Com inusitada antecipação, os fatos se desenham no sentido da participação do presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo, na chapa majoritária governista nas eleições de 2018.
O governador Rui Costa, que "comandará" o processo, como se dizia nas antigas sucessões presidenciais no regime militar, já deu numerosas demonstrações de que seu estilo é diferente do de seu antecessor, Jaques Wagner.
Pouco afeito à acomodação, deixa, por exemplo, que briguem livremente seu secretário da Saúde, Fábio Vilas-Boas, e o ex Jorge Solla, dos dois governos Wagner, hoje deputado federal.
Ao deixar de ir a Brasília para a posse do ministro da Justiça indicado por Wagner, preferindo a solenidade de filiação de Marcelo Nilo ao PSL, Rui deixa claro o contato que ele quer estreitar.
Por outro lado, os deputados ligados a Nilo na Assembleia Legislativa não são apenas os seis que com ele formam a bancada do seu novo partido.
Na verdade, a eterna presidência da Casa, que exerce desde 2007, dá a medida da força de Nilo, com a qual Rui Costa precisa contar nestes três anos, especialmente num cenário que se prenuncia crítico.
Rui também, sem bairrismo, conhece os meandros da baianidade muito mais que Wagner, que, embora diga "repare" igualzinho a Gilberto Gil, está longe de captá-la integralmente.
Em suma, a afinidade entre o governador e o presidente da Assembleia, que neste exato momento estão juntinhos do outro lado do mundo, só tende a crescer. Tudo indica que restará apenas uma vaga ao Senado para muitos pretendentes.
O governador Rui Costa, que "comandará" o processo, como se dizia nas antigas sucessões presidenciais no regime militar, já deu numerosas demonstrações de que seu estilo é diferente do de seu antecessor, Jaques Wagner.
Pouco afeito à acomodação, deixa, por exemplo, que briguem livremente seu secretário da Saúde, Fábio Vilas-Boas, e o ex Jorge Solla, dos dois governos Wagner, hoje deputado federal.
Ao deixar de ir a Brasília para a posse do ministro da Justiça indicado por Wagner, preferindo a solenidade de filiação de Marcelo Nilo ao PSL, Rui deixa claro o contato que ele quer estreitar.
Por outro lado, os deputados ligados a Nilo na Assembleia Legislativa não são apenas os seis que com ele formam a bancada do seu novo partido.
Na verdade, a eterna presidência da Casa, que exerce desde 2007, dá a medida da força de Nilo, com a qual Rui Costa precisa contar nestes três anos, especialmente num cenário que se prenuncia crítico.
Rui também, sem bairrismo, conhece os meandros da baianidade muito mais que Wagner, que, embora diga "repare" igualzinho a Gilberto Gil, está longe de captá-la integralmente.
Em suma, a afinidade entre o governador e o presidente da Assembleia, que neste exato momento estão juntinhos do outro lado do mundo, só tende a crescer. Tudo indica que restará apenas uma vaga ao Senado para muitos pretendentes.
(Por Escrito)
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