O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu cortar de 5,5% para 5% ao ano a taxa básica de juros da economia, a Selic, que rege a política monetária do país. Mas, a Selic mais baixa não significa alívio significativo para o consumidor em financiamentos. Segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) o impacto deve ser pequeno no bolso do consumidor.
Segundo Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor-executivo de estudos e pesquisas econômicas da associação e responsável pelo estudo, isso acontece porque existe um deslocamento grande entre a taxa Selic e as taxas de juros cobradas aos consumidores. “Na média, os juros para pessoa física 115,60% ao ano, provocando uma variação de mais de 2.000% entre as duas pontas”, afirmou.
Apesar do impacto pequeno, as operações de crédito devem ficar mais baratas para o consumidor. Os juros do cheque especial ficarão 0,58% mais baixos, caindo dos atuais 275,24% ao ano para 273,63% ao ano. Isso significa que um consumidor que usar 1.000 reais de limite de cheque especial por 20 dias, pagará 27 centavos a menos com a nova taxa básica de juros.
O impacto modesto pode ser melhor visto em operações de crédito mais longas e mais caras, como o financiamento de um carro. Ao financiar um veículo de 40.000 reais em cinco anos e sem entrada, o valor médio da parcela é de 1.023,59. Com a Selic a 5% ao ano, essa parcela cai para 1.013,13 reais. Ao final dos cinco anos, o consumidor pagará 627,55 reais a menos com a nova taxa básica em vigor, queda de 1% no valor total.
Segundo Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor-executivo de estudos e pesquisas econômicas da associação e responsável pelo estudo, isso acontece porque existe um deslocamento grande entre a taxa Selic e as taxas de juros cobradas aos consumidores. “Na média, os juros para pessoa física 115,60% ao ano, provocando uma variação de mais de 2.000% entre as duas pontas”, afirmou.
Apesar do impacto pequeno, as operações de crédito devem ficar mais baratas para o consumidor. Os juros do cheque especial ficarão 0,58% mais baixos, caindo dos atuais 275,24% ao ano para 273,63% ao ano. Isso significa que um consumidor que usar 1.000 reais de limite de cheque especial por 20 dias, pagará 27 centavos a menos com a nova taxa básica de juros.
O impacto modesto pode ser melhor visto em operações de crédito mais longas e mais caras, como o financiamento de um carro. Ao financiar um veículo de 40.000 reais em cinco anos e sem entrada, o valor médio da parcela é de 1.023,59. Com a Selic a 5% ao ano, essa parcela cai para 1.013,13 reais. Ao final dos cinco anos, o consumidor pagará 627,55 reais a menos com a nova taxa básica em vigor, queda de 1% no valor total.
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