Escolhida pelo PTB para ser sua ministra do Trabalho, a deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ), filha de Roberto Jefferson, presidente do partido, tem agora o nome envolvido em um novo escândalo.
Desta vez a deputada é alvo de um inquérito que apura suspeitas de tráfico de drogas e associação para o tráfico durante a campanha eleitoral de 2010, informa o Estadão.
Desta vez a deputada é alvo de um inquérito que apura suspeitas de tráfico de drogas e associação para o tráfico durante a campanha eleitoral de 2010, informa o Estadão.
A investigação foi enviada nesta sexta-feira, dia 2, à Procuradoria-Geral da República, em Brasília, porque Cristiane possui foro privilegiado.
Segundo as informações o inquérito também apura suposto envolvimento no caso do deputado estadual Marcus Vinicius (PTB), ex-cunhado da parlamentar, e três assessores dela na época. Eles são acusados de dar dinheiro a traficantes de Cavalcanti, bairro pobre da Zona Norte da cidade e uma das bases eleitorais da deputada. O procedimento foi aberto, inicialmente, pela Polícia Civil, após denúncias serem encaminhadas por e-mail à Ouvidoria da corporação. O Estado teve acesso ao teor do inquérito policial. Os nomes dos autores das denúncias foram preservados por motivo de segurança.
Sobre o envio dos autos para o Ministério Público Federal, o Ministério Público Estadual afirmou que “inúmeros inquéritos tramitam entre as delegacias” e o MP-RJ. A assessoria da Polícia Civil afirmou que o delegado Felipe Curi, titular da Delegacia de Combate às Drogas, disse na última semana, que o inquérito policial estava sob sigilo. Por esse motivo, não poderia responder a nenhuma pergunta da reportagem.
Cristiane Brasil foi nomeada ministra do Trabalho pelo presidente Michel Temer em 4 de janeiro. Quatro dias depois, contudo, a Justiça Federal do Rio de Janeiro suspendeu a posse, atendendo a um pedido segundo o qual a deputada feriu o princípio da moralidade por já ter sido condenada por dívidas trabalhistas.
Após perder vários recursos, a Advocacia Geral da União (AGU) recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que liberou a posse.
Mas, dois dias depois, a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, suspendeu novamente a posse, de maneira liminar, até tomar uma decisão definitiva sobre o assunto. Não há data marcada para o julgamento do caso.
Cristiane Brasil foi nomeada ministra do Trabalho pelo presidente Michel Temer em 4 de janeiro. Quatro dias depois, contudo, a Justiça Federal do Rio de Janeiro suspendeu a posse, atendendo a um pedido segundo o qual a deputada feriu o princípio da moralidade por já ter sido condenada por dívidas trabalhistas.
Após perder vários recursos, a Advocacia Geral da União (AGU) recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que liberou a posse.
Mas, dois dias depois, a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, suspendeu novamente a posse, de maneira liminar, até tomar uma decisão definitiva sobre o assunto. Não há data marcada para o julgamento do caso.
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