A treinadora da seleção brasileira feminina Emily Lima foi demitida na manhã desta sexta-feira(22) 10 meses depois de sua oficialização como comandante da seleção feminina pelo presidente da CBF, Marco Polo del Nero. No encontro com o dirigente, a técnica foi comunicada do desligamento, mas sem uma justificativa maior para a saída. Ela comentou que o dirigente apenas colocou os resultados como maior problema, mas que outros fatores, por ele não revelados na conversa, foram decisivos para a troca no comando. Segundo informações os maus resultado resultou com a demissão da treinadora.
Durante o tempo que esteve no comando da seleção a tecnica teve duas derrotas em amistosos para a seleção da Australia (3 a 2 e 2 a 1). No
Torneio das Nações, em julho, nos Estados Unidos, empatou em 1 a 1 com o
Japão, perdeu para os EUA por 4 a 3 e para as australianas por 6 a 1.
No final de 2016, Emily venceu com a seleção o Torneio Internacional de
Manaus, vencendo a Itália na decisão. Em abril, derrotou a Bolívia.
Após a demissão, a treinadora fez questão de agradecer a oportunidade dada por Del Nero, mas lamentou que o distanciamento do dirigente em razão de outras funções teria feito com que ele tirasse conclusões baseado em outras opiniões. A técnica afirmou ainda que faltou suporte do coordenador de futebol feminino, Marco Aurélio Cunha, e que sabia que ele nunca teria sido a favor de sua contratação.
Em sua pagina em rede social Emily agradeceu:
"Gostaria de agradecer a CBF, ao Presidente Marco Polo Del Nero que pediu minha contratação, pela oportunidade de dirigir a seleção brasileira neste período de quase 1 ano. Quero agradecer as atletas, que enviaram uma carta ao mandatário da CBF, elogiando a nossa comissão e pedindo pela a permanência do nosso trabalho. Nos dedicamos muito para ajudar a modalidade no país. Trabalhamos muito para colocar em prática o futebol moderno e atualizado. Nosso trabalho é sério e diário. Um time só vai para a frente unido e infelizmente eu não tinha o respaldo do coordenador técnico. Meu jeito de trabalhar intensamente não era bem visto. Foi um período muito bom. Apliquei o que tenho de convicção para o trabalho e para a vida. Honestidade sempre. A justificativa da demissão já é conhecida por todos técnicos e técnicas do Brasil, os números. Na minha cabeça para evoluir é essencial atuar contra seleções mais fortes. Foi o que fiz. Foram 7 vitórias, 1 empate e 5 derrotas. Inclusive, não perdi para países abaixo do Brasil no ranking da Fifa. Seria péssimo. Isso não aconteceu no meu comando. Saio com o sentimento de dever cumprido. Abraços."
Para o lugar de Emily, Vadão está próximo de fechar o acordo com a CBF para seu retorno depois da saída no final de 2016. Faltam detalhes que serão definidos na próxima semana. Caso tudo seja fechado, ele já assume o comando com a missão de disputar a Copa América em abril e classificar o Brasil para Copa do Mundo de 2019 e Jogos Olímpicos de 2020.
Para o lugar de Emily, Vadão está próximo de fechar o acordo com a CBF para seu retorno depois da saída no final de 2016. Faltam detalhes que serão definidos na próxima semana. Caso tudo seja fechado, ele já assume o comando com a missão de disputar a Copa América em abril e classificar o Brasil para Copa do Mundo de 2019 e Jogos Olímpicos de 2020.
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