18 pessoas morreram em um acidente envolvendo um ônibus que transportava estudantes universitários em São Paulo, na rodovia Mogi-Bertioga, na madrugada desta quinta-feira (9) por volta das 22h50. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, o motorista está entre os mortos.
O ônibus voltava da cidade de Mogi das Cruzes, sentido São Sebastião, no litoral norte do estado, quando o motorista perdeu o controle do veículo em um trecho de curva que segundo informações o trecho da estrada é de declive e tem pouca iluminação. O ônibus tombou e se deslocou após o impacto até uma vala, onde bateu em uma grande pedra. O coletivo ficou totalmente destruído, com peças automotivas e objetos dos estudantes espalhados pela pista.
Segundo o
delegado Fábio Pierre, não estava chovendo na hora do desastre, mas o
veículo foi violentamente arrastado. Ao tombar, ficando com as rodas
para cima, o veículo teve toda a parte do teto destruída, inclusive a
cabine. “A maioria das vítimas sofreu contusões muito sérias na cabeça”,
ressaltou o delegado.
O veículo pertence à empresa União do Litoral e integra uma frota dos seis ônibus disponibilizados pela prefeitura de São Sebastião disponibiliza diariamente para levar e trazer moradores da cidade que estudam em universidades de Mogi das Cruzes. Ao menos 17 equipes do Corpo de Bombeiros e 57 homens trabalharam durante toda a madrugada.
O reconhecimento dos corpos terminou por volta das 19h desta quinta-feira (9) a identificação
das 18 vítimas fatais do acidente . Os trabalhos foram realizados no Instituto
Médico-Legal (IML) de Guarujá, no litoral paulista. A confirmação da
identidade dos mortos no desastre foi feita pela checagem das impressões
digitais.
A maior parte dos corpos já seguiu para São Sebastião, onde serão feitos três velórios coletivos. Os restos mortais de três das vítimas serão enviados para outros municípios.
A maior parte dos corpos já seguiu para São Sebastião, onde serão feitos três velórios coletivos. Os restos mortais de três das vítimas serão enviados para outros municípios.
Os parentes das vítimas passaram todo o
dia no IML, realizando os trâmites de identificação e emissão dos
atestados de óbito. As prefeituras de São Sebastião e Guarujá e a
Polícia Civil uniram esforços para acelerar e facilitar os processos.
Mães, pais e irmãos dos estudantes mortos estavam muito abalados com o ocorrido. A maior parte das vítimas tinha entre 19 e 22 anos.
Mães, pais e irmãos dos estudantes mortos estavam muito abalados com o ocorrido. A maior parte das vítimas tinha entre 19 e 22 anos.
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