No vídeo que mostra a decapitação do jornalista americano James Foley, um terrorista afirma que a execução é uma retaliação aos ataques aéreos do Exército americano contra o Estado Islâmico. Na verdade, até recentemente, o que os selvagens queriam mesmo era dinheiro. O grupo exigia o pagamento de 132,5 milhões de dólares (quase 300 milhões de reais) para libertar Foley. A informação tem como fonte familiares do jornalista, ex-reféns dos terroristas e também representantes de uma empresa para a qual o americano prestava serviços.
Os Estados Unidos, ao contrário de vários países europeus que já destinaram milhões ao terror, por meio de resgates pagos , recusou-se a pagar, informou o jornal The New York Times. Em reportagem publicada no final de julho, o NYT afirmou que governos europeus, mesmo negando oficialmente o pagamento de resgates, destinaram pelo menos 125 milhões de dólares (282 milhões de reais) para a libertação de reféns desde 2008, sendo que 66 milhões de dólares (149 milhões de reais) haviam sido entregues a grupos terroristas apenas em 2013. O texto destaca que o sequestro de cidadãos europeus tornou-se uma das principais fontes de recursos para a Al Qaeda e seus afiliados.
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