A cloroquina é 1 remédio de uso controlado que tem efeito imunomodulador, ou seja, dá resposta imune contra determinados microorganismos. É usado contra a malária, artrite reumatoide e lúpus. A droga e a hidroxicloroquina, medicação derivada da cloroquina, já foram testadas contra o coronavírus em vários países, mas não tiveram eficácia comprovada.
Em 4 de julho, a OMS (Organização Mundial da Saúde) decidiu de forma definitiva retirar a hidroxicloroquina de seus testes realizados em hospitais pelo mundo. A organização estabeleceu que o remédio só deve ser usado sob estrita supervisão médica. O produto já havia sido suspenso duas vezes depois de estudos não comprovarem o benefício do medicamento no tratamento da covid-19.
Um estudo brasileiro divulgado em 23 de julho também indicou que a medicação não apresentou “melhores resultados clínicos” na saúde de pacientes com a covid-19. A pesquisa foi desenvolvida pela coalizão formada pelos hospitais Albert Einstein, HCor e Sírio-Libanês, Moinhos de Vento, Oswaldo Cruz e Beneficência Portuguesa, pelo Brazilian Clinical Research Institute (BCRI) e pela Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet).
Atualmente, no Brasil, a venda da cloroquina e da hidroxicloroquina está restrita, após determinação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Só pode ser feita mediante apresentação de receita branca especial em duas vias.