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Cães farejam crises epilépticas antes de acontecerem diz estudos


Cães-guias treinados mostraram que conseguem farejar uma série de doenças, mas a capacidade canina de cheirar convulsões nunca foi completamente examinada — nem a existência de um cheiro distinto de convulsão jamais foi comprovada. Um novo e promissor estudo sugere que os cachorros são realmente capazes desse feito — e eles são realmente incríveis nisso.

Estudos anteriores mostraram que os cachorros conseguem cheirar níveis baixos de açúcar no sangue em seus donos diabéticos, junto com certos tipos de câncer. Eles conseguem até farejar malária em meias gastas. Seu sentido aguçado de olfato lhes permite detectar as alterações associadas ao odor corporal de uma pessoa resultantes de uma doença ou condição de saúde, um odor específico a que os cientistas se referem como "perfil olfativo".

Evidências anedóticas sugerem que os cães são capazes de detectar crises epilépticas antes que elas aconteçam — às vezes até cinco horas antes de um ataque —, mas os cientistas não conseguiram provar isso conclusivamente ou descobrir como nossos amigos de quatro patas podem ser capazes de fazer isso. Os cães podem estar pegando pistas além do cheiro, como detectar certos comportamentos, movimentos ou posturas em seus donos epilépticos antes do início de uma crise. Ao mesmo tempo, um perfil olfativo para convulsões não parece inteiramente plausível, dado o quão variáveis são as convulsões na natureza, e as maneiras específicas como cada indivíduo é afetado.

Se um cheiro específico para uma crise epiléptica de fato existir, ou melhor ainda, se um cheiro específico para o período anterior a uma crise existir, ele pode levar ao uso de cães-guia ou ao desenvolvimento de dispositivos especiais de diagnóstico — o chamado "nariz eletrônico" — para alertar a pessoa epiléptica e outros para a chegada de uma crise a caminho. O objetivo do novo estudo — publicado nesta quinta-feira (28) na Scientific Reports e de coautoria de Amélie Catala, da Universidade de Rennes, na França — era ver se os cachorros são de fato capazes de detectar um odor geral de ataque epiléptico. Os resultados dessa pesquisa preliminar foram inegavelmente promissores.

Em experimentos, Catala e seus colegas testaram três fêmeas e dois machos de várias raças, que receberam treinamento prévio como cães farejadores de doenças. Os cachorros foram inicialmente treinados para selecionar um odor retirado de uma pessoa que estava tendo uma convulsão.

Mais tarde, os caninos foram expostos a odores da respiração e do corpo capturados de outros cinco indivíduos epilépticos durante uma convulsão (os indivíduos tinham diferentes formas de epilepsia). Para os controles, os pesquisadores captaram odores dos mesmos indivíduos quando não estavam tendo convulsões e após uma sessão de exercícios. Foram entregues aos cães sete latas, apenas uma das quais continha o odor específico da convulsão. Cada cão foi testado nove vezes durante o experimento. Esse protocolo experimental em particular é o mesmo usado para testar a capacidade canina de cheirar câncer e outras doenças.

Os resultados foram muito bons. Todos os cães foram capazes de identificar positivamente o recipiente da convulsão, com taxas de sucesso variando de 67% a 100% (três dos cinco cães tiveram resultados perfeitos em todos os nove testes). Sua capacidade de identificar negativos, ou seja, amostras não epilépticas, foi ainda melhor, variando de 95% a 100%.

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