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Cerca de 180 milhões de baterias de celular são descartadas no Brasil


Diante dos prejuízos ambientais e à saúde humana a Resolução n.º 257, de 30 de junho de 1999, estabelece regras para o gerenciamento ambientalmente correto dos resíduos gerados após o consumo destes produtos. Esta resolução se se aplica às pilhas, baterias chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos e produtos eletro-eletrônicos que as contenham integradas em sua estrutura de forma não substituível. Estes produtos devem ser devidamente descartados e encaminhados para o processo de reciclagem ou serem entregues pelos usuários aos fabricantes ou aos importadores ou aos distribuidores. No município de Itiruçu existe uma demanda expressiva de usuários de celulares que devem estar conscientes do impacto ambiental que as baterias pode causa. Os usuários devem entrega as baterias usadas em qualquer uma Assistência Técnica Autorizada. Mas o que seria viável era a implantação de uma coleta seletiva de lixo no município onde evitaria não só as baterias e pilhas mais outros objetos nocivos ao meio ambiente de serem jogados em terrenos baldios, margens de nascentes e nas poucas matas que ainda nos resta. O tempo de degradação de pilhas  de 100 a 500 anos e os metais pesados são infinitos.
"Cerca de 180 milhões de baterias de celular são descartadas todos os anos no Brasil", diz Roberto Ziccardi, da ong Antena Verde. O problema de tudo isso ir parar no lixo comum é a contaminação por metais pesados. A composição química das baterias varia muito, mas a mais nociva é a feita de níquel e cádmio (Ni-Cd). "São metais tóxicos, que têm efeito cumulativo e podem provocar câncer", diz Denise Espinosa, professora do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da USP. Essas baterias, quando em contato com o solo, poluem os lençóis freáticos, cuja água contaminada pode ser usada na irrigação de lavouras e, assim, ser ingerida por tabela por quem come os vegetais. Por isso, a produção e a comercialização das baterias de Ni-Cd foram restringidas. Assim, a maior parte das baterias de celular não é tóxica - como as feitas de íons de lítio e NiMH (hidreto metálico de níquel), que hoje equipam a maior parte dos aparelhos. Na reciclagem, as baterias Ni-Cd são trituradas e aquecidas em um forno a 900°C. O cádmio é recuperado na forma de vapor e aproveitado na confecção de novas baterias de celular. Já o níquel é reutilizado na produção de aço inoxidável.

Neto Oliveira

Aqui a notícia é fato!

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