O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta segunda-feira que "certamente" a nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, vai revisar procedimentos que vinham sendo adotados pelo antecessor, Rodrigo Janot, para evitar "erros e equívocos".
"Certamente haverá revisões, não vou dar opinião sobre isso, mas certamente a procuradora-geral vai fazer uma reanálise de todos os procedimentos que estão à sua disposição de maneira natural ou provocada para certamente evitar erros e equívocos que estavam se acumulando", disse a jornalistas.
O comentário de Mendes, desafeto declarado de Janot, foi feito em uma segunda agenda pública que ele teve na manhã desta segunda. Antes, ele esteve presente na cerimônia de posse de Raquel Dodge na Procuradoria-Geral da República (PGR).
Mas uma vez o ministro se coloca de forma parcial diante das decisões do do ex-procurado da República, segundo o ministro do STF, houve muitos "tumultos" e "desacertos" na gestão do ex-procurador-geral, citando o episódio da delação premiada dos executivos da J&F. Janot pediu que o acordo de dois colaboradores, Joesley Batista e Ricardo Saud,seja rescindido por omissão de informações.
Mendes afirmou que ocorreu na gestão passada uma certa trapalhada e perplexidade que resultaram em ineficiência do trabalho da PGR.
O ministro do STF disse ter a impressão de que Dodge vai dar continuidade ao trabalho de combate à corrupção, mas também colocará outros temas na agenda, como a defesa dos direitos humanos, a questão indígena e dos presos.
Para Mendes, que disse ter ficado "deveras impressionado" com o discurso dela, a nova procuradora-geral vai defender que as investigações sejam feitas dentro do devido processo legal.
"Esse era um dos questionamentos que havia e acho que ela deu uma boa resposta", avaliou o ministro mas como político de que como defensor das leis.
Mendes afirmou que ocorreu na gestão passada uma certa trapalhada e perplexidade que resultaram em ineficiência do trabalho da PGR.
O ministro do STF disse ter a impressão de que Dodge vai dar continuidade ao trabalho de combate à corrupção, mas também colocará outros temas na agenda, como a defesa dos direitos humanos, a questão indígena e dos presos.
Para Mendes, que disse ter ficado "deveras impressionado" com o discurso dela, a nova procuradora-geral vai defender que as investigações sejam feitas dentro do devido processo legal.
"Esse era um dos questionamentos que havia e acho que ela deu uma boa resposta", avaliou o ministro mas como político de que como defensor das leis.
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