Mais de 1000
pessoas foi o saldo do numero de manifestantes que protestaram na última sexta
feira, na cidade de Jaguaquara contra medidas federais através da PEC do
congelamento do teto de investimentos públicos por 20 anos (PEC 241 agora 55/2016), o PL Escola Sem Partido
chamada pelos estudantes e professores de Lei da Mordaça, uma vez que visa proibir
discussões sobre pontos de vistas, fatos históricos e sociais nas escolas e a
Medida Provisória que mudou o currículo do ensino médio e retiram as
disciplinas de Artes, Educação Fisica e Filosofia, disciplinas que incentivam a
criatividade, a pratica esportiva e de atividades de saúde bem como os estudos
das correntes sociais e o desenvolvimento do pensamento critico.
A manifestação de
protesto convocada para Jaguaquara, principalmente através das redes sociais
com predominância entre os participantes, dos jovens estudantes de escolas
públicas do município, teve a concentração inicial na Praça JJ – Seabra,
recebendo adesões de pessoas durante o protesto. Lideranças da APLB/Sindicato e
do Sindicato dos Servidores Públicas Municipais/SINDSERJ fizeram a parte de
conscientização contra as referidas medidas. Políticos locais também foram
criticados pela ausência, uma vez que estas medidas atingirão a todos desde
pequenos e médios empresários, políticos das cidades pequenas e a sociedade no
geral.
Na tarde os
protestos foram no Entroncamento de Jaguaquara. Mais de 300 pessoas
participaram da marcha, que apesar de uma chuva que caiu justo quando o
movimento iniciava, não desistiram e percorreram da Praça do Jardim Principal e
a Avenida Presidente Médice, no centro do distrito. Os manifestantes
protestaram contra a PEC, a Lei do Mordaça ou escola sem partido e a MP da
Educação, além de gritos de #ForaTemer. Estudantes da rede municipal e
estadual, professores e pessoas da comunidade desfilaram com cartazes e palavras
de ordem. Nossa reportagem esteve presente e conversou com manifestantes que
expressaram os motivos pelo qual estavam a protestar... A presidenta da APLB
Jaguaquara Wilma Martins fez um pronunciamento com detalhes das medidas
federais adotadas e por adotar, que afetará a todos.
Ela também comentou com agente sobre os objetivos do protesto.
Itiruçu também não
ficou fora dos protestos da última sexta. Um ônibus com cerca de 30 pessoas,
entre pessoas da comunidade, professores e estudantes, saiu da Praça da Feira
com destino a Jequié, onde participaram também de manifesto contra Temer e suas
medidas.
Logo publicaremos os áudios aqui.
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