O senador Tucano depois de se tornar réu por corrupção tem outras propinas reveladas
A situação do senador Aécio Neves (PSDB-MG) ficou ainda mais complicada nesta sexta-feira; um depoimento do empresário Joesley Batsita, revelando que a JBS doou R$ 110 milhões ao político tucano para que, em contrapartida, ele facilitasse os negócios da empresa caso conseguisse se eleger presidente. Esse novo depoimento foi revelado pelos jornalistas Jailton Carvalho e Matheus Coutinho, em reportagem publicada no Globo.
Em outra denúncia, Joesley também disse que pagava uma mesada de R$ 50 mil por mês ao tucano .
O executivo Sérgio Andrade, acionista da empreiteira Andrade Gutierrez, tambem confirmou em depoimento à Polícia Federal na última terça-feira que um contrato de R$ 35 milhões firmado em 2010 entre a empreiteira e uma empresa de Alexandre Accioly tinha como objetivo repassar recursos ao senador tucano Aécio Neves (PSDB-MG).
Há cerca de seis meses, o colaborador Flávio Barra revelou que o repasse a Accioly, compadre e apontado como operador de Aécio, era referente a uma sociedade que nunca existiu de fato.
Segundo informações do jornal O Globo, Sérgio Andrade também confirmou o acerto feito entre a empreiteira mineira e a Odebrecht, citado na delação premiada de executivos do grupo baiano, entre eles o ex-presidente e herdeiro da companhia Marcelo Odebrecht.
Marcelo relatou a combinação de um pagamento de R$ 50 milhões a Aécio, sendo que R$ 30 milhões seriam repassados pela Odebrecht e R$ 20 pela Andrade Gutierrez.
Aécio Neves do PSDB já réu por decisão da primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de acordo denúncia da Procuradoria Geral da República contra o senador tucano por suposta prática de corrupção passiva e obstrução de Justiça.
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