Quatro jovens, após serem abordados por policiais militares em uma Blitz no Rio de Janeiro, na ultima sexta-feira (25) na comunidade de Santo Amaro, quando retornavam de uma festa, denunciaram na 6ª DP (Cidade Nova) que foram queimados e roubados, e um deles contou que foi obrigado a praticar sexo oral em um amigo enquanto eram filmados por PMs da UPP Coroa, Fallet e Fogueteiro.
Segundo reportagem do jornal O Dia, um dos adolescentes de penas 17 anos de idade, falou que teve os testículos queimados e foi obrigado a fazer sexo oral em um dos amigos enquanto o PM filmava a ação e ria.
“Abordaram a gente de forma agressiva, esquentaram a faca e cortaram a gente. Queimaram o cabelo dele (jovem de 17), obrigaram dois amigos a fazerem um vídeo explícito. Gravaram rindo e xingando. Falaram que quando pegarem a gente na rua de novo vão matar. Tudo porque a gente estava sem capacete na moto. Eles alegaram que estavam com raiva por estarem de serviço no Natal”, disse o rapaz de 23 anos. Uma das vítimas tem 13 anos.
Todas as vítimas foram encaminhadas ao Instituto Médico Legal (IML para a realização de exames de corpo de delito.
A Polícia Civil apreendeu as armas dos oito policiais, que serão periciadas pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli, da Polícia Civil. Os investigadores buscam na região do Rio Comprido imagens de câmeras de seguranças das edificações vizinhas ao ponto onde teriam ocorrido as torturas.
De acordo com a PM, o comando da UPP onde trabalham os policiais acusados determinou a eles que se apresentassem à delegacia. Após os depoimentos, foram presos administrativamente. Os nomes dos policiais não foram divulgados.
Parentes das vítimas que estiveram na delegacia disseram temer pela vida dos rapazes, já que os PMs, antes de soltá-los, ameaçaram matá-los caso os denunciassem ou à Polícia Civil ou à Corregedoria da PM.
A Polícia Civil apreendeu as armas dos oito policiais, que serão periciadas pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli, da Polícia Civil. Os investigadores buscam na região do Rio Comprido imagens de câmeras de seguranças das edificações vizinhas ao ponto onde teriam ocorrido as torturas.
De acordo com a PM, o comando da UPP onde trabalham os policiais acusados determinou a eles que se apresentassem à delegacia. Após os depoimentos, foram presos administrativamente. Os nomes dos policiais não foram divulgados.
Parentes das vítimas que estiveram na delegacia disseram temer pela vida dos rapazes, já que os PMs, antes de soltá-los, ameaçaram matá-los caso os denunciassem ou à Polícia Civil ou à Corregedoria da PM.
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