O ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva que vem sendo mantido preso na Superintendência da Polícia Federal de Curitiba, onde está desde 7 de abril de 2018, na manhã da ultima quarta-feira, 7 de agosto, a juíza Carolina Lebbos determinou a transferência do petista para a Penitenciária II de Tremembé, no interior do Estado de São Paulo para que continuasse cumprindo sua condenação por corrupção pelo caso triplex, no âmbito da Operação Lava Jato.
Acionado pela defesa, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu em plenário, já no fim da tarde, manter o petista em Curitiba.
Por dez votos a favor e um contra, a maioria dos ministros seguiu o voto do relator Edson Fachin e a orientação da procuradora-geral Raquel Dodge de congelar a transferência do ex-presidente até que a Corte analise um habeas corpus pedido pela defesa. Seu julgamento na segunda turma do Supremo foi suspenso antes do recesso de julho. A divergência veio do ministro Marco Aurélio. Ele argumentou que o recurso da defesa deveria tramitar pela segunda instância da Justiça. Lembrou ainda que era o mérito do habeas corpus em questão, que pede pela liberdade do ex-presidente, que deveria ser julgado.
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