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Cuidados com a saúde são incentivados no Dia do Homem





Dia do Homem, celebrado na próxima segunda-feira (15 de julho) em todo o Brasil tem um propósito especial: conscientizar a população masculina sobre os cuidados com a saúde. As diversas ações de conscientização realizadas nessa data chamam atenção para o hábito que os homens (ainda) têm de só procurar um médico quando sentem algum sintoma. “E mesmo assim, quase sempre, só fazem isso a partir da insistência de uma mulher, como sua companheira, mãe ou filha.  Muitos homens já sabem que quando se descobre qualquer doença no início, a probabilidade de cura é muito maior, mas mesmo assim insistem em não cuidar da saúde como deveriam fazer”, afirma o urologista urologista baiano Nilo Jorge Leão.

Segundo o médico, as novas gerações têm consultado o urologista com maior frequência, “mas ainda assim, há muitos casos de doenças avançadas diagnosticadas tardiamente devido à falta do acompanhamento médico preventivo”, destaca. Isso demonstra que homens de todas as idades precisam entender que o checkup deve fazer parte do cotidiano masculino tanto quanto faz de uma criança ou das mulheres, ou seja, o urologista está para o homem como o pediatra para uma criança ou o ginecologista para uma mulher.

Acompanhamento por faixa etária

Nilo Jorge Leão explica que o acompanhamento clínico pode ser realizado em todas as faixas etárias, “já que em cada uma delas há uma necessidade específica”, diz o especialista. Quando o menino tem entre 3 e 5 anos de idade, por exemplo, muitos pediatras avaliam a necessidade de uma possível cirurgia de fimose, contudo, é o urologista quem, de fato, dá o parecer final e realiza (ou não) o procedimento.

Entre 12 e 18 anos, o urologista é o médico mais indicado para os meninos para avaliar o desenvolvimento dos órgãos genitais; prevenir e tratar doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e disfunções miccionais (que podem surgir nessa faixa etária), além de dar orientações e esclarecer dúvidas sobre a vida sexual masculina. Dos 20 aos 49 anos, o homem deve procurar esta especialidade para manter a prevenção e/ou tratamento de DSTs e iniciar a prevenção contra o câncer de testículo, que surge com mais frequência nesse período.

Entre 40 e 45 anos, começa a fase em que o homem deve ir anualmente ao urologista. Para negros ou os que possuem histórico familiar de câncer de próstata, a partir dos 40 anos é necessário começar a prevenção. Para os demais, os exames anuais podem ter início aos 45 anos. A partir dos 50, além de manter a prevenção do câncer, o urologista pode auxiliar em problemas comuns nessa faixa etária, como o tratamento da hiperplasia benigna da próstata, problemas na bexiga, rins, prevenção de câncer de intestino, além da prevenção e tratamento de disfunções sexuais.

Câncer de Próstata

Conforme o Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil, o câncer de próstata é o mais incidente nos homens, perdendo apenas para o câncer de pele não-melanoma. Estima-se que hajam cerca de 68.220 casos novos de câncer de próstata para cada ano do biênio 2018-2019. Esses valores correspondem a um risco estimado de 66,12 casos novos a cada 100 mil homens. A doença tem evolução silenciosa em sua fase inicial. Quando apresentam sintomas, são semelhantes ao do crescimento benigno da próstata, como dificuldade de urinar ou necessidade de urinar mais vezes. Já na fase avançada, pode provocar dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.

Ao receber o diagnóstico da doença, a maioria dos homens ainda se apavora, pois muitos acreditam equivocadamente que a vida está por um fio a partir do momento em que a doença é confirmada. Contudo, quando o médico explica que as chances de cura são grandes, sobretudo quando o tumor se encontra em estágio inicial, os pacientes costumam tranquilizar-se. A partir daí, é hora de conhecer os tratamentos disponíveis e, sob orientação médica, optar por um deles.

Além da cirurgia aberta convencional e da cirurgia videolaparoscópica, as únicas cobertas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), uma das opções cada vez mais requisitadas para tratar tumores na próstata é a Cirurgia Robótica. Atualmente, o Brasil conta com mais de 50 “robôs-cirurgiões” para realização de cirurgia robótica. A Bahia possui apenas uma plataforma robótica, que começou a operar em Salvador há menos de quatro meses. Ela funciona através de um console, espécie de joystick com uma série de recursos que incluem a visão tridimensional e mais nítida, ampliada em dez vezes quando comparada à cirurgia convencional aberta. A filtragem de tremores das mãos dão ao médico mais precisão durante o procedimento. Além disso, a utilização do robô representa menos riscos de complicações, menores taxas de sangramento, menor dor no pós-operatório e recuperação mais rápida para o paciente.  A urologia é a especialidade que mais utiliza a plataforma robótica no Brasil, principalmente no tratamento do câncer de próstata.

Uma alternativa ao procedimento cirúrgico imediato, a vigilância ativa é uma opção apenas para casos de muito baixo risco de progressão da doença. Adotada inicialmente na Europa e em países como o Canadá e os Estados Unidos, ela tem sido bastante utilizada em centros de referência no Brasil. Nesses casos, o paciente é inserido em um protocolo restrito que inclui revisões a cada três meses (toque retal e dosagem de PSA), além da realização de ressonâncias magnéticas da próstatas e biópsias periódicas. A principal vantagem do método é a ausência de morbidade no tratamento. Porém, se o tumor avança, o paciente é retirado do protocolo e recebe o encaminhamento adequado para cirurgia ou radioterapia. “Cerca de 50% dos pacientes que iniciam a vigilância ativa optam por se tratar devido à questões emocionais, por não conseguirem conviver com a ideia de que possuem câncer e não realizaram um tratamento padrão”, conclui Nilo Jorge Leão.

Ascom:Cinthya Brandão

Itiruçu Notícias

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