Segundo informações oficiais, drones foram
usados para detonar explosivos em um ataque a Nicolás Maduro, deixando 7
soldados feridos. Maduro e sua equipe saíram ilesos. Durante discurso neste
sábado (4), em Caracas, diante do Exército, uma explosão foi ouvida e soldados
correram para proteger-se. A transmissão do discurso foi interrompida.
Segundo o governo mais tarde informou,
trata-se de um atentado de morte frustrado que tinha como objetivo atacar ao
presidente Nicolas Maduro.
O vice-presidente da Comunicação, Cultura e
Turismo do governo venezuelano, Jorge Rodríguez, confirmou os ataques e afirmou
que 7 cadetes ficaram feridos. Ele também afirmou que "vários drones"
foram utilizados para detonar explosivos e realizar o ataque.
Familiares de soldados que estavam no local
também confirmaram que houve soldados feridos no atentado.
Fontes policiais também disseram que um
drone sem autorização foi abatido na capital.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro,
acusou a extrema-direita da Venezuela e o presidente da Colômbia, Juan Manuel
Santos, de tramar o atentado contra sua vida que aconteceu neste sábado (4).
Manuel Santos nega. O grupo extremista de ultradireita autodenominado
"Movimiento Nacional Soldados de Franelas" assumiu responsabilidade
pelo atentado a bombas.
O diplomata americano John Bolton, alto
funcionário da Casa Branca, negou neste domingo a possibilidade de haver
qualquer participação dos Estados Unidos no ataque com drones contra o
presidente venezuelano, Nicolás Maduro, em Caracas, no último sábado.
Nicolás Maduro é um dos últimos presidentes
progressistas a resistir a assenção da ultra direita na américa latina que tem
usado da violência, golpes jurídicos parlamentários para assumirem o poder em
vários país na América Latina. A resistência do governo venezuelano tem
resultado em inúmeras sanções do Estados Unidos que tem levado o país a escassez de alimentos
e com crise crises humanitárias.
As acusações contra a Colômbia em relação ao
planejamento do atentado contra o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, podem
ter fundamento, pois no território colombiano estão concentradas as forças de
oposição ao sucessor de Chávez, enquanto a variante de encenação é pouco
provável, acredita um especialista russo.
"Recentemente, a Colômbia tem sido um
forte e confiável aliado dos EUA, há pouco ela se tornou em um aliado da OTAN,
lá se realiza uma série de manobras, inclusive de designação especial. Para
mim, a Colômbia gradualmente se converte, tal como em certa época Miami e a
Flórida se converteram no centro anti-Castro, anti-cubano, […] em um centro
anti-Maduro onde se concentram as forças opositoras a Maduro", explicou
Burykh.
Pelo menos 7 terroristas foram presos pelas
autoridades venezuelanas. Rússia, China, Turquia, Irã, Síria, Cuba e Bolívia
condenaram o atentado que tentou atingir o presidente da Venezuela Nicolás Maduro.
O governo Temer não se manifestou.
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