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Desastres naturais levam anualmente 26 milhões de pessoas à pobreza


Os desastres naturais atiram para a pobreza 26 milhões de pessoas todos os anos e provocam perdas anuais de 520 mil milhões de dólares no consumo, revela relatório publicado hoje (14) pelo Banco Mundial.
Intitulado "Inquebrável: Construir a Resiliência dos Pobres Perante Desastres Naturais", o relatório do Banco Mundial e da Instituição Global para a Redução de Desastres e Recuperação (GFDRR) avisa que o impacto humano e econômico dos fenômenos climáticos extremos é muito mais devastador do que se pensava.
"Os choques climáticos severos ameaçam fazer reverter décadas de progressos contra a pobreza", disse o presidente do Grupo Banco Mundial, Jim Yong Kim, citado em um comunicado da instituição.
"As tempestades, as inundações e as secas têm graves consequências humanas e econômicas, com os pobres pagando, muitas vezes, o preço mais elevado. Construir resiliência aos desastres não só faz sentido em termos econômicos, como é um imperativo moral", acrescentou.

O relatório analisa os efeitos dos fenômenos climáticos extremos em duas medidas: as perdas patrimoniais e as perdas no bem-estar, o que permite avaliar melhor os danos para os pobres, já que "perdas de um dólar não significam o mesmo para uma pessoa rica do que para uma pessoa pobre".
Em todos os 117 países estudados, escrevem os autores, o efeito dos extremos climáticos no bem-estar, medido em perdas no consumo, é maior do que nas perdas patrimoniais.
Uma vez que os efeitos dos desastres naturais afetam desproporcionadamente os pobres, que têm uma capacidade limitada para lidar com eles, o relatório estima que o impacto no bem-estar nesses países seja equivalente a perdas no consumo de 520 mil milhões de dólares por ano. A estimativa ultrapassa todas as previsões anteriores em até 60%.
Os investigadores exemplificam que, se fosse possível evitar todos os desastres naturais em oito países estudados, o número de pessoas na pobreza extrema - que vivem com menos de um dólar por dia - cairia em 26 milhões.

O relatório avalia, pela primeira vez, os benefícios de intervenções que permitam aumentar a resiliência nos países estudados, incluindo sistemas de alerta, acesso melhorado à banca pessoal, políticas de seguros, e sistemas de proteção social que permitam ajudar as pessoas a responder e a recuperar melhor dos choques.
Combinadas, estas medidas ajudariam os países e as comunidades a pouparem 100 mil milhões de dólares por ano e a reduzirem o impacto dos desastres no bem-estar em 20%.
"Os países enfrentam um número crescente de choques inesperados como resultado das alterações climáticas", disse Stephane Hallegatte, economista da GFDRR, acrescentando que "os pobres precisam de proteção social e financeira contra os desastres que não podem ser evitados".
"Com as políticas que sabemos serem eficazes, temos a oportunidade de evitar que milhões de pessoas caiam na pobreza", concluiu.
Informações da Agência Lusa

Neto Oliveira

Aqui a notícia é fato!

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