Souto mantém a liderança, com 39% dos votos, apoiado por ACM Neto (DEM) e Aécio Neves (PSDB), enquanto Rui cresce para 26% ao ser associado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, à presidente Dilma Rousseff e ao governador Jaques Wagner. Já a senadora Lídice da Mata chega a 13% das intenções de voto quando é citada ao lado de Marina Silva. A margem de erro é de 2% para mais ou para menos. A pesquisa está registrada sob nº BA-00010/2014. (Atualizado às 18h41)
O presidente do Diretório Estadual do PT Everaldo Anunciação destacou que com apenas três programas eleitorais para governador, o candidato Rui Costa já cresceu cinco pontos.
Na avaliação de Everaldo Souto já atingiu o teto enquanto Rui continuará crescendo a cada exibição dos programas eleitorais. Ele reafirmou que esta sempre foi a expectativa de toda a coligação.
Outro detalhe chama a atenção: quando Rui Costa aparece apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, presidenta Dilma Rousseff e governador Jaques Wagner, sobe para 26%. Já quando Paulo Souto é associado a ACM Neto (DEM) e Aécio Neves (PSDB), perde dois pontos, caindo para 39%.

As comemorações pelos 79 Anos de Emancipação Política Administrativa de Itiruçu, neste domingo (31), a partir das 9:00 h, ocorrerá a “Feira Multitemática do Município”. Com o tema, “Itiruçu, terra de um povo que faz e acontece”, a Feira contará com a participação de pessoas de outros municípios, das regiões do Vale do Jiquiriçá e do Rio de Contas. Mostrando as riquezas culturais, comerciais e sociais de nossa terra e da região, o evento terá stands Comerciais: com várias entidades do comércio da cidade e região; Educacionais: com as escolas do município; Medicamentos Naturais: com profissionais ligados a área da medicina natural; Saúde em geral; Alimentação; Espaço Infantil, além de apresentações culturais da região, como Bumba Meu Boi, Terno de Reis, Encontros de Vozes, Percussões, entre outras.

Antes, a partir das 6:30 da manhã, está programado um café da manhã para ciclistas que seguirão em passeio ciclístico por várias ruas da cidade, com encerramento no Jardim Central, onde haverá Hasteamento de Bandeiras e Apresentação da Fanfarra Municipal, seguida de uma Missa Solene na Igreja de São Roque. O encerramento acontecerá as 19:00 h, com Espetáculo Musical de Artistas da Terra. Com Informações Ascom Itiruçu.
Conheça a Historia de Itiruçu clicando AQUI!


Um grave acidente ocorreu no início da tarde desta quarta-feira na BR-101, próximo ao município de Muritiba (140 km de Salvador). Segundo informações da PRF (Policia Rodoviária Federal), três pessoas morreram carbonizadas e uma ficou gravemente ferida após uma ambulância colidir com um caminhão placa policial NTN 7791, licença de Santo Antônio de Jesus, que prestava serviço a uma fábrica de estofados. De acordo a PRF, as três vítimas fatais estavam na ambulância e não tiveram suas identidades reveladas. Acredita-se que eram pacientes que seriam encaminhados para a capital baiana. Diego Melo, residente na cidade de Cruz das Almas, pilotava uma motocicleta e foi atingido na hora da colisão. Atendido por prepostos do SAMU com uma fratura exposta na perna esquerda foi encaminhado a uma unidade hospitalar na cidade de Cruz das Almas. O transito está lento no local e a PRF continua orientando os motoristas que trafegam na área.
Informações  e Foto: Voz da Bahia

