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Sesab alerta para os riscos do uso indiscriminado de antibióticos

A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) promove, em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Semana do Uso Racional de Antimicrobianos, de 13 a 19 de novembro. Nesse período, a secretaria reforçará o alerta para a população sobre os riscos do uso indiscriminado dos antibióticos.
Os antibióticos são necessários para combater as infecções, mas seu uso incorreto também pode piorar o quadro do paciente, criando bactérias com resistência antimicrobiana. Em alguns casos, o paciente para de se tratar com o antibiótico logo os sintomas da enfermidade passem, e não seguem o período de tratamento completo estipulado pelo médico.
Sem uma cura completa, os pacientes poderão voltar a adoecer de forma mais grave no futuro. Há casos também de utilizar o antibiótico indicado por algum amigo ou parente, mas que não é o ideal para combater o tipo específico de bactérias presente no organismo.
“Além da consequência individual, a utilização inadequada de antibióticos gera consequências para a população de um modo geral, seja com o aumento dos custos associados ao tratamento, como também o risco da população contrair esta mesma bactéria multirresistente”, alerta o farmacêutico Anderson de Oliveira, da Diretoria de Vigilância Sanitária e Ambiental (Divisa) da Sesab. “Esses microrganismos multirresistentes podem ser transmitido pelo ambiente ou de pessoa a pessoa”, completa.
Segundo o farmacêutico, há uma estimativa de 23 mil mortes por ano no Brasil ocasionadas por bactérias multiressistentes a antibióticos. Conforme estimativa do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), 10 milhões de pessoas morrerão por uso excessivo e descontrolado do medicamento. Para se ter uma ideia, esta cifra ultrapassará as mortes provocadas por câncer.
Um informe divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em setembro passado, revela uma grave falta de novos antibióticos em desenvolvimento para combater a crescente ameaça da resistência antimicrobiana.
A maioria das drogas que estão sendo desenvolvidas são modificações de classes existentes de antibióticos que oferecem soluções apenas no curto prazo. O relatório indica que existem poucas opções possíveis de tratamento para infecções resistentes a antibióticos identificadas pela OMS como as maiores ameaças para a saúde, incluindo a tuberculose resistente aos medicamentos, o que causa cerca de 250 mil mortes por ano.

Neto Oliveira

Aqui a notícia é fato!

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