O Aedes aegypti, quem diria, tem um lado bom. Pesquisadores da USP encontraram na saliva do mosquito transmissor dos vírus da dengue, da zika e da chikungunya substâncias anti-inflamatórias capazes de controlar a imunidade e tratar doenças intestinais, como a colite ulcerativa em roedores.
O estudo experimental, realizado na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP em Ribeirão Preto, resultou em tese de doutorado e artigo publicado na revista científica "International Immunopharmacology".
Agora, os pesquisadores tentam identificar quais são as moléculas da saliva que têm essa ação terapêutica. Segundo a imunologista Cristina Cardoso, que orientou o trabalho, na saliva do aedes existe um "coquetel" de substâncias que ainda estão sendo identificadas. A ideia é extrair essas moléculas específicas, sintetizá-las em laboratório para então estudá-las em ensaios clínicos (humanos).
O estudo experimental, realizado na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP em Ribeirão Preto, resultou em tese de doutorado e artigo publicado na revista científica "International Immunopharmacology".
Agora, os pesquisadores tentam identificar quais são as moléculas da saliva que têm essa ação terapêutica. Segundo a imunologista Cristina Cardoso, que orientou o trabalho, na saliva do aedes existe um "coquetel" de substâncias que ainda estão sendo identificadas. A ideia é extrair essas moléculas específicas, sintetizá-las em laboratório para então estudá-las em ensaios clínicos (humanos).
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