Contestado pela postura agressiva na condução das entrevistas aos presidenciáveis durante o Jornal Nacional, William Bonner, editor-chefe e âncora do periódico, fez pronunciamentos sobre a situação em seu perfil no Twitter, sem, no entanto, responder às críticas. “Robôs partidários de todos os matizes insatisfeitos! Corruptos insatisfeitos! Blogueiros sujos insatisfeitos! Muito bom! Obrigado mesmo!”, escreveu em um dos posts, publicado na manhã desta quarta-feira (20).
Ao utilizar o termo “blogueiros sujos”, Bonner faz alusão à fala de José Serra em 2010, quando este era o candidato tucano à presidência. À época, Serra afirmou que o governo federal financiava “blogues sujos” que davam “norte do patrulhamento” a jornalistas.
Bonner, entretanto, limitou-se a dizer que foi “incisivo” e ironizou as críticas. “Tão bonitinho ver robozinho partidário replicar mimimi porque fizeram pergunta difícil pra candidato! Uown! ‘Jornalista mal-criado e feio’”, escreveu em outro post.
As declarações sarcásticas do “tio”, alcunha que ele mesmo se deu na rede, geraram mais polêmica. A blogueira Cynara Menezes publicou: “Não, a entrevista é ruim, fraca. Minha opinião. Não sou corrupta nem robô e entendo de entrevistas. Sorry, Bonner”. Paulo Nogueira também se manifestou: “Bonner é uma extensão modernizada de Cid Moreira. Dá a impressão de ter mais conteúdo, mas no fundo o que faz é ler”.
Informações da Revista Fórum



O depoimento da delegada, responsável pela investigação do caso e pela descoberta do corpo, no dia 14 de abril, foi o primeiro da série de 77 que o juiz vai tomar na fase de instrução Estadão Conteúdo
A delegada Caroline Bamberg Machado revelou que o menino Bernardo Uglione Boldrini, assassinado em abril, aos 11 anos, sofria ameaças e humilhações da madrasta, a enfermeira Graciele Ugulini, e do pai, o médico Leandro Boldrini, dentro da casa da família. As declarações da delegada foram feitas nesta terça-feira, 26, em duas rápidas entrevistas, antes e depois dela prestar um depoimento de quatro horas e meia ao juiz Marcos Luis Agostini, em Três Passos, no noroeste do Rio Grande do Sul.
O depoimento da delegada, responsável pela investigação do caso e pela descoberta do corpo, no dia 14 de abril, foi o primeiro da série de 77 que o juiz vai tomar na fase de instrução do processo. Como o tempo ficou escasso, 22 das 33 testemunhas que seriam ouvidas durante o dia foram dispensadas e terão audiências remarcadas para outras datas. As outras dez falariam em sessão que avançará durante a noite, sem horário para acabar O inquérito da Polícia Civil e a denúncia do Ministério Público acusaram Leandro de ser o mentor do crime, Graciele de ser executora do plano e a assistente social Edelvânia Wirganovicz e o motorista Evandro Wirganovicz de cumplicidade. Todos estão presos. O pai e a madrasta recorreram ao direito de não ir à audiência. Os irmãos Wirganovicz foram e ouviram vaias e palavrões de um grupo de dezenas de pessoas que faziam orações e pediam justiça diante do fórum. Ao falar com os jornalistas, a delegada confirmou que um novo vídeo, extraído pelos peritos do celular de Leandro depois de ter sido apagado e encaminhado ao processo na semana passada, tem imagens de uma briga familiar que reforça a acusação policial.
“(O vídeo) mostra como o Bernardo era tratado dentro de casa”, destacou a policial, que qualificou as cenas de “impactantes” e, sem descrevê-las, disse que há “ameaças de morte” e “maus tratos” ao garoto. Em outra cena também recuperada pelos peritos e citada pela delegada, o menino segue orientação do pai, toma um medicamento não identificado e fica “grogue”.
Algumas transcrições obtidas pela imprensa dão ideia do material citado pela delegada. Durante a briga, segundo o jornal Correio do Povo, a madrasta chega a dizer que aconteceria com Bernardo o mesmo que aconteceu com a mãe dele, que se suicidou em 2010. Já o portal G1 cita a frase “vamos ver quem vai primeiro para baixo da terra”, também de Graciele, e a reação do pai em meio à discussão, ofendendo o filho e mandando que ele se calasse. Os advogados de Leandro e Graciele não se manifestaram até o final do dia.
A Justiça vai ouvir inicialmente as testemunhas que moram em Três Passos. Depois vai convocar as que residem em outras cidades. Ao todo, estão arroladas para prestar depoimento 25 testemunhas da acusação e 52 de defesa. Ao final serão tomados os depoimentos dos réus e colhidas as alegações finais das partes. O juiz decidirá então pela absolvição, condenação ou encaminhamento para o Tribunal do Júri. Não há data prevista para o final do processo.




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