O ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim criticou a iniciativa do governo Jair Bolsonaro de receber o chefe de Departamento do Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeu, Ao criticar a submissão do Brasil aos EUA, Amorim disse que "nunca vimos algo parecido nem sequer no período da ditadura militar". "É também um escândalo oferecer isenção da importação de etanol", complementou. "É dramático oferecer Roraima às ações do governo americano. É um escândalo", concluiu Amorim
Em nota, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o episódio "afronta as tradições de autonomia e altivez de nossas políticas externa e de defesa. Disse ainda “não condiz com a boa prática diplomática internacional e afronta as tradições de autonomia e altivez” da política externa e de defesa do país. Maia afirmou que Constituição brasileira prevê que os governantes devem orientar suas relações internacionais cumprindo os princípios da independência nacional, da autodeterminação dos povos, da não-intervenção e da defesa da paz.
Nenhum representante dos governos brasileiro ou americano respondeu às críticas.
Nenhum comentário: