O mesmo aconteceu em Belém: Jesus deixou de ser o Deus-menino e passou a ser o Deus-homem; os magos voltaram para o oriente; os pastores para os campos e a estrela deixou de iluminar os céus.
A imagem estática do presépio deu lugar a histórica dinâmica e viva da redenção da humanidade.
Mas, basta ler os evangelhos, para perceber que aqueles que estiveram com o menino Jesus nunca mais foram os mesmos...
Os magos, divinamente avisados, não voltaram ao palácio de Herodes. Aprenderam que a sujeira de uma estrebaria é mais limpa do que a sujeira de um palácio (Mateus 2:12);
Os pastores voltaram para os campos louvando ao Senhor. Descobriram que, apesar de ignorados pela religião, eram alvos do amor de Deus (Lucas 2:20);
Maria, aquela que antes perguntava “como será”, recebeu provas de que para Deus não há impossíveis (Lucas 1:37).
Em dezembro do próximo ano as lâmpadas serão novamente ligadas, as árvores novamente armadas, virão novas caixas, novos presentes... E você?
Ainda será o mesmo?
Muitas vezes o “depois da festa” é o mais importante da celebração. Assim é com o casamento, com a formatura, com o nascimento, assim é com a vida.
Lembrar-se de Deus, dos amigos, da família, ajudar o necessitado, alimentar o faminto, perdoar quem nos ofendeu, visitar um templo... São atitudes que precisam ser cultivadas durante todo o tempo.
Por tudo isto, quero desejar a todos um Feliz (depois do) Natal!
Texto (Pr. Roberto Amorim de Menezes)
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