Na primeira sessão da câmara de Itiruçu, depois do recesso dos vereadores que ocorreu na noite de quarta feira, só cinco vereadores compareceram na plenária.
Segundo o informado apenas os vereadores Ezequiel, Helinho, Aguinaldinho, Ito do Feto e Duda de Zili compareceram na sessão. Não compareceram os vereadores Robertão, Paulinho, Nino e Jó de Ju. Os motivos das ausências não foram informados.
Informações que chegaram ainda nesta noite de quinta é que os quatro vereadores faltosos na ultima sessão arquitetaram uma ação jurídica para tentar destituir a nova mesa diretiva eleita no ultimo dia 28 de junho, quando os próprios impetrantes da ação na época faltaram e desistiram de lançarem chapa. A desistência na época teria sido por que o candidato à reeleição Ezequiel Borges tinha os cinco votos, ou seja, a maioria absoluta, segundo o jurídico da própria câmara, enquanto a outra composta por Jó de Ju e Nino só alcançava quatro votos.
O grupo dos quatros edis, sendo dois de oposição Robertão e Paulinho e dois de situação Nino e Jó que não aceitam Ezequiel como presidente reeleito. Na época o ex prefeito Aílton Cezarino teria anunciado que a eleição era nula pois não alcançava na visão do mesmo a maioria absoluta e por ter sido feito de forma considerada por ele como irregular a mudança da lei para alterar a data da eleição para a qualquer tempo, por não ter sida publicada a tempo a sanção. A posição do ex prefeito foi seguida pelos vereadores.
O argumento do presidente da Câmara é de que a lei Orgânica do Município e o Regimento Interno da Câmara foram seguidos, mediante mudanças aprovadas que permitiu antecipar a eleição para mesa diretora Biênio 2019/2020.
Nino e Jó fazem parte da mesma base política do presidente da Câmara Ezequiel, mas alegaram discordarem da urgência para mudança da lei orgânica, o que teria os levado a renunciarem aos cargos que ocupavam na direção da Câmara ao lado de Borges; o de vice-presidente por Nino e de 1º Secretário por Jó de Jú. Na época Jó também disseram que não vinha satisfeitos com a gestão do presidente e queriam mudanças
O processo foi assinado pelo advogado Dr. Lucas Brito Michel Tolomei, protocolado nesta quinta-feira (02). Aguarda-se o posicionamento da justiça. A situação pode resultar num longo embate judicial caso a liminar seja concedia e que certamente poderá ser contestada com outra.
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