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Corte de pequenos impostos, mas não retrocede diz governo



A greve dos caminhoneiros contra o abuso do governo de Michel Temer nos preços do combustível ganhou mais musculatura nesta terça em todo o Brasil. Além da adesão de mais caminhoneiros, houve e adesão de taxistas também. Na região, por exemplo, foi realizada a adesão dos taxistas de Jequié e de Jaguaquara em favor da paralisação que é por tempo indeterminado e já duro dois dias.

Taxistas fizeram “buzinaço” em Jequié na região conhecida como Cidade Nova e em Jaguaquara fizeram um buzinaço na praça da cidade além de um bloqueio na BR 420.

Na região vários postos de combustíveis já relatam não mais terem gasolina, diesel ou álcool. Há relatos ainda que o abastecimento de combustível na região poderá colapsar a qualquer momento. Se o governo federal não recuar de imediato, a tendência é que nos mercados também comecem a faltar produtos para o consumo domestico e alimentos.

O governo tem feitos ensaios pirotécnicos de tentar induzir os manifestantes a crer que algo significativo poderia acontecer. Isso por que houve uma decisão apenas verbal e pouco significativa de zerar a cobrança da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre os combustíveis para tentar baixar o preço nas bombas, disse o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), nesta terça-feira. A Cide é cobrada desde maio de 2015. A alíquota é de R$ 0,10 por litro para a gasolina, e R$ 0,05 por litro para o diesel. Não há cobrança para o etanol. Na prática, o efeito no preço para o consumidor deve ser pequeno. A Cide corresponde a cerca de 2% do preço da gasolina e 1,5% do valor do diesel nas bombas. A decisão teria sido tomada após acordo entre o governo federal e os presidentes da Câmara (Maia) e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE).

Ainda nesta terça, após uma sequência de reajustes praticamente diários, Petrobras anunciou que reduzirá os preços da gasolina em 2,08% e os do diesel em 1,54% nas refinarias a partir desta quarta-feira (23), em meio a discussões dentro do governo sobre a alta dos preços dos combustíveis e protestos de caminhoneiros.

Segundo informou a petroleira, o preço da gasolina nas refinarias cairá de R$ 2,0867 o litro para R$ 2,0433 a partir desta quarta. Já o preço do diesel será reduzido de R$ 2,3716 para R$ 2,3351. Pouco significante diante dos 12 aumentos nos últimos 30 dias.

A Petrobras adota novo formato na política de ajuste de preços desde 3 de julho do ano passado. Pela nova metodologia, os reajustes acontecem com maior frequência, inclusive diariamente, refletindo as variações do petróleo e derivados no mercado internacional, e também do dólar. Somente na semana passada, foram 5 reajustes diários seguidos.

Na véspera, a estatal tinha anunciado um novo aumento nos preços do diesel e da gasolina, elevando os preços dos combustíveis para novas máximas dentro da política da estatal. Desde o início da nova sistemática de reajustes adotada pela Petrobras, o preço da gasolina comercializada nas refinarias acumulava aumento de 58,76% e o do diesel, de 59,32%, segundo o Valor Online.

O presidente da Petrobras, Pedro Parente, principal responsável pela escalada de aumentos, desafiou os grevistas e afirmou nesta terça-feira (22), após reunião em Brasília com os ministros da Fazenda, Eduardo Guardia, e de Minas e Energia, Moreira Franco, que a política de reajustes dos preços de combustíveis da empresa não será alterada. Ou seja a política de “altas” seguirá firme e não retrocederá.

Também após a reunião, Guardia afirmou que é "muito reduzido" o espaço do governo para redução dos tributos sobe combustíveis.

A política, que prevê reajustes com maior frequência, inclusive diariamente, refletindo as variações do petróleo e derivados no mercado internacional e também a oscilação do dólar, começou a valer em 3 de julho do ano passado.

Opinião: A luta dos caminhoneiros não é só por eles, é por nós todos então temos que apoiar os protestos contra o abuso no preço dos combustíveis. Disse isso hoje aqui na Itiruçu FM. Um dos caminhoneiros que participou nos contou que um caminhão faz no máximo dois quilômetros por litro e que da forma que está é prejuízo pegar um frete.

Lembrando que essa alta nos preços é fruto de uma política da Petrobras para elevar o preço ao patamar das importadas e assim facilitar a livre concorrência. Um benefício para as multinacionais e um maleficio para nós que pagamos o preço.

Essa alta nos combustíveis é uma bomba relógio, é questão de tempo para os fretes subirem, a conta ser repassada para o consumidor através dos produtos transportados e a inflação tornar-se descontrolada, com o dólar no teto, poderemos entrar numa crise sem precedentes com preços descontrolados e inflação violenta.

Por isso precisamos compreender e nos unir por um bem maior e comum!

Ed Santos

Aqui a notícia é fato!

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